Após pregão instável ontem, o Índice Bovespa abriu o dia em
recuperação. Às 11h25, o principal indicador acionário do país
marcava avanços de 1,54%, para 51.260 pontos, com a ajuda dos
papéis da Petrobras. As ações preferenciais (PN, sem voto) da
petroleira subiam 5,10% e as ordinárias (ON, com voto) avançavam
4,49%. A companhia se beneficiava com o petróleo valorizado no
exterior, aos US$ 52 o barril.
Com forte peso no índice local, os bancos também ganhavam. Itaú
Unibanco PN tinha alta de 1,60%, Bradesco PN (BOV:BBDC4), 1,57%,
Banco do Brasil ON (BOV:BBAS12), 2,78%,
e as units (recibos de ações) do Santander, 2,67%. Na noite
anterior, o mercado repercutiu a notícia de que o governo está
retomando os estudos iniciados nos anos 90 para tornar a
Caixa uma instituição menor e centrada no negócio
imobiliário.
Vale ON (BOV:VALE3) e PNA, por
sua vez, tinham ganhos de 1,03% e 1,15%, respectivamente,
refletindo a oferta
de bônus internacionais de sua subsidiária integral, a Vale
Overseas Limited. Será emitido US$ 1,250 bilhão em papéis com
vencimento em 2021 e cupom (juros pagos pelo emissor) de 5,875% ao
ano.
Petrobras impulsiona Ibovespa; Fibria cai quase
3%
No horário, as maiores altas do Ibovespa estavam com Petrobras
PN (BOV:PETR4), 5,10%,
Copel PNB (BOV:CPLE6), 4,63%,
Petrobras ON (BOV:PETR3), 4,49%, e
BR Malls ON, 4,30%. Na ponta negativa, as piores baixas eram de
Fibria ON (BOV:FIBR3), 2,66%,
Suzano Papel PNA (BOV:SUZB5), 2,41%,
Braskem PNA (BOV:BRKM5), 0,34%, e
Marfrig ON (BOV:MRFG3), 0,32%.
Todas as companhias em queda são exportadoras e caíam com a
desvalorização da divisa americana.
EUA sobem, Europa perde e petróleo segura
avanços
Os americanos repercutiam o aumento de 9,3% dos pedidos de
hipotecas na semana até 3 de junho, após uma baixa de 4,1% no
período anterior. O Dow Jones tinha ganhos de 0,42%, seguido pelo
S&P 500, 0,14%, e pelo índice da Nasdaq, 0,27%.
Já na Europa, o Stoxx 50, dos 50 papéis mais líquidos do
bloco, perdia 0,70%, assim como o alemão DAX, 0,56%, e o francês
CAC, 0,49%. Na contramão, o britânico Financial Times ganhava
0,10%. Por lá, a produção industrial do Reino Unido em abril
cresceu 2% na margem, contra uma estimativa de estabilidade para o
mês. Na base interanual, os dados passaram de -0,2% para 1,6%.
O petróleo WTI, negociado em Nova York, segurava ganhos de
0,85%, para US$ 51,21, como o barril do tipo Brent, de Londres, que
também tinha valorização de 0,97%, para US$ 52,41.
Juros curtos caem e dólar recua forte para R$
3,39
Pela manhã, as projeções futuras válidas até 2017 caíam de
13,24% ao ano para 13,23%. Para 2018, as taxas também recuavam de
12,54% para 12,44%, enquanto 2021 mantinha taxas estáveis em
12,38%. O mercado era pressionado pelo resultado do Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que subiu 0,78% em
maio, e pela
desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da
primeira prévia de junho, ao atingir variação de 0,59%, taxa
0,05 ponto percentual menor do que no fechamento de maio
(0,64%).
Na noite de ontem, o plenário do Senado aprovou o
economista Ilan Goldfajn para a presidência do Banco Central
(BC). Hoje, Alexandre Tombini encerrará suas atividades na
autoridade monetária no último dia de reunião do Comitê de Política
Monetéria (Copom). A expectativa é de que o grupo mantenha a taxa
básica de juros (Selic) em 14,25% ao ano.
No mercado de câmbio, em manhã positiva para as moedas
emergentes, o dólar comercial perdia 1,68%, para R$ 3,39 na venda,
acompanhado pelo dólar turismo, que registrava queda de 1,39%,
sendo vendido por R$ 3,53.
MARFRIG ON (BOV:MRFG3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Mar 2024 até Abr 2024
MARFRIG ON (BOV:MRFG3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Abr 2023 até Abr 2024