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O saldo da balança comercial de maio teve déficit de 1,221 trilhão de ienes (US$ 7,73 bilhões), de acordo com dados divulgados pelo ministério das Finanças do Japão. O resultado foi maior que o do mês anterior, que ficou em 465,6 bilhões de ienes (US$ 2,95 bilhões; dado revisado). O número veio abaixo da previsão do mercado, que era de déficit de US$ 8,23 bilhões.
As exportações somaram 8,276 trilhões de ienes (US$ 52,43 bilhões), 13,5% superiores a maio de 2023, e as importações ficaram em 9,497 trilhões de ienes (US$ 60,17 bilhões), 9,5% maiores que no mesmo período do ano anterior.
O déficit no comércio com a China foi de US$ 3,37 milhões. Já com os Estados Unidos, o resultado foi um superávit de US$ 3 bilhões.
Com a Alemanha, o país registrou déficit de US$ 564 milhões. Com o Reino Unido, um superávit de US$ 104 milhões; e com o Brasil, um déficit de US$ 444 milhões.
“Os volumes de comércio pouco mudaram em maio, o que sugere que o comércio líquido proporcionou um pequeno arrasto no crescimento do PIB neste trimestre. O aumento anual de 13,5% nos valores de exportação foi um pouco mais forte do que o consenso dos analistas de 13,0% e marcou o maior aumento desde o final de 2022. Em contraste, o aumento anual de 9,5% nos valores de importação ficou aquém do consenso dos analistas de 10,4%. De qualquer forma, a maior parte do aumento nos valores comerciais ao longo do último ano reflete o aumento dos preços devido ao forte enfraquecimento do iene, em vez de qualquer melhoria significativa nos volumes”, afirma Marcel Thielant, chefe de economia da Ásia-Pacífico da Capital Economics.
