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CSN (CSNA3): lucro líquido consolidado de R$ 369,3 milhões no 2T22, queda de 93,3%

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A CSN registrou queda de 93,3% no lucro líquido consolidado do segundo trimestre na comparação anual, para R$ 369,3 milhões. Já o lucro líquido atribuído aos acionistas controladores somou R$ 197,3 milhões, queda de 96% contra um ano antes.

A companhia afirma que o lucro foi impactado pelo ajuste do preço do Platts, parcialmente compensado pelo sólido resultado da siderurgia e pelo resultado recorde de cimentos.

A receita líquida ficou em R$ 10,566 bilhões, queda de 31% em um ano e de 10% em relação ao primeiro trimestre.

“Esse resultado da receita é consequência, principalmente, dos ajustes negativos do preço do Platts no segmento de mineração que acabou por compensar o maior volume de vendas verificado no período”, comenta a CSN.

Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização –chegou a R$ 3,262 bilhões, queda de 60% em um ano e de 31% na comparação com o primeiro trimestre. A margem Ebitda foi de 29,7%, o que representa uma contração de 9,2 pontos porcentuais em relação ao trimestre anterior.

As vendas de aço recuaram 17% na base anual, ficando em 1,06 milhão de toneladas, mesmo número de recuo do minério, com 7,5 milhões de toneladas comercializadas.

A produção de minério de ferro somou 8.283 mil toneladas no 2T22, o que representa um aumento de 29% em relação ao 1T22, como resultado da melhora da produção com a diminuição dos impactos dos volumes de chuva no período.

O custo dos produtos vendidos (CPV) totalizou R$ 7.560 milhões no 2T22, o que representa um aumento de 3,7% em relação ao 1T22, como resultado das altas históricas de preços de algumas matérias-primas como o carvão e o coque, além de maiores custos de movimentação da frota na mina e nas operações de siderurgia, com a alta dos combustíveis.

Com esse cenário, a companhia ainda aumentou a previsão do custo caixa C1 do minério de ferro em 2022 de US$ 18 por tonelada para algo entre US$ 20 e US$ 22 por tonelada – sendo que este foi de US$ 24,3 no segundo trimestre. Ao mesmo tempo, fixou o guidance de produção de minério para um número em 36 milhões e 38 milhões de toneladas.

O resultado financeiro foi negativo em R$ 890 milhões, ante déficit de R$ 340 milhões do mesmo trimestre de 2021. “Consequência da variação cambial, mas parcialmente compensado pela desvalorização das ações da Usiminas”, comenta a companhia.

As despesas com vendas, gerais e administrativas totalizaram R$ 651 milhões, patamar 10,8% superior ao registrado no 1T22, como consequência da maior atividade comercial observada no período para os segmentos de mineração e cimentos, gerando uma maior despesa com fretes, potencializado ainda pelo aumento da rota C3 no trimestre.

O grupo de outras receitas e despesas operacionais foi negativo em R$ 638 milhões no 2T22, como resultado, principalmente, das operações de hedge accounting de fluxo de caixa que totalizaram R$ 342 milhões no período.

Em 30/06/2022, a dívida líquida consolidada atingiu R$ 21.034 milhões, com a manutenção de um caixa elevado da Companhia, e com o indicador de alavancagem medido pela relação Dívida Líquida/EBITDA atingindo 1,31x. Esse aumento da alavancagem é consequência da variação cambial e dos desembolsos realizados no período, como o pagamento de dividendos e JCP, além da aquisição das PCHs Santa Ana e Sacre.

⇒ Investimentos

Foram investidos um total de R$ 838 milhões no 2T22, um aumento de 20% contra o trimestre anterior, como resultado do avanço nos projetos de expansão da mineração, com os de Itabirito, filtragem de rejeito e de expansão do porto, além de reparos nas operações de siderurgia e nas baterias de coque da UPV.

Os resultados da CSN (BOV:CSNA3) referente suas operações do segundo trimestre de 2022 foram divulgados no dia 16/08/2022. Confira o Press Release completo!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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