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Assaí (ASAI3): lucro líquido de R$ 319 milhões no 2T22, alta de 4,6%

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O Assaí registrou lucro líquido de R$ 319 milhões no segundo trimestre deste ano, o que representa alta de 4,6% em relação ao mesmo período de 2021.

Os resultados são comparados com os números de um ano atrás, excluindo os R$ 62 milhões em créditos fiscais reconhecidos à época. Eram R$ 40 milhões na linha da Receita Líquida e R$ 22 milhões no resultado financeiro decorrente de atualização monetária.

O resultado, de acordo com a empresa, foi em parte impulsionado por um maior volume de vendas e pelo recuo dos preços das commodities atrelados ao aumento de juros, promovido por bancos centrais ao redor do mundo para conter a alta inflação — cenário complexo que continua dando indícios de que uma recessão global pode estar se aproximando.

Os últimos meses, marcados por incertezas no mercado e apertos monetários, foram bem mais favoráveis do que prejudiciais para o Assaí: de acordo com a companhia, o a empresa conseguiu controlar os custos que sempre pesaram no seu desempenho, abrindo a janela para o aumento do lucro e das margens.

A receita líquida somou R$ 13,291 bilhões no 2T22, alta de 33% na comparação com igual etapa de 2021; a projeção Refinitiv era de receita de R$ 13,22 bilhões.

Segundo Assaí, o crescimento da receita se deve à forte contribuição da expansão orgânica nos últimos 12 meses, com a abertura de 33 novas lojas, bem como pelo avanço das vendas ‘mesmas lojas’, com crescimento duplo-dígito de +14,7%, mesmo diante de significativa base de comparação (+9,2%).

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado, foi de R$ 978 milhões, avanço de 29,9%. Já a margem Ebitda ajustado atingiu 7,4% entre abril e junho, alta de 0,8 p.p. frente a margem registrada em 2T21, decorrente da estratégia comercial bem sucedida e maior diluição e controle das despesas mesmo diante da forte expansão.

O resultado superou as estimativas. A projeção do consenso Refinitiv era de um lucro de R$ 210 milhões para a companhia, enquanto a projeção para o Ebitda era de R$ 928 milhões.

De acordo com a empresa, o desempenho é resultado do forte volume de vendas, advindo da bem-sucedida estratégia comercial, e do maior controle de despesas, mesmo diante da expansão acelerada e do contexto de juros elevados que impactou o resultado financeiro.

O resultado financeiro líquido pós-IFRS16 no 2T22 foi de R$ 328 milhões, equivalente a 2,5% da receita líquida. A despesa financeira excluindo o efeito dos juros sobre passivo de arredamento totalizou R$ 221 milhões, correspondente a 1,7% da receita líquida.

As despesas com vendas, gerais e administrativas resultaram em 9,0% da receita líquida, com redução de 0,6 ponto percentual em relação ao segundo trimestre do ano anterior.

Esse controle de despesas alavancou o lucro operacional da companhia, que foi de R$ 978 milhões no segundo trimestre — alta de 30% em relação ao mesmo período de 2021— com uma margem de 7,4%.

O lucro bruto trimestral atingiu R$ 2,1 bilhões no período, com margem de 16,1% (vs. 16,8% no 2T21). Esse resultado é decorrente, principalmente, do impacto pontual das 33 aberturas ao longo dos últimos 12 meses e uma estratégia comercial efetiva e consistente durante o trimestre.

Durante o trimestre, os investimentos brutos totalizaram R$ 1,4 bilhão, referentes a 4 lojas orgânicas inauguradas no período e de mais de 50 lojas em obras, das quais 4 orgânicas e as demais referentes às conversões de hipermercado.

Ao final do trimestre, a alavancagem da companhia, representada pela relação dívida líquida sobre o Ebitda ajustado, atingiu 2,72 vezes. A empresa afirma que o montante está de acordo com o previsto e é decorrente do elevado nível de investimentos nos últimos 12 meses, principalmente, com as aberturas de novas lojas e conversões dos pontos adquiridos de Extra.

No trimestre, a dívida bruta totalizou R$ 11,2 bilhões, o que compreende as captações realizadas nos últimos 12 meses para arcar com os pontos comerciais de hipermercados adquiridos. O custo da dívida é de aproximadamente CDI+1,5% e prazo médio de cerca de 4 anos.

“A expectativa da companhia é de uma rápida desalavancagem em função do cronograma de aberturas, atingindo patamares inferiores a 2 vezes o Ebitda em 2023”, segundo o balanço divulgado pelo Assaí A lógica é que no segundo trimestre deste ano a companhia lidou com os custos da expansão inorgânica sem ter a receita das lojas. Com as aberturas, a expectativa é que isso se normalize.

Os resultados do Assaí (BOV:ASAI3) referentes suas operações do segundo trimestre de 2022 foram divulgados no dia 27/07/2022. Confira o Press Release completo!

Teleconferência

A projeção atual do Assaí é de abertura de 52 lojas em 2022. Porém, em teleconferência, Belmiro Gomes, CEO da empresa, a definiu como conservadora e espera poder entregar ainda mais pontos no ano

A companhia já havia comunicado que seriam “ao menos 52 lojas”, mas sem dar detalhes sobre a estimativa. Se confirmado, será o recorde de aberturas de pontos pelo Assaí em um ano, ultrapassando as 28 no passado.

Das 52 lojas previstas, 40 fazem parte do plano de conversão de 70 Extra Hiper em Assaí, no âmbito de transação anunciada no ano passado com o GPA (PCAR3), que saiu do negócio de hipermercados e vendeu parte das estruturas à rede de atacarejo.

Duas dessas conversões já foram entregues e estão operando. Gomes disse que a alta da inflação, bem como fatores como a elevação do valor do Auxílio Brasil, tornam “a conjuntura atual mais favorável ao atacarejo do que no ano passado”, quando o Assaí acertou a compra de pontos do GPA, disse ele em conferência com analistas. Assim, segundo ele, as perspectivas para as novas lojas são melhores atualmente do que as projetadas inicialmente.

 

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