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Rede D'or (RDOR3): lucro líquido consolidado de R$ 396,2 milhões no 3T22, alta de 5%

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A Rede D’Or registrou lucro líquido consolidado de R$ 396,2 milhões no terceiro trimestre, alta de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro líquido atribuído ao controlador totalizou R$ 375,2 milhões, avanço anual de 7%.

A receita líquida consolidada foi de R$ 6,063 bilhões no terceiro trimestre, aumento de 14,2% frente ao mesmo período do ano passado.

Em parte, a alta se dá acompanhando o avanço da receita líquida, que chegou a R$ 6,06 bilhões entre julho e setembro deste ano, alta de 14,2% na mesma comparação.

“O crescimento da receita líquida nas comparações anuais é resultado da sólida expansão das operações da companhia, com aumento no número de leitos e maior volume de pacientes e procedimentos cirúrgicos”, justifica a Rede D’Or no documento.

ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 1,508 bilhão, avanço anual de 20%. A margem Ebitda atingiu 24,9% contra 23,7% na mesma base de comparação, crescimento de 1,2 p.p.. Sob a base ajustada, o Ebitda chegou a R$ 1,657 bilhão, 9,4% maior que o registrado no terceiro trimestre de 2021.

“O resultado pode ser atribuído, principalmente, à sólida performance da receita, impulsionada pelo maior volume de pacientes-dia (+12,2%) e procedimentos cirúrgicos (+20,1%), pelos reajustes dos preços dos serviços prestados pela companhia, e pela otimização dos custos com materiais e medicamentos”, afirma a companhia em release de resultados divulgado há pouco ao mercado.

As despesas gerais e administrativas (compostas pelos gastos com pessoal. executivos, serviços de terceiros, etc) ficaram em R$ 253,8 milhões, subindo 10,9% – em parte também por conta da expansão no período. A companhia destaca, porém, que no acumulado do ano houve recuo desse número – com a Rede D’Or alterando algumas de suas bases administrativas após aquisições.

As despesas comerciais foram de R$5,2 milhões no 3T22, apresentando queda de 39,6% quando comparadas ao mesmo trimestre do ano anterior. No acumulado do ano, tais despesas totalizaram R$14,6 milhões, registrando queda de 32,4% em relação ao 9M21.

O resultado financeiro líquido no terceiro trimestre apresentou uma despesa de R$ 684,3 milhões, um aumento de 50,9% em comparação com o mesmo período de 2021, em razão do aumento do endividamento médio e maiores taxas de juros, acompanhando o movimento do CDI, segundo a companhia.

O lucro bruto atingiu R$1.507,2 milhões, registrando avanço de 20,5% em relação ao ano passado e 9,9% vs. 2T22. A margem bruta foi de 24,9% no trimestre, com avanços de 1,3 p.p. e 1,2 p.p. frente ao 3T21 e 2T22, respectivamente, em função dos esforços na linha de materiais e medicamentos.

Os custos dos serviços prestados, contudo, acompanharam em parte a receita, crescendo 12,3%, chegando a R$ 4,55 bilhões – explicado pelo aumento do volume de pacientes, do número de leitos e da expansão do negócios de oncologia. As aquisições feitas pela Rede D’Or também pesaram sobre o número.

O ticket médio, calculado a partir da receita bruta total e do número de pacientes-dia, apresentou evolução no 3T22 (R$9.708), 5,3% maior comparado ao número registrado no trimestre imediatamente anterior (R$9.224).

Comparado ao 3T21 (R$9.459), o indicador apresentou aumento de 2,6%, impulsionado principalmente pelo maior volume de reajustes dos contratos de prestação de serviços efetivados ao longo do terceiro trimestre.

O número de leitos em operação no 3T22 cresceu 9,7% sobre o 3T21, com ocupação média de 79,5%.

A taxa de ocupação dos leitos hospitalares da Rede D’Or atingiu 79,5% no 3T22, 1,1 p.p. acima da ocupação registrada no 3T21 e 4,5 p.p. superior ao 3T20. . Em comparação ao trimestre anterior, a taxa de ocupação apresentou queda de 3,1 p.p., seguindo a tendência sazonal histórica.

A tendência de crescimento da taxa de ocupação de leitos desde abril de 2020, quando foram registrados os menores níveis mensais recentes, ilustra a gradual recuperação no volume de pacientes, que voltaram a buscar as unidades de saúde conforme o estabelecimento de protocolos de segurança hospitalar para mitigar os riscos de contágio e evolução do conhecimento sobre a Covid-19.

O volume de pacientes-dia (internações) cresceu 12,2%, e o total de cirurgias realizadas nos hospitais da Companhia aumentou 20,1%, em comparação ao ano anterior.

O segmento de Oncologia da Companhia segue expandindo de forma acelerada, alcançando 60,1 mil tratamentos de infusões oncológicas no trimestre, acréscimo de 9,7% vs. 3T21.

Os investimentos (ex-M&A) atingiram R$616,2 milhões no trimestre, totalizando R$ 1.844,5 milhões no acumulado do ano, registrando alta de 24,0% frente ao 9M21, principalmente devido aos desembolsos relacionados aos projetos de expansão – incluindo o desenvolvimento das obras de projetos greenfield: Hospital Maternidade São Luiz Star, Hospital São Luiz Campinas, “Novo Barra” e a nova unidade em Guarulhos; além dos projetos brownfield: São Luiz Osasco, Clínica São Vicente, Hospital Vila Nova Star e Hospital São Rafael.

Os investimentos destinados à manutenção das operações da Companhia totalizaram R$76,1 milhões no 3T22, valor equivalente a 1,3% da receita líquida registrada no período (ante 2,0% no 3T21). No acumulado do ano, os investimentos de manutenção totalizaram R$324,5 milhões (1,9% da receita líquida). O montante dedicado à Fusões e Aquisições (M&A) somou R$977,7 milhões no acumulado do ano, queda de 70,9% frente ao mesmo período do ano anterior.

A Rede D’Or encerrou o trimestre com dívida líquida em R$ 15,214 bilhões, apresentando alta de 2,6% frente ao segundo trimestre de 2022.

Já o índice de alavancagem medido pela relação dívida líquida/Ebitda atingiu 2,8x ao final de setembro, abaixo dos 2,9x registrados no trimestre anterior. Na comparação anual, o indicador atual apresentou alta frente aos 2,5x registrados no terceiro trimestre de 2021.

Os resultados da Rede D’or (BOV:RDOR3) referente suas operações do terceiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 09/11/2022. Confira o Press Release completo!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney

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