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PIB

OCDE: projeção do PIB do Brasil sobe para 1,7% em 2023

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A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revisou suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, aumentando suas projeções. Agora, espera-se um crescimento de 1,7% na economia brasileira este ano, em comparação com a estimativa anterior de 1% feita há apenas três meses. Para 2024, a projeção também foi ajustada para uma alta de 1,2%, em vez de 1,1% previsto em março.

O relatório anual da OCDE sobre perspectivas globais indica que o crescimento da economia brasileira ainda será inferior ao crescimento global estimado em 2,7% para este ano e 2,9% para o próximo ano. O Brasil também fica atrás de outros países em termos de crescimento econômico, como México (2,6%), Turquia (3,6%), Indonésia (4,7%), China (5,4%) e Índia (6 ,0%). No entanto, o Brasil supera a Argentina (-1,6%), Chile (-0,1%), Colômbia e Coreia do Sul (1,5%).

Segundo Jens Arnold, responsável pelo acompanhamento da economia brasileira na OCDE, dois eventos levaram à revisão das estimativas para o Brasil. Em primeiro lugar, a atividade económica cresceu 1,95% no primeiro trimestre, impulsionada pelo setor de serviços e pelo forte crescimento da produção agrícola. Além disso, espera-se que a produção agrícola tenha aceitado um novo recorde este ano, devido às condições climáticas aceitas.

No entanto, em termos de médio prazo, a OCDE vê uma economia brasileira retornando a níveis mais moderados de crescimento após uma forte recuperação pós-pandemia. Apesar de uma política fiscal expansionista, a expectativa é que a expansão da economia brasileira desacelere no próximo ano, com um menor crescimento da demanda doméstica. A projeção é que o consumo e o investimento das famílias continuarão desacelerando em 2023, devido a condições monetárias mais restritivas e ao aumento gradual do custo dos empréstimos. Além disso, espera-se que as exportações líquidas contribuam pouco para o crescimento, devido à demanda externa modesta e aos preços das commodities em queda.

A OCDE prevê que a política monetária permanecerá restritiva, com a taxa Selic mantida em 13,75% até pelo menos o terceiro trimestre, com possibilidade de redução dos juros a partir desse ponto. A política fiscal continuará expansionista por enquanto, mas espera-se que a consolidação gradual comece em 2024.

Nesse contexto, a OCDE destaca a importância contínua das reformas psicológicas para o Brasil. A entidade espera que a reforma tributária seja integrada este ano, pois isso poderia reduzir os custos de cumprimento das empresas, aumentar a produtividade e manter o crescimento. Além disso, o progresso na infraestrutura de transporte, água e saneamento também fortaleceria esses efeitos.

Para a OCDE, o aumento do benefício do programa Bolsa Família é uma medida direcionada aos mais necessitados e ajuda a reduzir a pobreza e a desigualdade. A entidade enfatiza a necessidade de combater o desmatamento ilegal e aproveitar o potencial do Brasil na geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis ​​para promover um crescimento mais sustentável.

Em termos globais, a OCDE avalia que o crescimento se estabilizou, mas a recuperação ainda é frágil e o sofrimento financeiro pioraram. O crescimento mundial continuará moderado, com uma diminuição gradual da sobrevivência. Os riscos estão inclinados para o lado negativo.

A entidade observa que alcançar um crescimento mais forte e sustentável é desafiadora. A margem centralizada persiste, os níveis de endividamento são elevados e o potencial de produção é baixo. A OCDE enfatiza que os bancos centrais devem manter políticas monetárias restritivas até que haja sinais claros de redução das pressões inflacionárias. No entanto, eles também alertam para a necessidade de vigilância por parte dos formuladores de políticas devido a surtos sobre o impacto exato do aperto rápido e globalmente sincronizado da política monetária após um longo período de taxas de juros baixos.

A OCDE sugere que os bancos centrais devem utilizar instrumentos de política financeira para aumentar a liquidez e minimizar os riscos de contágio, caso surjam novas tensões nos mercados financeiros. Nas economias emergentes, a entidade destaca os desafios decorrentes das condições financeiras globais restritivas, como custos mais altos de serviço da dívida, saídas de capital e menor disponibilidade de crédito por parte dos credores estrangeiros.

Além disso, as tensões geopolíticas em aumento e as preocupações com a segurança da cadeia de suprimentos levaram vários países a impor restrições ao comércio e aos investimentos. A OCDE alerta que as políticas comerciais cada vez mais restritivas correm o risco de reduzir os benefícios do comércio global e favorecer as perspectivas de desenvolvimento dos países de baixa renda.

Informações da matéria do Assis Moreira do Valor 

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