• A produção média de petróleo da Petrobras (BOV:PETR4)
(BOV:PETR3) no Brasil em 2016 atingiu recorde histórico anual,
alcançando a marca de 2,14 milhões de barris por dia (bpd), 0,75%
acima do resultado do ano anterior e em linha com a meta prevista
para o período. A companhia afirma que, pelo segundo ano
consecutivo, cumpre o planejamento previsto. A média anual da
produção operada na camada pré-sal também foi a maior da história,
atingindo a marca de 1,02 milhão barris de óleo por dia e superando
a produção de 2015 em 33%.
• O CADE aprovou, sem restrições, a venda do portfólio de marcas
e de outros ativos relacionados à linha de produtos Lysoform à SC
Johnson & Son.
• A OSX (BOV:OSXB3) e o agente fiduciário dos titulares dos
títulos de dívida emitidos pela companhia no mercado internacional
em 2012 negociarão com o fim de solucionar definitivamente os
litígios existentes. A companhia prevê que, na ocasião da
celebração dos documentos definitivos, os litígios serão
encerrados, com completa e recíproca quitação entre as partes.
• Após rumores de uma nova emissão de ações, em comunicado ao
mercado, a Biosev (BOV:BSEV3) afirmou avaliar constantemente
alternativas de captação de recursos para fortalecer sua estrutura
de capital, inclusive através de uma oferta subsequente de ações
e/ou de uma emissão de bonds no mercado internacional.
• A Renova destituiu seu diretor vice-presidente de meio
ambiente e sustentabilidade. A destituição faz parte do processo de
adequação da estrutura corporativa da companhia.
• A Braskem (BOV:BRKM5) vendeu para a GTM do Brasil a Quantiq,
uma das maiores distribuidoras de produtos químicos no Brasil, por
R$ 550 milhões. A venda da distribuidora está em linha com a
estratégia da companhia de reforçar sua operação petroquímica.
• Após um acordo com credores e a conversão de todos os débitos
em ações da OGX (BOV:OGXP3), a companhia pretende aprovar um
grupamento de ações objetivando um preço por ação entre R$ 10,00 e
R$ 20,00.
• A Usiminas (BOV:USIM5) informou que o veto imposto por um dos
acionistas minoritários à redução do capital social de sua
subsidiária de mineração Musa constitui abuso de direito, violando
o Código Civil. A companhia buscará pelas vias legais, a
invalidação do voto contrário a fim de que prevaleça seu voto
majoritário.
• A Marfrig (BOV:MRFG3) aprovou a utilização de reserva de
capital disponível para a aquisição de até 1,81% de suas próprias
ações em circulação no mercado.
• A Linx (BOV:LINX3) assinou um acordo de cooperação comercial
com a Redecard, subsidiária do Itaú Unibanco, para o
desenvolvimento de aplicativos relacionados a soluções de meio de
pagamento, bem como promover as soluções de pagamento da Rede e as
soluções de gestão da companhia.
• A CBD aprovou a realização da terceira emissão pública de
notas promissórias comerciais no valor total de R$ 800 milhões.
• Uma eventual fusão da operadoras de telefonia Oi
(BOV:OIBR4) e TIM (BOV:TIMP3), após a solução para a recuperação
judicial da Oi, não seria um processo de aprovação difícil na
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), disse o presidente
do órgão regulador, Juarez Quadros, à Reuters.
Os comentários foram feitos um dia após o bilionário egípcio
Naguib Sawiris, um dos principais interessados na Oi, afirmar ao
jornal Folha de S.Paulo que a Oi poderia se unir com a TIM se sua
oferta pelo grupo brasileiro de telecomunicações em recuperação
judicial for bem sucedida.
“As empresas se complementariam. É claro que teriam de ser
limitadas as sobreposições (principalmente na telefonia móvel),
teria de se fazer um condicionamento dessas sobreposições”, disse
Quadros.
Mais cedo, nesta terça-feira, a Telecom Italia afirmou que não
tem intenção de unir a TIM com a Oi. No Brasil, o vice-presidente
regulatório e institucional da TIM, Mario Girasole, afirmou que
“qualquer rumor sobre hipótese de integração entre TIM e Oi é
absolutamente sem fundamento e nenhuma iniciativa nesse sentido faz
parte dos planos da empresa. Não temos interesse”. Veja mais
clicando aqui.
• A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF), terá uma audiência nesta quarta-feira, às 10h, com o
presidente do Banco do Brasil (BOV:BBAS3), Paulo Rogério Caffareli,
e com o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban),
Murilo Portugal Filho, para tratar dos planos econômicos.
A discussão no STF sobre a constitucionalidade dos planos
econômicos nas décadas de 1980 e 1990, que teriam provocado perdas
no rendimento das cadernetas de poupança, está parada há mais de
dois anos na Corte.
O motivo inicial para a interrupção era a falta do quórum mínimo
de oito ministros para análise do tema. Desde fevereiro passado, no
entanto, Cármen Lúcia, que havia se declarado impedida de analisar
o caso, passou a se declarar apta, depois que o pai dela desistiu
de uma ação movida contra a Caixa Econômica Federal.
O julgamento dos planos econômicos no Supremo Tribunal Federal
(STF) é um tema importante para o governo em razão do impacto no
sistema financeiro. As estimativas do impacto do julgamento dos
planos econômicos pelo STF variam de R$ 10 bilhões a R$ 400
bilhões, com números mais baixos ligados a instituições que
defendem o interesse dos poupadores.
Bancos e governo estimam os maiores números. O governo se
preocupa porque poderia haver novo rombo nas contas públicas caso a
Justiça obrigue bancos oficiais a reparar prejuízos dos seus
poupadores.
Segundo publicou a Coluna do Estadão no fim de dezembro, o
governo federal tenta negociar com vários segmentos – entre eles
Banco Central, BB, Caixa, Instituto de Defesa do Consumidor (Idec)
e Febraban – a costura de um acordo com a Justiça em torno das
perdas com os Planos Bresser e Collor. A ideia é que os poupadores
recebam de volta os valores pedidos, mas não a totalidade. Como as
ações se arrastam há anos, seria uma vantagem.
• A estatal paranaense Copel (BOV:CPLE6), uma das maiores
elétricas do Brasil, tem travado uma disputa com a empreiteira
Engevix e ameaça romper os contratos de fornecimento assinados com
a empresa para a hidrelétrica de Colíder, que está sendo construída
no Mato Grosso.
O presidente da unidade de geração e transmissão da Copel,
Sérgio Lamy, disse à Reuters que o fornecedor não tem conseguido
cumprir o ritmo esperado nas obras, alegando dificuldades
financeiras, o que complicou a reta final da construção da usina,
orçada em cerca de R$ 2,2 bilhões.
A Engevix, atingida pelos desdobramentos da Lava Jato –operação
da Polícia Federal que também processou a construtora– é a
responsável pela entrega de equipamentos auxiliares e por serviços
de montagem eletromecânica e construção de uma linha de transmissão
associada à usina, que terá 300 megawatts em potência
instalada.
“Caso a Engevix se comprometa e demonstre que vai superar os
problemas, a alternativa de continuar com eles não está descartada,
mas diria que a alternativa de saída deles é muito forte…
pretendemos de fato terminar a usina o mais rápido”, disse
Lamy.
Procurada, a Engevix não respondeu imediatamente a um pedido de
comentário. O presidente da Copel GT disse que a empresa pretende
concluir as negociações com a Engevix até o próximo mês, para já em
fevereiro retomar o ritmo das obras. A empresa trabalha com um
cronograma que prevê a entrada em operação em dezembro deste ano da
hidrelétrica.
A data representa atraso de três anos em relação ao prazo
original, o final de 2014, e de quase três meses ante a última
projeção do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE),
colegiado de autoridades do governo que acompanha as obras de
elétricas. A última turbina da usina seria acionada em abril de
2018.
A Copel, no entanto, espera minimizar perdas financeiras com
esse atraso da usina por meio de recursos junto à Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel), nos quais alega que houve atrasos fora
do controle da empresa, como no licenciamento ambiental.
A companhia também espera reduzir impactos com negociações para
descontratar parte da energia da usina, autorizadas pelo governo
devido à queda do consumo registrada em meio à recessão brasileira,
que deixou as distribuidoras de eletricidade com excesso
contratação.
• Eletrobras (BOV:ELET6): o Ministério de Minas e Energia
autorizou a descontratação, em sua totalidade, da central geradora
termelétrica instalada em Santarém, a partir de janeiro de
2017.
• O Conselho de Administração do Pão de Açúcar (BOV:PCAR4)
aprovou a emissão de R$ 800 milhões em notas promissórias. A oferta
para investidores qualificados (CVM 476), aprovada pelo conselho de
administração nesta terça-feira, constituirá a terceira emissão
pública de notas promissórias comerciais da empresa, diz a GPA em
ata da reunião enviada à CVM. O prazo de 180 dias e remuneração de
103,95% do DI.
• A Rumo (BOV:RUMO3) quer ‘desalfandegar’ Uruguaiana e
Santana do Livramento, processo não terá efeito relevante na
receita, disse a companhia.
• A Bombril (BOV:BOBR3) obteve aval do Cade a negócio com Ceras
Johnson sobre Lysoform. A Operação é aprovada sem restrições e
consiste na aquisição pela Ceras Johnson de todos ativos relativos
às atividades de pesquisa e desenvolvimento e comercialização das
marcas Lysoform e Créo Crystallino, da Bombril. Os documentos da
aprovação estão publicados no Diário Oficial e Cade.
Bolsas mundiais
O dia é de cautela para as bolsas mundiais, com os olhos voltados
para a coletiva do presidente eleito dos EUA Donald Trump (veja
mais no tópico 3). O mercado está atento a pistas sobre a política
do novo dirigente dos EUA com relação a questões fiscais, ao câmbio
e ao comércio exterior, entre outras questões. Além da coletiva de
Trump, os analistas observam com atenção as falas de dirigentes
regionais do Fed.
Já o petróleo tem um dia de alta, em meio a indicações de corte
de produção pela Arábia Saudita. Os últimos dois dias foram de
quedas expressivas com investidores ponderando cortes de produção
de membros da Opep e projeções de alta da produção nos EUA. Já o
cobre e níquel têm leve baixa em Londres, enquanto o minério fica
estável na China à medida que se aproxima ano novo lunar.
Desempenho dos principais índices:
* FTSE 100 (Reino Unido) +0,32%
* CAC-40 (França) +0,22%
*DAX (Alemanha) +0,32%
* Xangai (China) -0,77% (fechado)
*Hang Seng (Hong Kong) +0,84% (fechado)
* Nikkei (Japão) +0,33% (fechado)
*Petróleo brent +0,97%, a US$ 54,16 o barril
*Petróleo WTI +0,92%, a US$ 51,29 o barril
Agenda de indicadores
Além dos dados do IPCA, o dia também conta com o resultado da
reunião do Copom. O Comitê de Política Monetária deve anunciar,
após o fechamento dos mercados, a magnitude do corte da taxa básica
de juros. A maioria do mercado aposta em uma redução de 50
pontos-base, mas há quem espere uma redução de 75 pontos-base.
Já nos EUA, destaque para os estoques semanais de petróleo a
serem revelados às 13h30. A expectativa é de uma alta de 1,5 milhão
de barris de petróleo e de 2,75 milhões de barris de gasolina.
Entre as falas a serem observadas com atenção, William Dudley,
presidente do Fed de Nova York, fala em simpósio, às 16h20; Já Mark
Carney, do BOE, fala ao parlamento britânico às 12h15.
Agenda política
Às 14h (horário de Brasília), as atenções se voltam para a
primeira entrevista coletiva que Donald Trump dará como
presidente-eleito dos Estados Unidos. Ele deve trazer mais detalhes
sobre suas propostas e quais as primeiras medidas que tomará logo
que assumir. Por conta disso, o JPMorgan fez uma lista de 10
perguntas (em ordem de importância) que deverão ser feitas e que os
investidores precisam ficar atentos às respostas na coletiva, que
você pode conferir clicando aqui.
Vale destacar que o presidente Barack Obama fez na noite da
véspera seu discurso de despedida poucos dias de deixar o cargo
após oito anos de mandato. Durante quase uma hora de fala, Obama
pediu aos americanos que se unam para lutar contra os desafios que
ameaçam a democracia norte-americana. Em um discurso emocionado
transmitido para todo o país, ele alertou o povo americano que uma
mudança nos rumos do país só ocorrem “quando as pessoas comuns se
envolvem para exigi-la”.
O governo se prepara para entre hoje e amanhã finalizar o pacote
de ajuda federal ao Rio de Janeiro com as contrapartidas que o
governo Luis Fernando Pezão deverá se comprometer a entregar. O
pacote, dependendo ainda de alguns detalhes, irá ao presidente
Michel Temer e depois será mostrado à ministra Carmem Lúcia para um
aval prévio do Supremo Tribunal Federal (STF). Somente em 2017 o
alívio para o governo fluminense será de R$ 7 bilhões, o quanto ele
deixará de pagar ao Tesouro Nacional como amortização de sua
dívida. Em três anos, o alívio será de R$ 20 bilhões. Mesmo com a
ajuda federal, os estados mais “calamitosos” – Rio, Minas e Rio
Grande do Sul – deverão fechar o ano com um rombo no Orçamento de
R$ 19,5 bilhões. Confira mais clicando aqui.
Nesta quarta, Temer participa de reunião com o Núcleo de
Infraestrutura no Palácio do Planalto às 10h, depois se reúne com
deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados,
Alexandre de Moraes, ministro da Justiça, e membros da Comissão de
Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, 11h30, com senador
Aécio Neves (PSDB-MG), às 15h, com a senadora Marta Suplicy
(PMDB-SP), 16h, e com Jackson Barreto, governador de Sergipe,
16h30. Já o ministro da Fazenda Henrique Meirelles se reúne com
embaixador do Japão no Brasil, Satoru Satoh, às 15h. Destaque ainda
para a disputa pela presidência da Câmara: um dos candidatos,
Rogério Rosso (PSD-DF) admitiu na véspera que pode abrir mão de sua
candidatura se, quando estiver mais próximo do pleito, avaliar que
não conseguiu se viabilizar politicamente.
MARFRIG ON (BOV:MRFG3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Fev 2024 até Mar 2024
MARFRIG ON (BOV:MRFG3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Mar 2023 até Mar 2024