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Light (LIGT3): lucro líquido de R$ 7,9 milhões no 3T22, queda de 97,8%

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A Light registrou lucro líquido de R$ 7,9 milhões no terceiro trimestre de 2022, em queda de 97,8% sobre o lucro líquido de R$ 364,0 milhões do terceiro trimestre de 2021.

No terceiro trimestre de 2021, o resultado líquido da Distribuidora foi impactado pelo reconhecimento de efeito não-recorrente, no valor de R$ 539,9 milhões, decorrente de decisão do Superior Tribunal Federal (STF), que determinou a não incidência do IRPJ/CSLL sobre a atualização pela Selic nos casos de restituição de tributos pagos a maior.

A receita líquida, excluindo-se a receita de construção, foi de R$ 2,853 bilhões, 13,1% abaixo da registrada no 3T21.

ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ajustado da empresa no terceiro trimestre de 2022 alcançou R$ 525,6 milhões, uma queda de 27,2% em relação ao Ebitda de R$ 413,1 milhões no mesmo período do ano anterior.

Segundo a companhia, melhora foi devida, principalmente, à vigência da nova tarifa a partir do processo de Revisão Tarifária Periódica ocorrido em março/22, bem como à redução das perdas e à menor PECLD registrada.

A receita de clientes cativos e livres diminuiu em R$ 201,4 milhões (-8,0%) em relação ao 3T21 devido principalmente à redução do faturamento das bandeiras tarifárias, apesar da expansão de 2,3% do mercado faturado.

A Energia não-faturada encerrou com redução de R$ 16,5 milhões, como efeito das menores temperaturas verificadas no mês de setembro/22.

O resultado financeiro foi negativo em R$ 285 milhões no 3T22 vs. negativo em R$ 428,9 milhões no 3T21. Essa variação positiva se deve principalmente à maior rentabilidade das aplicações financeiras no 3T22 em virtude do aumento do CDI, bem como à despesa no 3T21 com o pré-pagamento dos bonds com vencimento em 2023 no valor de R$ 87,3 milhões.

O custo dos serviços prestados totalizou R$ 2,8 bilhões no 3t22, apresentando retração de -18,2% na comparação com o 3t21.

Os custos e despesas operacionais (sem depreciação e amortização e outras receitas/despesas operacionais) encerraram o 3T22 em R$66,6 milhões vs. R$102,9 milhões registrados no 3T21,

O capex total consolidado foi 9,8% superior ao realizado no 3T21 devido, principalmente, ao avanço do plano de combate às perdas, com a intensificação de atividades ligadas à Recuperação de Energia e Smart Grid.

No 3T22, a Light registrou fluxo de caixa operacional de R$ 569,4 milhões no consolidado, sendo R$ 470,2 milhões da Distribuidora e R$ 127,6 milhões da Geradora.

A dívida líquida consolidada no final do 3T22 era de R$ 8,729 bilhões, 2,3% acima da posição registrada no 2T22, de R$ 8,536 bilhões.

Com relação ao indicador Ebitda/Juros, a companhia encerrou o 3T22 no patamar de 3,11 vezes, acima do limite contratual mínimo de 2,0 vezes estabelecido nos contratos de dívida.

⇒ Operacionais

O mercado total de energia foi de 5.820 GWh, 116 GWh superior ao 3T21 (+2,0%). Esse resultado decorre principalmente do crescimento de 123 GWh (+52,5%) no consumo das concessionárias e de 56 GWh (+7,0%) na classe outros.

Esse resultado decorre principalmente do crescimento de 123 GWh (+52,5%) no consumo das concessionárias e de 56 GWh (+7,0%) na classe outros.

A migração de 275 clientes para o Mercado Livre totalizou 87 GWh e teve reflexos no consumo da classe cativa, que registrou uma redução de 140 GWh (-4,2%) no trimestre.

Por outro lado, essa queda foi compensada pelo aumento no consumo de uso de rede, que apresentou crescimento de 255 GWh em relação ao mesmo período de 2021.

A classe residencial apresentou volume de 1.719 GWh no 3T22, uma redução de 1,5% em relação ao mesmo trimestre de 2021. Essa variação pode ser atribuída, principalmente, à menor temperatura verificada no mês de setembro, apesar de a temperatura média do trimestre ter ficado em linha com o ano anterior (21,6oC vs. 21,7oC no 3T21).

A classe comercial, que responde por 27,1% da energia distribuída, ficou em linha com o 3T21 (-0,1%). Nessa classe, a companhia destaca o crescimento do mercado livre e, no mercado cativo, dos setores imobiliário e de educação. Em contrapartida, esses crescimentos foram compensados, ainda no mercado cativo, pelos setores saúde, postos de gasolina e supermercados, que registraram redução no período.

O mercado industrial no 3T22 apresentou contração de 2,7% na comparação com o 3T21, influenciado principalmente pelas empresas do setor de metalurgia e mineração.

As concessionárias no 3T22 tiveram um aumento de 52,5%. Esse resultado é consequência da redução de geração realizada nas áreas das concessionárias vizinhas, o que levou ao maior fluxo de energia da Light para elas.

O Mercado Livre, no 3T22, totalizou 2.057 GWh, representando 35,3% do mercado total da Distribuidora. A migração de clientes cativos para o mercado livre totalizou 87 GWh no 3T22. Vale destacar, no entanto, que essa migração é neutra para a margem da Companhia, uma vez que a energia continua sendo transportada pela concessionária, que é remunerada pela TUSD.

O volume comercializado foi de 722 MWm, representando uma redução de 2,3% em relação ao 3T21 (739 MWm). Essa variação é resultado da diminuição das operações de curto prazo, decorrente da menor necessidade de cobertura da Light Energia e da menor demanda no mercado.

O preço médio de venda (líquido de tributos) nesse período foi de R$208,9/MWh, representando uma redução de 16,0% em relação ao praticado no 3T21 (R$248,8/MWh).

Os resultados da Light (BOV:LIGT3) referente suas operações do terceiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 11/10/2022. Confira o Press Release completo!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney

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