A Fitch Ratings prevê que o aperto no crédito após o estresse nos bancos regionais nos Estados Unidos contribuirá para a desaceleração nos gastos do consumidor. A agência observa que sentimento e confiança do consumidor já estão enfraquecidos pela inflação.
O chefe de economia regional dos EUA da Fitch, Olu Sonola, diz que o dado relativamente forte dos gastos reais no primeiro trimestre mascara quedas mensais consecutivas em fevereiro em março, relacionadas à estagnação no consumo de serviços e do recuo no consumo de bens.
“Os gastos com habitação – quase 20% do total – continuarão a ser um “vento contrário”, afirmou Sonola.
A Fitch destaca ainda a diminuição, pela primeira vez desde 2009, do patrimônio líquido do consumidor em relação a 2022. A agência ainda prevê que o excesso de poupança, que apoiou os gastos durante e depois da pandemia deverá acabar até o 4º trimestre deste ano.