A JD.com (NASDAQ:JD) registrou vendas mais altas no último trimestre, depois que os compradores continuaram gastando no segundo maior varejista online da China, apesar da crise econômica.
A JD.com Inc também é negociada na B3 através do ticker (BOV:JDCO34).
As vendas aumentaram 11% em relação ao ano anterior, para 243,5 bilhões de yuans (US$ 34,2 bilhões) no trimestre encerrado em setembro, informou a empresa em comunicado nesta sexta-feira. Isso se compara à previsão média de 243,1 bilhões de yuans de analistas consultados pela Bloomberg. A empresa com sede em Pequim registrou lucro líquido de 6 bilhões de yuans, melhorando em relação a uma perda de 2,8 bilhões de yuans no ano anterior com esforços de corte de custos.
JD e seu maior rival, o Alibaba Group Holding Ltd., estão enfrentando uma queda nos gastos devido à adesão da China a uma política Covid-Zero que sufocou a atividade econômica. O Alibaba registrou um prejuízo trimestral surpreendente, já que o crescimento estagnado da receita não conseguiu cobrir as baixas contábeis dos investimentos em tecnologia.
Fundada pelo bilionário Richard Liu, a JD evitou em grande parte um golpe direto da repressão de Pequim às maiores empresas de internet do país. Ele é visto como um beneficiário da condenação dos reguladores aos gastos desenfreados de crescimento a todo custo dos rivais.
“Embora permaneçam os ventos contrários macro, acreditamos que JD está bem posicionado para capturar um crescimento acelerado quando a economia se recuperar”, disseram analistas do Citigroup liderados por Alicia Yap em nota aos investidores antes do anúncio de lucros.
As ações de tecnologia chinesas subiram recentemente, quando o Partido Comunista relaxou algumas restrições da Covid e o presidente chinês Xi Jinping e o presidente dos EUA, Joe Biden, tiveram sua primeira reunião na cúpula do Grupo dos 20 em Bali nesta semana. As ações da JD listadas em Hong Kong subiram cerca de 50% este mês. Eles permanecem em queda de cerca de 20% este ano.
Por Bloomberg
