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Ibovespa cai 0,12%, pressionado por Vale e Petrobras, com operadores cautelosos às vésperas das decisões de juros do FOMC e do Copom

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O Ibovespa encerrou em queda o pregão desta quarta-feira, embora arrefecendo o movimento ao longo da tarde, com os papéis da Vale e Petrobras sendo os principais detratores do índice, à medida que operadores optavam por cautela às vésperas das decisões de juros do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) e do Copom na chamada ´Super Quarta´.

O índice Bovespa fechou com queda de 0,12%, aos 134.960 pontos. O volume ficou em R$ 16,2 bilhões, abaixo da média de 50 pregões.

Os juros futuros encerraram em alta de até 4,0 pontos-base, com ênfase na cauda longa, com o mercado demandando mais prêmio em razão das incertezas em relação às contas públicas no Brasil, diante das expectativas de novos gastos fora do arcabouço fiscal para combater as queimadas que afetam o país.

O dólar à vista fechou em queda de 0,45% a R$ 5,4865 na contramão do índice Dólar DXY, que mede o desempenho do dólar ante outras moedas e operava ao fim da tarde em alta de 0,26%, aos 100,96 pontos. Em uma cesta de 23 divisas observada pela Mover, o real tinha o segundo melhor desempenho ante o dólar no dia.

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou em cerimônia no Palácio do Planalto que o arcabouço fiscal precisa ser cumprido. Haddad também ressaltou que o Brasil deve apresentar expansão acima da média mundial e caminha para equilibrar as contas públicas após dez anos crescendo abaixo da média e com déficits fiscais.

Durante a manhã, a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva declarou que as exigências de natureza econômica não podem se sobrepor às ambientais. Marina ainda disse que o país sofre um grande risco de perda hídrica que comprometa o sistema energético.

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) do governo deverá discutir possível retorno do Horário de Verão no país na quinta-feira, além de outras potenciais medidas, diante da escassez hídrica observada no país, de acordo com informação de fonte à Mover, inteligência de mercado do TC.

 

Os principais índices acionários de Wall Street fecharam sem direção definida, em sessão marcada pela aversão ao risco, às vésperas da decisão de juros do FOMC, com derivativos precificando majoritariamente apostas de um corte de 50 pontos-base pelo FOMC na decisão desta quarta.

Os índices S&P500 e o Nasdaq 100 encerraram em altas de 0,03% e 0,20%, respectivamente, enquanto o Dow Jones recuou 0,04%. As Treasuries yields de dois e dez anos avançavam 3,7 pbs, 2,2 pbs a 3,592% e 3,640%, na sequência. Mais cedo, o Tesouro colocou US$13,0 bilhões em leilão de Bonds de vinte anos, no qual teve de ofertar prêmio diante da baixa demanda pelos títulos.

De acordo com Nick Timiraos, do Wall Street Journal, às vésperas da decisão de juros do FOMC, o Fed enfrenta considerações “bem equilibradas” sobre se deve cortar a taxa-alvo Fed Funds em 25 ou 50 pontos-base. Um corte de 50 pontos-base, em sua visão, se daria por “gerenciamento de riscos”. Um corte de 25 pbs, por outro lado, poderia ocorrer pela leitura de que as comunicações prévias dos membros do FOMC não foram explícitas o suficiente sobre um corte de maior magnitude.

Mais cedo, os números das vendas no varejo mostraram aumento de 0,1% em agosto, acima das expectativas do mercado, de queda de 0,2%, impulsionados pelas compras online, que minimizaram os resultados mistos de outras varejistas, com consumidores se tornando mais seletivos diante da redução da taxa de poupança e um mercado de trabalho em declínio.

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Data Variação Pontuação Volume Financeiro
02/09/2024 -0,81%  134.906,07 R$ 13,9 bilhões
 03/09/2024  -0,41%  134.353,48 R$ 22,3 bilhões
04/09/2024 1,31% 136.110,73 R$ 21,7 bilhões
05/09/2024 0,29% 136.502,49 R$ 18 bilhões
06/09/2024 -1,41%  134.572,45  R$ 17,8 bilhões
09/09/2024 0,12%  134.737,21 R$ 15,9 bilhões
10/09/2024 -0,31%  134.319,58 R$ 18,9 bilhões
11/09/2024 0,27% 134.676,75  R$ 18,7 bilhões
12/09/2024 -0,48% 134.029,43 R$ 16,5 bilhões
13/09/2024 0,64% 134.881,95 R$ 19,8 bilhões
16/09/2024 0,18% 135.118,22  R$ 15,7 bilhões
17/09/2024  -0,12% 134.960,19  R$ 16,2 bilhões

DESTAQUES DO IBOVESPA – (pregão à vista)

  • ALTAS IBOVESPA

AZUL4: +13,84% a R$ 6,25
PETZ3: +3,74% a R$ 4,72
COGN3: +2,76% a R$ 1,49
CVCB3: +2,45% a R$ 2,09
BEEF3: +2,21% R$ 6,95

  • BAIXAS IBOVESPA

CMIN3: -2,82% a R$ 6,90
BRKM5: -1,87% a R$ 18,89
EMBR3: −1,61% a R$ 48,39
MULT3: −1,59% a R$ 27,16
IGTI11: −1,55% a R$ 22,27

Confira o ranking completo de todos os papéis negociados na B3.

  1. 💥 Confira os destaques corporativos de hoje 💥

    Boa Safra (SOJA3) 

    A Boa Safra Sementes aprovou a criação do terceiro programa de recompra de até 2.760.571 de ações de emissão da companhia, representando 2,04% do total, com vigência a partir de 23 de setembro de 2024. Saiba mais…

    Bradesco (BBDC3/BBDC4)

    A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição pela Bradesco Holding de Investimentos (BHI) de 50% do capital do Banco John Deere. Saiba mais…

    Copel (CPLE6) 

    A Copel concluiu o desinvestimento da totalidade da participação (51%) na Companhia Paranaense de Gás (Compagas), após cumpridas todas as condições precedentes e obtidas as aprovações dos órgãos competentes. Saiba mais…

    Cosan (CSAN3)

    A Moove, subsidiária de lubrificantes da Cosan, entrou com pedido de oferta pública inicial (IPO, na sigla inglês) nos EUA, divulgando receita crescente. Saiba mais…

    Eletrobras (ELET3) 

    A Eletrobras divulgou que, no âmbito do processo de uma potencial incorporação da Eletrobras Participações (Eletropar), o comitê independente especial da Eletropar, constituído para fins de negociação e recomendação da relação de troca de ações das companhias envolvidas, concluiu pela recomendação de uma relação de troca de 1 ação ordinária de emissão da Eletropar por 0,80 ação ordinária de emissão da Eletrobras. Saiba mais…

    O Conselho de Administração da Eletrobras aprovou a captação de até R$ 5,4 bilhões por meio de emissões de debêntures. Saiba mais…

    Even (EVEN3) 

    A agência de classificação de risco S&P alterou a perspectiva do rating da Even de “estável” para “negativa”. Saiba mais…

    JBS (JBSS3) 

    A JBS projeta um lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado de até R$ 36,2 bilhões este ano, e uma receita líquida de cerca de R$ 409,4 bilhões. Saiba mais…

    Localiza (RENT3)

    O Conselho de Administração da Localiza aprovou a homologação total do aumento do capital social da companhia, mediante a emissão de ações ordinárias, aprovado pelo colegiado em junho. Saiba mais…

    Mater Dei (MATD3)

    O Hospital Mater Dei concluiu a alienação da totalidade da participação no Centro Saúde Norte (CSN), controladora integral dos negócios do Hospital Porto Dias, equivalente a 70% do capital social, para Aicitel Administração de Bens e Participações. Saiba mais…

    Oi (OIBR3/OIBR4)

    A Oi, em recuperação judicial, informou que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição de participação na companhia por parte dos credores, conforme estipulado no plano de recuperação judicial. Saiba mais…

    (Com informações da TC Mover e Momento B3)

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