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Unilever inicia transformação estratégica com a cisão do setor de sorvetes sob nova liderança

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Sob a liderança inovadora de Hein Schumacher, a Unilever Plc (NYSE:UL) está embarcando em uma jornada de revitalização e reestruturação. Nove meses após assumir as rédeas da gigante anglo-holandesa, Schumacher está implementando uma estratégia ambiciosa que inclui a separação do lucrativo segmento de sorvetes, lar de marcas icônicas como Ben & Jerry’s e Magnum. Essa decisão estratégica marca uma clara ruptura com o passado e alinha-se com o objetivo de revitalizar a Unilever após um período de resultados menos expressivos.

A Unilever Plc também é negociada na B3 através da BDR (BOV:ULEV34).

O plano de Schumacher para redefinir a trajetória da Unilever envolve mais do que apenas a cisão do segmento de sorvetes; ele visa também simplificar a estrutura gerencial, removendo camadas desnecessárias de administração. Essa abordagem enxuta é complementada por uma redução de força de trabalho significativa, com o corte de 7.500 postos de trabalho, representando quase 6% do efetivo total da empresa.

A decisão de separar o segmento de sorvetes, que registrou vendas de 7,9 bilhões de euros no último ano, reflete uma estratégia deliberada de focar em áreas de maior rentabilidade e menos sazonais. Apesar de sua popularidade e vendas substanciais, a divisão de sorvetes apresenta margens de lucro inferiores em comparação com outras unidades da empresa, como a de cuidados pessoais, e requer uma cadeia de suprimentos especializada devido à necessidade de refrigeração.

A reestruturação promovida por Schumacher não apenas posiciona a Unilever para um crescimento renovado e lucratividade aprimorada, mas também alivia a empresa de desafios adicionais. Notavelmente, a separação do negócio de sorvetes elimina controvérsias associadas a posições políticas de marcas específicas, como as enfrentadas por Ben & Jerry’s, que tiveram repercussões significativas para a Unilever.

A estratégia de Schumacher ecoa movimentos semelhantes na indústria, como a cisão do negócio de sorvetes da Nestlé por meio de uma joint venture, sinalizando uma tendência de grandes empresas de alimentos em refinar seus portfólios para melhor alinhar com as metas de crescimento e eficiência operacional.

Esse processo de reestruturação, embora promissor, sinaliza um período de transição e ajuste para a Unilever. Com uma data de separação projetada para o final de 2025, a empresa enfrentará desafios, mas também oportunidades para se reinventar e fortalecer sua posição no mercado global. A Unilever está, sem dúvida, em um ponto de inflexão, e sob a liderança de Schumacher, está definindo um novo curso para o sucesso sustentável.

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