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Iochpe-Maxion (MYPK3): lucro líquido de R$ 36,9 milhões no 2T24, queda de 37,8%

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O lucro líquido da Iochpe-Maxion foi R$ 36,9 milhões no segundo trimestre de 2024, queda de 37,8% em relação ao 2T23.

“O resultado líquido foi impactado negativamente pela constituição de uma provisão de imposto de renda diferido (não caixa) relacionada à variação cambial das moedas locais das subsidiárias da companhia no México, na República Tcheca e na Turquia em comparação com suas moedas funcionais no valor de R$ 27,1 milhões no 2T24 e R$ 33,5 milhões no 1S24”, explicou a Iochpe-Maxion, citando também itens não recorrentes.

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O Ebitda no 2T24 foi de R$ 388,9 milhões, crescimento de 7% em relação ao 2T23.

Excluindo os eventos não recorrentes em ambos os períodos, o crescimento do Ebitda foi de 14,1% no 2T24, com uma margem recorrente de 10,7% no 2T24 em relação a 9,5% no 2T23 e 8,9% no 1T24.

A receita operacional líquida da companhia apresentou um crescimento de 1,1% no 2T24 comparado ao 2T23, atingindo R$ 3,8 bilhões. O aumento é decorrente do melhor ajuste dos preços ao custo das matérias-primas e ao crescimento do volume.

Os resultados da Iochpe-Maxion (BOV:MYPK3) referentes às suas operações do segundo trimestre de 2024 foram divulgados no dia 05/08/2024.

VISÃO DO MERCADO

O BBA ressaltou que os números em geral da Iochpe ficaram em linha com o esperado, mas pontos não-recorrentes levaram a uma pequena frustração no lucro líquido. O desempenho da receita ficou estável em relação ao ano passado, porém a margem Ebitda, quando ajustada por efeitos extraordinários, surpreendeu positivamente. O banco reiterou recomendação neutra (desempenho em linha com a média do mercado) para MYPK3, com preço-alvo de R$ 14 ao fim de 2024, inclusive após a teleconferência com o mercado.

Na tele, a gestão da empresa destacou um cenário geral positivo pela frente, especialmente para veículos pesados nos Estados Unidos devido a um efeito de pré-compra esperado em 2025. No entanto, considerando a perspectiva negativa para a Europa e o curto prazo ainda negativo nos EUA, o banco manteve recomendação neutra.

A XP destacou que os melhores volumes impulsionaram o aumento da receita líquida (+7% na base trimestral), com desempenho positivo na América do Norte e veículos pesados domésticos compensando um cenário sem brilho na Europa.

Após trimestres de recuperação gradual da rentabilidade, os analistas celebraram a (aguardada) conquista de um nível de margem Ebitda de dois dígitos (em 10,7% no 2T24 vs. 9,6% no 2T23 e 8,9% no 1T24), refletindo principalmente a estabilização dos preços das matérias-primas e alguns ganhos de produtividade.

“Embora as variações cambiais e os efeitos não recorrentes possam ter ocultado melhorias adicionais nos resultados, vemos um cenário melhor sendo traçado para o 2S24, apoiado pela melhoria da rentabilidade e pela recuperação contínua da produção doméstica de veículos pesados”, apontam os analistas da casa.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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