A Berkshire Hathaway (NYSE:BRK.A) anunciou um notável aumento em seus lucros operacionais no primeiro trimestre de 2024, registrando um crescimento de 39% para US$ 11,22 bilhões em comparação com o mesmo período do ano anterior. Este aumento foi impulsionado significativamente pelos ganhos na subscrição de seguros, que saltaram 185%, atingindo US$ 2,598 bilhões. Destacam-se os resultados da Geico, com um aumento de 174% nos lucros.
A Berkshire Hathaway também é negociada na B3 através da BDR (BOV:BERK34).
A receita dos investimentos em seguros também teve um aumento expressivo de 32%, ultrapassando os US$ 2,5 bilhões. Enquanto isso, a divisão ferroviária registrou lucros de US$ 1,14 bilhão e a de energia quase dobrou seus lucros para US$ 717 milhões. Apesar desses fortes desempenhos operacionais, o lucro líquido, incluindo flutuações de investimentos em ações, caiu 64% para US$ 12,7 bilhões.
Um aspecto crucial do relatório financeiro da Berkshire é o aumento recorde das reservas de caixa, que atingiram US$ 188,99 bilhões. Esse montante indica a cautela de Warren Buffett em realizar grandes aquisições, apesar da ampla liquidez. Além disso, a Berkshire reduziu sua participação na Apple em 13%, mas ainda mantém a empresa como sua maior investida.
Durante a iminente Assembleia Anual de Acionistas, conhecida como o “Woodstock para Capitalistas”, Buffett enfrentará questões variadas, desde a estratégia de investimento até as perspectivas econômicas, especialmente após a recente morte de Charlie Munger, seu parceiro de longa data.
O evento deste ano é ainda mais significativo dado o foco na sucessão da liderança da Berkshire, com Greg Abel como provável sucessor. A reunião também deverá abordar o uso potencial da enorme reserva de caixa e as recentes decisões de investimento da empresa, além de revelações sobre os novos caminhos que Buffett e sua equipe estão explorando no ambiente econômico atual.