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Itaú Unibanco (ITUB4): lucro líquido recorrente de R$ 8,079 bilhões, alta de 19,2%

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Itaú Unibanco registrou lucro líquido recorrente gerencial de R$ 8,079 bilhões, uma alta de 19,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o maior banco da América Latina aumentou o lucro em 5,2%.

O consenso Refinitiv projetava um lucro líquido de R$ 8,11 bilhões, após registrar um  lucro recorrente gerencial de R$ 6,779 bilhões no mesmo período do ano passado. A cifra, portanto, cresceu 19,17% entre os períodos. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o lucro cresceu 5,2%.

O retorno recorrente gerencial sobre patrimônio líquido (ROE) do Itaú cresceu de 20,8% no segundo trimestre para 21% no terceiro trimestre.

O custo do crédito cresceu e chegou a R$ 8,0 bilhões, por conta das maiores despesas nos negócios de varejo no Brasil, relacionado ao crescimento contínuo da carteira de crédito, assim como também por um mix de crescimento mais concentrado em carteiras de crédito ao consumo.

A carteira de crédito do banco cresceu 2,5%na comparação com o segundo trimestre, para R$ 1,111 trilhão.

A carteira de pessoas físicas cresceu 3,4% no trimestre e 27,0% em 12 meses. O crescimento foi impulsionado principalmente pelos aumentos de 6,8% em crédito pessoal; 5,7% em crédito imobiliário; e 2,3% em crédito consignado.

A carteira de pessoas jurídicas cresceu 1,9% no trimestre e 13,8% em 12 meses. Na comparação anual ocorreram movimentos importantes em crédito imobiliário; financiamentos a exportação e importação; e crédito rural, em função do aumento da estrutura comercial.

A carteira expandida chegou a R$ 1,111 trilhão, com alta de 2,5% no trimestre e de 15,5% em um ano. A margem financeira gerencial foi de R$ 23,901 bilhões, alta trimestral de 5,6% e anual de 22,5%.

A margem financeira gerencial total do banco foi de R$ 23,901 bilhões no terceiro trimestre, com alta de 22,5% em bases anuais. A margem financeira com clientes do banco cresceu 33% na mesma base de comparação, para R$ 23,385 bilhões. A margem financeira com mercado, por sua vez, continua pressionada, com um recuo de 73,2% em bases anuais, para R$ 516 milhões.

A receita de serviços ficou em R$ 10,410 bilhões, com queda trimestral de 0,8% e alta anual de 3,4%. Já as despesas administrativas ficaram em R$ 13,939 bilhões ao fim de setembro, com alta trimestral de 4,7% e anual de 8,7%. “O índice de eficiência (acumulado nos últimos 12 meses) melhorou 4,0 pontos percentuais em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior, refletindo ganhos de produtividade por meio do contínuo investimento em tecnologia e atingindo o melhor patamar da série histórica.”

As despesas não decorrentes de juros cresceram 4,7% na comparação trimestral, com maiores despesas de pessoal devido aos efeitos da negociação do acordo coletivo de trabalho.

A inadimplência ficou em 2,8%, ante 2,7% no segundo trimestre e 2,6% em um ano. A despesa com provisões para devedores duvidosos (PDD), por sua vez, ficou em R$ 8,275 bilhões no terceiro trimestre, com alta trimestral de 5,9% e anual de 49,8%.

Os ativos totais do Itaú chegaram a R$ 2,422 trilhões, um aumento de 12,4% em termos anuais, e de 5,6% em um trimestre. Segundo o banco, o crescimento em base anual se deve à compra de uma fatia adicional na XP, de 11,4%, realizada em abril, como parte do acordo original de investimentos do banco na corretora, de 2017.

Desde então, o Itaú vendeu uma parcela das ações para evitar ter de descontar essa participação de seus índices de capital. Ainda assim, o banco mantém o restante em seu balanço, e tem dito que vai vender as ações à medida que os preços de mercado forem atrativos.

O patrimônio líquido do Itaú, por sua vez, foi de R$ 157,175 bilhões, alta de 12,8% em 12 meses. Com isso, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) recorrente da instituição foi de 21%, um aumento de 1,3 ponto porcentual em um ano, e de 0,2 p.p. em três meses.

As captações no mercado aberto cresceram 23,4% e os recursos de aceites e emissão de títulos cresceram 13,9% (principalmente em captações de letras financeiras e de agronegócio, que cresceram 32,4% e 24,7%, respectivamente). Em 12 meses, esse crescimento foi de 76,4%. A redução das participações minoritárias nas subsidiárias deve-se ao aumento de participação no Itaú Chile para 65,62%, ocorrido em julho/22.

Os resultados do Itaú Unibanco (BOV:ITUB3) (BOV:ITUB4) referente o terceiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 10/11/2022. Confira o relatório de análise gerencial da operação!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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