O Indice de preços ao produtor (IPP) das indústrias Extrativas e de Transformação subiu 0,92% em agosto ante julho, quando registrou queda mensal de 0,82%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O acumulado de 2023 é de -6,32% e na comparação com agosto de 2022, a queda foi de 3,04%.
A queda acumulada em 12 meses foi de 10,51%.
Entre as grandes categorias econômicas, o resultado de agosto repercutiu assim: 0,04% de variação em bens de capital; 1,54% em bens intermediários; e 0,18% em bens de consumo, sendo que a variação observada nos bens de consumo duráveis foi de 0,16%, ao passo que nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis foi de 0,18%.
A principal influência veio de bens intermediários, cujo peso na composição do índice geral foi de 55,48% e respondeu por 0,85 ponto percentual (pp) da variação de 0,92% nas indústrias extrativas e de transformação.
Já no acumulado em 12 meses, até agosto, a variação de preços de bens de capital foi de 1,11% em agosto de 2023. Os preços dos bens intermediários, por sua vez, variaram-15,55% neste intervalo de um ano e a variação em bens de consumo foi de -4,21%, sendo que bens de consumo duráveis apresentou variação de preços de 2,41% e bens de consumo semiduráveis e não duráveis de -5,48%.
Em agosto, destacamos indústrias extrativas (+6,56%), alimentos (+0,08%), vestuário (+5,89%), papel e celulose (-16,89%), refino de petróleo e biocombustíveis (+7,52%), outros químicos (+1,02%) e metalurgia (-2,67%).