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Tim (TIMS3): lucro líquido de R$ 448 milhões no 3T22, recuo de 54,9%

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A operadora TIM Brasil reportou lucro líquido de R$ 448 milhões no terceiro trimestre deste ano, queda de 54,9% em comparação ao mesmo período de 2021. Em termos normalizados, considerando a aquisição dos ativos da Oi Móvel, o lucro foi de R$ 473 milhões, recuo marginal de 0,1%.

A operadora teve uma ampliação forte do seu faturamento após a incorporação de clientes oriundos da rede móvel da Oi, cuja aquisição foi concluída no primeiro semestre; além da melhora da base já existente.

Ebtida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – normalizado cresceu 24,5% na comparação entre os mesmos períodos, chegando a R$ 2,697 bilhões. A margem Ebitda ficou estável em 48,1%.

A receita líquida foi de R$ 5,61 bilhões, alta de 24,4% na base anual – alta que, segundo a companhia, é explicada pelos resultados positivos dos segmentos pré e pós-pago e com a radiação de três meses de receitas decorrentes da aquisição dos ativos móveis da Oi.  No segmento do serviço móvel, o faturamento da tele avançou 25,8%, para R$ 5,15 bilhões.

A receita do serviço fixo cresceu 8,4%, para R$ 311 milhões. A receita da plataforma de clientes totalizou R$ 50 milhões, um crescimento de 32% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A Receita do Serviço Móvel alcançou R$ 5.154 milhões no 3T22, um aumento de 25,8% A/A, suportada pelas receitas geradas pela base móvel adquirida da Oi e pela performance dos segmentos Prépago e Pós-pago.

A base de clientes do serviço móvel da companhia avançou 33,3% contra igual intervalo do ano passado, totalizando 68,8 milhões de usuários. O segmento pré-pago da base móvel registrou alta de 34%, para 39,13 milhões de pessoas, enquanto o pós-pago cresceu 32,6%, para 29,65 milhões.

A receita média por usuário (ARPU, na sigla em inglês) Móvel atingiu R$ 24,9 (-5,8% A/A), impactado pelo efeito de diluição provocado pela adição dos clientes vindos da Oi.

A plataforma de clientes gerou uma receita de R$ 50 milhões no terceiro trimestre deste ano, representando um crescimento de 32% na comparação com o mesmo período do ano passado.

A linha de depreciação e amortização ficou negativa em R$ 1,880 bilhão, deterioração de 33,9%. Esta linha foi impactada, principalmente, pela incorporação dos ativos da Oi, entre eles antenas (sites).

Por outro lado, a companhia registrou um ganho de R$ 75 milhões na linha de imposto de renda (ante uma despesa de R$ 78 milhões um ano antes) graças ao uso de créditos fiscais e efeitos da distribuição de juros sobre o capital próprio.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 402 milhões no 3T22, apresentando uma melhora na performance vs. 2T22, devido, principalmente, a redução da atualização monetária das licenças das frequências do 5G, uma vez que a última parcela da EAF foi liquidada em maio, e pelo aumento dos juros capitalizados, em função da liquidação da segunda parcela da EAF e do aumento observado da taxa SELIC.

Os custos normalizados da operação aumentaram 25,%, totalizando R$ 2,714 bilhões. A companhia afirmou que ainda sente os efeitos da inflação, bem como os custos adicionais relativos a transação de compra da Oi Móvel.

O fluxo de caixa operacional livre da companhia foi de R$ 2,426 bilhões, melhora de 36,1% na mesma base de comparação anual.

A TIM totalizou 68,8 milhões de acessos móveis que, com o adicional dos clientes vindos da Oi Móvel, registrou aumento de 33,3% A/A, atingindo um market share de 26,6%.

A base Pós-paga reportou 29,7 milhões de acessos no 3T22 (+32,6% A/A), com a inclusão de acessos migrados da Oi Móvel. O mix do segmento na base total foi de 43%, mantando-se estável no comparativo anual.

O Pós-pago Humano (ex-M2M) registrou, ao final do trimestre, uma base de 24,9 milhões acessos (+36,4% A/A), considerando a inclusão dos acessos vindos da Oi Móvel.

A base de M2M atingiu 4,7 milhões acessos no 3T22, alta de 15,5% no comparativo anual, sendo impactada também pelos novos clientes recebidos da Oi.

Com a inclusão dos novos clientes vindos da Oi Móvel, a base Pré-paga fechou com 39,1 milhões de acessos ao final do 3T22, um aumento de 33,9% A/A.

Os investimentos (capex) da tele somaram R$ 978 milhões, alta de 9%. A maior parte dos aportes foram nas redes, seguidos por TI e outros. O aumento nos desembolsos já eram esperados pela operadora devido aos custos de integração dos ativos móveis da Oi, bem como os da implementação do 5G.

A TIM chegou ao fim do terceiro trimestre com dívida líquida de R$ 14,516 bilhões, o que representa uma baixa de 8,6% perante o segundo trimestre. Nesse período, a alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e o Ebitda normalizado) passou de 0,5x para 0,3x.

Os resultados da TIM (BOV:TIMS3) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2022 foram divulgados no dia 07/11/2022. Confira o Press release na íntegra!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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