O Índice Bovespa está em alta hoje, apesar de toda a turbulência política envolvendo o senador Renan Calheiros e o Supremo Tribunal Federal (STF). Às 15h15, o índice subia 0,42%, para 61.344 pontos, refletindo a melhora dos mercados externos e o maior otimismo com os juros no Brasil.

A bolsa voltou a perder recursos neste mês e, até dia 5, acumula um saldo de investimentos estrangeiros de R$ 490 milhões. No mês passado, a saída líquida de estrangeiros foi de R$ 2,845 bilhões.

As maiores altas do Ibovespa eram de CCR ON (BOV:CCRO3) (papel ordinário, com voto), 4,83%, Lojas Americanas PN (BOV:LAME4) (papel preferencial, sem voto), 4,88%, Gerdau PN (BOV:GGBR4), 4,50%, Usiminas PNA (BOV:USIM5), 3,74% e Cyrela Realty ON (BOV:CYRE3), 3,42%. Já as maiores quedas são de Marfrig ON (BOV:MRFG3), 1,82%, Petrobras PN (BOV:PETR4), 1,49%, Hypermarcas ON (BOV:HYPE3), 1,75%, Sabesp ON (BOV:SBSP3), 1,56% e Fibria ON (BOV:FIBR3), 1,30%.

Vale PNA (BOV:VALE5) subia 2,67%, enquanto os bancos tinham quedas, Itaú Unibanco (BOV:ITUB4) de 1,05% e Bradesco PN (BOV:BBDC4), 0,97%. JBS ON (BOV:JBSS3), que ontem anunciou que vai abrir o capital de sua subsidiária no exterior, e ontem subiu 19%, hoje ganha mais 2,44%.

No exterior, o petróleo seguem em baixa, com o barril do tipo WTI negociado em Nova York perdendo 1,59%, para US$ 50,12, enquanto o Brent, de Londres, caía 1,30%, para US$ 53,23.

As bolsas na Europa sobem com a expectativa de que o Banco Central Europeu vai manter os incentivos ao mercado em sua reunião mensal amanhã. O índice Stoxx 50 subia 1,34%, o Financial Times, de Londres, 1,81%, o DAX, de Frankfurt, 1,96% e o CAC, de Paris, 1,36%.

Nos Estados Unidos, os índices estão em alta, se aproximando de novos recordes de pontos. O Dow Jones ganhava 0,42%, o Standard & Poor’s 500, 0,27% e o Nasdaq, 0,11%.

No Brasil, o dólar comercial está em baixa, vendido a R$ 3,405, 0,38% menos que ontem. Já o dólar turismo cai mais, 1,38%, para R$ 3,555 para venda.

No mercado futuro de juros da BM&FBovespa, as projeções estão em queda, com o contrato para janeiro de 2018 projetando 11,92%, ante 11,98% ontem. Para 2021, a taxa caiu para 11,89%, para 12,08% ontem. A entrevista coletiva do Banco Central (BC) trouxe novas declarações reforçando as chances de uma queda mais forte dos juros por conta dos sinais de inflação mais baixa.

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