• O Itaú Unibanco (BOV:ITUB4) registrou lucro líquido recorrente de R$ 22,15 bilhões em 2016, queda de 7% na comparação anual, devido, principalmente, ao crescimento de 9,7% das despesas de provisões para créditos de liquidação duvidosa. No quarto trimestre de 2016, o resultado foi de R$ 5,81 bilhões, crescimento de 1,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os principais efeitos do período em relação ao trimestre anterior foram os crescimentos de 14% da margem financeira com o mercado, de 2% das receitas de prestação de serviços, além das reduções de 5,6% das despesas de provisões para créditos de liquidação duvidosa e de 3,6% das despesas não decorrentes de juros.

Além disso, durante o mês de janeiro de 2017, a companhia adquiriu 6,35 milhões de ações preferenciais, sendo que o preço médio de aquisição foi de R$ 35,16. Levando em consideração o atual programa, entre novembro de 2016 e janeiro de 2017, o banco já recomprou o montante de 29 milhões de ações preferenciais ao preço médio de R$ 33,42.

A prática de pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio foi alterada e passará a ser de 35% a 45% do lucro líquido consolidado recorrente nos próximos exercícios.

Somando o montante já distribuído durante o ano de 2016 e os declarados no começo deste ano, os acionistas do Itaú receberão R$ 1,5789 por ação, um total de R$ 10 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio, crescimento de 36,9% em relação ao exercício de 2015.

• O Bradesco (BOV:BBDC4) aprovou um aumento do capital social, com reservas de lucros e bonificação em ações, no valor de R$ 8 bilhões, com a emissão de 555,36 milhões de novas ações, que serão atribuídas gratuitamente aos acionistas na proporção de 1 nova ação para cada 10 ações. A operação tem o propósito de aumentar a liquidez das ações no mercado, considerando que uma quantidade de ações maior em circulação, gera potencialmente incremento nos negócios e ajusta a cotação das ações, tornando o preço por ação mais atrativo e acessível a um maior número de investidores.

• O Ministério Público Federal pediu o bloqueio de R$ 3,8 bilhões de reais do empresário Joesley Batista, dono do frigorífico JBS (BOV:JBSS3), ao deixar de cumprir o termo de compromisso assinado no ano passado, no âmbito da Operação Greenfield da Polícia Federal, que investiga fraudes nos fundos de pensão da CEF (Caixa Econômica Federal) e da Petrobras.

• A Vale (BOV:VALE5) precificou a oferta de bonds no valor de US$ 1 bilhão, com cupom de 6,25% e vencimento em agosto de 2026. Os recursos dessa oferta irão pagar o preço de resgate dos bonds de 750 milhões de Euros com cupom de 4,375% e com vencimento em março de 2018, e para fins gerais da empresa.

• O Governo decidiu reduzir o teto semestral do Fies (programa de financiamento estudantil) de R$ 42 mil para R$ 30 mil por aluno.

• Está em andamento um trabalho de revisão interna na Triunfo (BOV:TPIS3) para apurar a natureza, extensão e impacto dos mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal em novembro do ano passado na companhia.

• A Viver (BOV:VIVR3) protocolou o seu plano de recuperação judicial, que visa permitir a superação de sua crise econômico-financeira, adotem as medidas adicionais necessárias para sua reorganização operacional e preservem a manutenção de empregos diretos e indiretos e os direitos dos credores.

• De acordo com o jornal Valor Econômico, a Petrobras (BOV:PETR4) e a Odebrecht devem iniciar em breve negociação para rever o acordo de acionistas da Braskem. Desde 2010, as duas empresas dividem o controle da petroquímica com fatias muito semelhantes, mas direitos distintos. A Odebrecht é, na prática, a controladora e gestora do negócio. A conclusão do acordo de leniência da Braskem, em dezembro, permitiu que a petroleira começasse a preparar a venda do ativo. Tomando como base o valor de mercado da Braskem na BM&FBovespa, de R$ 25 bilhões, a Petrobras tem uma fatia de R$ 9 bilhões na empresa.

Ainda no radar da Petrobras, o governo federal adiou votação que seria feita na última segunda-feira para decidir sobre mudança de regras em conteúdo local do setor de petróleo e gás natural, enquanto não há ainda um consenso sobre o grau de flexibilização que será aplicado.

O impasse, segundo representante da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), ocorre por demandas distintas entre fornecedores de bens e serviços da indústria e petroleiras.

A decisão sobre o tema, importante fator a ser considerado nos leilões de áreas de petróleo este ano, seria tomada em um comitê integrado por ministérios e instituições. Enquanto fornecedores defendem que o governo exija diferentes percentuais de conteúdo local para cada segmento da indústria, como forma de estimular toda a cadeia, petroleiras querem apenas um percentual global para cada projeto realizado por empresas de petróleo no Brasil, em busca de simplificação das regras.

Em ambas as propostas, porém, os investidores passam a ter mais liberdade para escolher onde será aplicado o conteúdo local, já que deixa de existir uma tabela considerada bastante complexa pelo mercado, na qual o órgão regulador (ANP) determina diversos itens e subitens com compromissos específicos. A discussão sobre as regras ocorre no âmbito do Programa de Estímulo à Competitividade da Cadeia Produtiva, ao Desenvolvimento e ao Aprimoramento de Fornecedores do Setor de Petróleo e Gás Natural (Pedefor), criado há um ano, ainda sob a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff. O governo já optou por adotar um período de transição para regras, mas ainda não definiu qual exatamente será o melhor caminho a seguir.

• O governo federal anunciou nesta segunda-feira mudanças nas regras do Minha Casa Minha Vida, que incluem reajuste no perfil de renda dos beneficiários das faixas 1,5; 2 e 3, bem como aumento no valor máximo dos imóveis enquadrados, com vistas a revigorar o programa habitacional. A meta do Ministério das Cidades é contratar 610 mil unidades em 2017 em todas as faixas do programa, segundo comunicado divulgado durante evento no Palácio do Planalto.

Com o reajuste de 7,69 por cento proposto no pacote de medidas anunciado nesta segunda-feira, o limite de renda dos beneficiário da faixa 1,5 passa de 2.350 reais para 2.600 reais; da faixa 2 aumenta de 3.600 para 4.000 reais; e da faixa 3, de 6.500 para até 9.000 reais. De acordo com o BTG Pactual, as medidas são positivas para as construtoras, particularmente aquelas focadas no segmento de baixa renda como MRV (BOV:MRVE3), Direcional (BOV:DIRR3), Gafisa (BOV:GFSA3) – via Tenda -, Cyrela (BOV:CYRE3) – via Cury – com elas podendo se beneficiar de maiores margens e vendas mais fortes.

Já o Itaú BBA espera reação neutra a anúncio “amplamente esperado”; “As medidas como a regulação para distratos e novo teto para o SFH ainda estão pendentes”; “ as medidas são positivas para os players do MCMV, bem como aqueles que operam no segmento média-baixa”, apontam os analistas.

• O teto semestral do Fies por aluno, já válido a partir do 1º semestre de 2017, será reduzido de R$ 42 mil (ou R$ 7 mil por mês) para R$ 30 mil (ou R$ 5 mil por mês), disse o ministro da Educação, Mendonça Filho, em entrevista coletiva. Se fosse corrigido pela inflação, teto iria para R$ 46 mil por semestre, segundo o ministro.

Ele ainda afirmou que, para o 1º semestre deste ano, serão oferecidas 150 mil vagas. Em coletiva junto com o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, Mendonça Filho afirmou que, em março o governo deve anunciar novas mudanças no Fies, para tornar o programa sustentável e com menor risco e custo fiscal para as contas do governo.

De acordo com Mansueto, o Fies tem um custo anual próximo de R$ 20 bilhões, mas com subsídio em torno de R$ 8 bilhões e tarifas bancárias arcadas pela União de aproximadamente R$ 1 bilhão para remunerar as instituições financeiras responsáveis pelo repasse.

Segundo o Santander, o número de contratos “menor que as expectativas” do banco é visto como “negativo”. Contudo, o impacto potencial negativo pode ser limitado já que a “importância do
Fies nas novas matrículas caiu significativamente desde 2015”.

• Para ver pronta a Ferrovia Transnordestina, cujas obras se arrastam há mais de dez anos, o governo concordou em aportar mais R$ 1,4 bilhão no projeto nos próximos três anos. A CSN (BOV:CSNA3), sócia privada da ferrovia, promete colocar mais R$ 1,8 bi até 2021, quando a obra seria concluída.

A proposta financeira foi apresentada nesta segunda-feira, 6, pela Transnordestina Logística S/A, o braço da CSN responsável pelo projeto. A obra é alvo de uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que mandou paralisar os repasses do governo. Por isso mesmo, o governo concordou com os novos aportes, mas com uma condição: eles só serão feitos se a empresa cumprir as condições impostas em janeiro de 2016 pelo TCU.

A corte de contas quer, entre outras coisas, saber qual será, afinal, o valor da obra. Para isso, exige que seja elaborado um novo estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental (Evtea) – um trabalho que consome meses. A partir desse estudo, será possível determinar quanto, afinal, a TLSA aportará no projeto. Até agora, a obra já consumiu pelo menos R$ 6,3 bilhões, sendo aproximadamente 80% de recursos públicos.

Pela proposta apresentada na tarde desta segunda-feira em reunião no Palácio do Planalto, a TLSA se dispõe a aportar R$ 133,5 milhões na obra este ano. O governo entraria com igual valor, além de ressarcir a TLSA por obras já realizadas no valor de R$ 300 milhões, dos quais R$ 150 milhões já foram repassados no mês passado. Tudo somado, o orçamento deste ano será de R$ 567 milhões.

• O Tribunal de Justiça de São Paulo não conheceu do recurso apresentado pela CCR (BOV:CCRO3) no caso Autoban e determinou a remessa dos autos para redistribuição, segundo decisão publicada no website da corte.

A ação é movida pela Artesp e refere-se ao método de cálculo para o reequilíbrio do contrato de concessão do AutoBan. A íntegra da decisão será publicada nos próximos dias, segundo assessoria do TJ-SP.

• A captação com o seu IPO da Movida ficou em R$ 536 milhões na oferta primária e R$ 109,2 milhões na oferta secundária, segundo a CVM (Comissão de Valores Mobiliários). As ações da companhia começam a ser negociadas em 8 de fevereiro com o ticker MOVI3.

A empresa reduziu o preço inicial da faixa de R$ 8,90 para R$ 7,50, disse a Reuters, citando poessoas com conhecimento direto do assunto. Vale lembrar que a Unidas também está entrando na Bolsa e deve ter usa precificação de ações divulgada em 10 de fevereiro.

• A companhia aérea Azul registrou pedido para oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) nos Estados Unidos de até 100 milhões de dólares, de acordo com informações da Securities and Exchange Comission (SEC).

No pedido apresentado ao órgão regulador do mercado de valores mobiliários norte-americano, a Azul informou que planeja usar uma parte dos recursos da oferta para pagar aproximadamente 333 milhões de reais em dívida.

• A Profarma (BOV:PFRM3) planeja aumento de capital privado de até R$ 100 milhões. O Conselho fiscal foi favorável à emissão de 11,5 milhões de novas ONs a R$ 8,69 por ação para colocação privada, em reunião na segunda-feira, diz a Profarma em ata do encontro.

Desempenho dos principais índices:

Ibovespa (Brasil) +1,09%

Dow Jones (Estados Unidos) +0,00%

Nasdaq Composite (Estados Unidos) +0,00%

Sse Composite Index (China) -0,12%

FTSE 100 (Reino Unido) +0,69%

DAX Index (Alemanha) +0,55%

Cac 40 (Reino Unido) -0,1%

Nikkei 225 (Japão) -0,35%

Commodities

Ouro -0,48%

Prata -0,62%

Cobre -0,57%

Petróleo -0,83%

Petróleo Brent Crude -0,93%

Café -0,14%

Açúcar -0,18%

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