• A Anima Educação (BOV:ANIM3) teve prejuízo líquido de R$ 36,4
milhões nos últimos três meses de 2016, mais de seis vezes superior
ao prejuízo líquido no quarto trimestre de 2015, de R$ 5,6 milhões.
Já a receita foi de R$ 258,5 milhões, alta de 28,6% ante o mesmo
trimestre de 2015. O Ebitda entrou em território negativo de R$
11,7 milhões, ante resultado positivo de R$ 4,6 milhões no quarto
trimestre de 2015.
• O EFG International se prepara para uma batalha com o grupo
brasileiro BTG Pactual (BOV:BBTG11) em relação ao valor do BSI, com
o banco suíço agora esperando reduzir o preço de compra em mais de
25%. Nesta quarta-feira, o EFG International comunicou ajustes
pós-fechamento no valor de aquisição do BSI de cerca de 277,5
milhões de francos suíços (275,3 milhões de dólares).
• A BR Properties (BOV:BRPR3) aprovou as condições e os
beneficiários do programa de outorga de ações restritas. O programa
tem por objetivo permitir a outorga de opções sobre ações aos
empregados e administradores da companhia com o intuito de reter
talentos, premiar seu desempenho, estimular a expansão, o êxito e a
consecução dos objetivos sociais da companhia.
• A Embraer (BOV:EMBR3), terceira maior fabricante de
aviões comerciais do mundo, anunciou na terça-feira que vai
estabelecer equipes no Vale do Silício e em Boston, nos Estados
Unidos, para colaboração com empresas de tecnologia iniciantes,
investidores e acadêmicos.
• A Eternit (BOV:ETER3) adiou a divulgação do balanço do quarto
trimestre de 15 para 17 de março. A teleconferência sobre
resultados do quarto trimestre também foi adiada de 16 para 20 de
março, segundo comunicado da companhia.
• A Metalfrio (BOV:FRIO3) pretende realizar um grupamento de
suas ações na proporção de 15:1. A proposta depende de aprovação em
assembleia geral de acionistas, ainda a ser convocada.
• A Guararapes (BOV:GUAR4), dona da marca Riachuelo, registrou
lucro consolidado de R$ 317,55 milhões em 2016, queda de 9,3% no
ano.
• A ANEEL aprovou a revisão tarifária para a Light (BOV:LIGT3)
que resultará em um um aumento das contas de energia elétrica em
10,45% (efeito médio para o consumidor).
• A Magnesita (BOV:MAGG3) aprovou um novo programa de recompra
de até 10% de suas ações em circulação no mercado. O objetivo da
companhia na operação é maximizar a geração de valor para o
acionista por meio de uma administração eficiente da estrutura de
capital. Além disso, a companhia não conseguiu reverter
perdas e viu seu prejuízo consolidado disparar para R$ 1,06 bilhões
em 2016.
• A Mills (BOV:MILS3) teve um prejuízo líquido de R$ 38,5
milhões no quarto trimestre de 2016, o queda de 33,5% em relação ao
resultado negativo de R$ 57,9 milhões no mesmo período de 2015. A
receita da empresa caiu 41,3%, passando de R$ 127,9 milhões para R$
75 milhões.
• Em fevereiro, a produção de petróleo e gás natural operada
pela Petrobras (BOV:PETR4) (parcela própria e parceiros), na camada
pré-sal, foi de 1,53 milhão de boed (barris de óleo equivalentes
por dia), crescimento de 41% na comparação anual. Em comparação a
janeiro deste ano, no entanto, o volume registrou queda de 3%,
devido à parada programada do FPSO Cidade de Paraty, no campo de
Lula Nordeste, e ao fim da fase de testes do SPA, no campo de
Búzios. A produção média de petróleo no Brasil foi de 2,2 milhões
de barris por dia, volume 1% inferior ao de janeiro.
• A EIG, controladora da Prumo Logística (BOV:PRML3), informou
que o lançamento da oferta pública para a aquisição das ações em
circulação de emissão da companhia não depende da aprovação do Itaú
Unibanco ou o fundo soberano Mubadala e a permanência destes como
acionistas da companhia.
• A Restoque (BOV:LLIS3) aprovou o cancelamento de 23,22 milhões
de ações ordinárias de emissão da companhia atualmente mantidas em
tesouraria, sem redução do valor do capital social.
• A Unidas registrou lucro consolidado de R$ 46,86 milhões em
2016, crescimento de 9,6% no ano.
Bolsas mundiais
Os investidores globais seguem cautelosos à espera da decisão de
juros do Fomc. às 15h. Na China, os mercados acionários tiveram
pouca variação nesta quarta-feira. Uma coletiva de imprensa do
primeiro-ministro da China, Li Keqiang, que não trouxe surpresas
também contribuiu para manter a volatilidade baixa. Li deu
garantias sobre a economia chinesa, dizendo que as previsões de um
pouso forçado devem parar. Ele também enfatizou que Pequim não quer
uma guerra comercial com os Estados Unidos e pediu conversas entre
os dois lados para alcançar um plano comum.
O bom-humor no continente favorece a alta do minério de ferro,
em meio ao retorno do otimismo com a demanda. Os contratos futuros
negociados na bolsa de Dailian registram avanço de 5,5% e ajudam a
sustentar inclusive índices da Europa neste pregão. Por lá, as
principais bolsas oscilam entre leves altas e baixas, com as
atenções voltadas para as eleições na Holanda e para a perspectiva
que a rainha Elizabeth II autorize o início formal do Brexit nesta
quinta-feira (16).
Além do minério, o petróleo volta a subir após cair ontem abaixo
de US$ 48 com uma surpreendente queda dos estoques nos EUA, de
acordo com os dados do Instituto americano de energia, enquanto AIE
diz que é preciso tempo para reduzir o excesso mundial de
oferta.
Desempenho dos principais índices:
Ibovespa (Brasil) +0,14%
Dow
Jones (Estados Unidos) +014%
Nasdaq
Composite (Estados Unidos) +0,13%
Sse
Composite Index (China) +0,08%
FTSE
100 (Reino Unido) +0,20%
DAX
Index (Alemanha) +0,20%
Cac
40 (Reino Unido) +0,2%
Nikkei
225 (Japão) -0,16%
Commodities:
Ouro +0,07%
Prata +0,06%
Cobre +0,53%
Petróleo +0,19%
Petróleo
Brent Crude +0,29%
Minério de
ferro +0,00%
Um pouco de política
O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, apresentou nesta
terça-feira 83 pedidos de abertura de inquérito ao STF (Supremo
Tribunal Federal) com base nas delações premiadas dos 77 executivos
e ex-funcionários da Odebrecht. Segundo a Procuradoria-Geral da
República, foram enviados 320 pedidos ao STF, sendo que 211 são
“declínios de competência” para que os inquéritos corram em outras
instâncias da Justiça por envolverem pessoas que não direito a foro
privilegiado, além de sete arquivamentos e outros 19 pedidos.
Segundo o MPF, Janot pediu a retirada do sigilo do conteúdo das
delações. A decisão cabe ao ministro Edson Fachin, relator dos
processos da Operação Lava Jato no STF.
Contudo, os nomes de alguns citados na lista de Janot já foram
divulgados pela imprensa, caso dos ministros Moreira Franco, Eliseu
Padilha, Gilberto Kassab, Bruno Araújo e Aloysio Nunes. Os
presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira,
além dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff e senadores Romero
Jucá, Aécio Neves, José Serra e Renan Calheiros também estão na
lista; já Michel Temer não é citado. De acordo com a consultoria de
risco político Eurasia, a lista de Janot tem mais impacto em 2018
do que em
reformas, que poderiam ser adiadas, não minadas. Isso reforça a
visão de campo aberto com forte demanda “anti-establishment” dos
eleitores.
Falando de reformas, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles
afirmou que a Lista de Janot não deve afetar as votações no
Congresso e ressaltou que o governo continua trabalhando com a
aprovação da reforma em abril, após notícias de atraso no
cronograma para maio.
Na agenda do dia, Meirelles participa de reunião do Confaz,
9h30, recebe Corbat, do Citi, 10h30, encontra ministro Gilmar
Mendes, 11h15, e viaja para Frankfurt para participar da Reunião de
Ministros das Finanças e Governadores de Bancos Centrais do G-20.
Já o presidente Temer recebe presidente do TSE e ministro do STF,
Gilmar Mendes, presidente do Senado, Eunício Oliveira, e presidente
da Câmara, Rodrigo Maia, 10h00, participa do lançamento do Senhor
Orientador e início do Empreender Mais Simples, 12h00, de cerimônia
de autorização da licitação para captação de água do Lago Paranoá,
15h00, reúne-se com presidente da Brookfield Brasil, Luiz Ildefonso
Simões Lopes, 16h00, e com CEO Global do Citigroup, Michael Corbat,
17h00.
Além disso, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar hoje
às 14h o julgamento de caso que trata da incidência do ICMS na base
de cálculos do PIS e da Cofins.
Agenda de indicadores
O destaque desta quarta-feira é a decisão de juros do Fomc, que
será conhecida às 15h. A aposta majoritária do mercado é de uma
elevação dos juros nos Estados Unidos. Às 15h30, a presidente do
Fed, Janet Yellen, discursa e os investidores buscarão sinalizações
sobre o futuro do ciclo de aperto monetário nos EUA, especialmente
se o número de altas para 2017 deve ficar nas três altas esperadas
atualmente ou se pode comportar ainda um quarto aumento. Veja a
análise clicando aqui. Mais cedo, às 9h30, será conhecida a
inflação ao consumidor norte-americano medida pelo CPI de
fevereiro. A estimativa mediana de economistas consultados pela
Bloomberg é de uma taxa de 2,7% na comparação interanual. No mesmo
horário, serão divulgadas as vendas no varejo dos Estados Unidos de
fevereiro. Às 11h30, saem os estoques de petróleo dos EUA.
Mais cedo, às 7h, saiu a taxa de desemprego da zona do euro, mas
o destaque do dia no continente europeu é a eleição na Holanda. Por
lá, o favorito é o candidato de extrema direita Geert Wilders, de
53 anos, que tem sido chamado de “Donald Trump holandês” por basear
sua campanha em uma agenda xenofóbica, anti-islâmica, protecionista
e contra a União Europeia (UE). Os mercados monitoram de perto o
pleito por marcarem o pontapé inicial do calendário eleitoral de um
ano-chave para a Europa, onde os partidos tradicionais estão em
declínio e emergem forças de ultra-direita que se opõem à União
Europeia. O resultado da Holanda poderá ter forte impacto nas
eleições na França, em abril, e na Alemanha, em setembro.
O único dado relevante no Brasil é o fluxo cambial semanal, que
o Banco Central divulga às 12h30. O mercado de câmbio deve reagir
também à aprovação no Senado da segunda rodada de repatriação de
recursos enviados ilegalmente ao exterior. O projeto agora vai para
sanção presidencial. O novo projeto prevê o pagamento de multa e
imposto de renda de 35% para a regularização dos recursos. Parte do
montante arrecadado será dividida entre o governo federal e os
Estados e deve auxiliar no esforço do reequilíbrio das contas
públicas.
PETROBRAS PN (BOV:PETR4)
Gráfico Histórico do Ativo
De Mar 2024 até Abr 2024
PETROBRAS PN (BOV:PETR4)
Gráfico Histórico do Ativo
De Abr 2023 até Abr 2024