• O ABC Brasil (BOV:ABCB4) concluiu a recompra de notas subordinadas a US$ 344,4 milhões. O prazo para credores concordarem com os termos da oferta foi em 16 de março às 17h de Nova York, segundo comunicado ao mercado. O valor é equivalente a 58,46% do valor de principal vigente em 8 de março de 2017 com vencimento em 8 de abril de 2020.

• Em resposta à notícia do Estadão, a Braskem (BOV:BRKM5) informou que o controlador Odebrecht negou a notícia sobre venda de participação e afirmou que a conveniência de dispor de ações cabe aos acionistas.

• A Cemig (BOV:CMIG4) teve a recomendação elevada de venda para neutra pelo UBS, com preço-alvo de R$ 13,00 por ação.

• A Gafisa (BOV:GFSA3), por sua vez, teve a recomendação rebaixada de outperform (desempenho acima da média do mercado) para neutra pelo Bradesco BBI.

• GP Investments (BOV:GPIV33) realizou o pré-pagamento de 100% do saldo do empréstimo que a companhia contraiu com o banco Itaú Unibanco em abril de 2008, no valor de aproximadamente 150,8 milhões, já incluídos juros e taxas incidentes.

• O Itaú Unibanco (BOV:ITUB4) indicou Amos Genish, ex-presidente da Telefônica Brasil, como membro independente do conselho de administração.

• A JBS (BOV:JBSS3) e a BRF (BOV:BRFS3) se manifestaram através de comunicados ao mercado após a repercussão negativa da Operação Carne Fraca da Polícia Federal na última sexta-feira. A JBS esclareceu que não há nenhuma medida judicial contra os seus executivos. A ação da PF ocorreu em três unidades da companhia, duas no Paraná e uma em Goiás. A JBS também afirmou que repudia qualquer adoção de práticas relacionadas à adulteração de produtos e se mantém à disposição das autoridades. A BRF afirma que está colaborando com as autoridades para esclarecimento dos fatos. A companhia reitera que cumpre as normas e regulamentos referentes à produção e comercialização de seus produtos, possui rigorosos processos e controles e não compactua com práticas ilícitas. assegurando a qualidade e a segurança de seus produtos, e garante que não há nenhum risco para os consumidores. Na sexta-feira, dia 17, as ações da JBS registraram queda de mais de 10%, enquanto a BRF registrou desvalorização de mais de 7%, maiores perdas do índice Ibovespa no dia.

• A Kroton (BOV:KROT3) e a Estácio (BOV:ESTC3) confirmaram que estão investigando supostas correspondências entre o presidente da Estácio, Pedro Thompson, e um advogado externo responsável pela assessoria da companhia no processo de fusão entre as duas companhias no CADE em que se discutiria formas de inviabilizar a operação.

• A Locamerica (BOV:LCAM3) anunciou a fusão a Auto Ricci, locadora com uma frota total de aproximadamente 15,7 mil veículos. O CADE aprovou a operação. Após a conclusão da combinação de negócios, os acionistas Ricci deterão uma participação acionária de 21,1% na companhia.

• A Movida (BOV:MOVI3) teve a recomendação iniciada por três casas de análise. O Morgan Stanley iniciou cobertura com recomendação overweight (exposição acima da média do mercado) com preço-alvo de R$ 11,00. Já o Santander tem recomendação de compra com preço-alvo de R$ 11,60. Por fim, o BTG Pactual iniciou cobertura com recomendação de compra com preço-alvo de R$ 14,00, destacando perspectiva de alto crescimento e alto valor. A ação da Movida estreou na Bolsa em 8 de fevereiro deste ano.

• A Justiça autorizou a Oi (BOV:OIBR4) vender a Timor Telecom, operadora que atua em Timor-Leste, por aproximadamente US$ 62 milhões.

• A Petrobras (BOV:PETR4) reajustou os preços do gás liquefeito de petróleo para uso residencial, vendido em botijões, em 9,8%. Segundo a companhia, o último reajuste ocorreu em 2015.

• A Raia Drogasil (BOV:RADL3) aprovou a realização da primeira emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor total de R$ 300 milhões.

• Relatório Focus do Banco Central: o PIB brasileiro deve registrar expansão de 0,48% em 2017 com inflação de 4,15% ao final do ano.

• A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (BOV:TRPL4) reconhece valor financeiro referente às instalações da rede básica do serviço existente de R$ 8,8 bilhões, segundo comunicado à CVM. O reconhecimento do valor terá impacto de R$ 7,3 bilhões no ativo financeiro, R$ 6,5 bilhões na receita operacional líquida e R$ 4,3 bi no lucro líquido do ano de 2016. O efeito caixa relativo ao recebimento dos valores está previsto para início de julho de 2017. As demonstrações financeiras do período encerrado em 31 de dezembro de 2016 tiveram parecer dos auditores independentes sem ressalvas.

• Destaque para uma notícia que pode mexer com a Vale (BOV:VALE5). Segundo a coluna Painel, da Folha, o governo prepara, por meio de medida provisória, um pacote para o setor de mineração. A proposta é transformar o DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) em uma agência reguladora e fazer mudanças nas regras da contrapartida cobrada pela extração e venda de minério. O jornal informa que a MP passa pelos últimos ajustes na Casa Civil, que espera um “ok” do presidente Michel Temer para anunciá-la.

• Segundo o Valor Econômico, os fundos de investimentos estiveram nos últimos dias com assessores ligados ao empresário Michael Klein na tentativa de alinhar uma proposta de compra da Via Varejo (BOV:VVAR11). O prazo de entrega das propostas ao Grupo Pão de Açúcar (GPA), controlador da varejista de eletroeletrônicos que reúne Casas Bahia e Ponto Frio, termina na sexta-feira. De acordo com o jornal, Klein considera um plano em que se tornaria controlador da Via Varejo, com pouco mais de 50% das ações, e teria autonomia na gestão.

Bolsas mundiais
A sessão é de queda para as bolsas europeias, enquanto as asiáticas registraram um movimento misto nesta segunda-feira (20). Os mercados acionários da China recuperaram as perdas iniciais e terminaram ligeiramente em alta nesta segunda-feira, uma vez que os fortes ganhos nas ações do setor de energia compensaram a queda das incorporadoras, após novas medidas para desacelerar o mercado imobiliário. O impacto das medidas para desacelerar o mercado imobiliário em muitas cidades pode ter tido curta duração, segundo dados divulgados no sábado. Os preços dos imóveis na China voltaram a subir em fevereiro, após desacelerarem nos quatro meses anteriores, enquanto as vendas subiram. Já os papéis de energia subiram lideradas pela China Shenhua após a maior mineradora de carvão do país anunciar uma proposta espetacular de pagamento de dividendos. O índice Nikkei, por sua vez, não negociou devido a feriado.

As ações do continente europeu, por sua vez, registram baixa de olho nos desdobramentos da reunião do G-20, após a retirada do trecho sobre combate ao protecionismo da declaração do grupo das maiores potências econômicas mundiais, o que aumentou os temores de maiores barreiras ao comércio global. Já no mercado de commodities, o petróleo recua com aumento das perfurações nos EUA. O cobre e níquel caem em Londres, enquanto o minério de ferro em Dalian tem leve alta após CEO da Rio Tinto se mostrar otimista com demanda.

Desempenho dos principais índices:
Ibovespa (Brasil) +0,71%

Dow Jones (Estados Unidos) +0,14%

Nasdaq Composite (Estados Unidos) +0,20%

Sse Composite Index (China) +0,41%

FTSE 100 (Reino Unido) +0,00%

DAX Index (Alemanha) -0,15%

Cac 40 (Reino Unido) -0,09%

Nikkei 225 (Japão) -0,35%

Commodities:
Ouro +0,36%

Prata +0,26%

Cobre -0,22%

Petróleo +0,00%

Petróleo Brent Crude +0,27%

Um pouco de política
A lista com os 83 pedidos de inquérito da PGR (Procuradoria-Geral da República) para investigar políticos com foro privilegiado deve chegar às mãos do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, nesta segunda-feira. Ele é quem pode determinar a suspensão do sigilo sobre o conteúdo das 78 delações premiadas de executivos e ex-funcionários da Odebrecht. Parte da lista dos alvos do Procurador-Geral da Repúblcia, Rodrigo Janot, já vazou na semana passada, abrangendo integrantes dos governos Michel Temer, Dilma Rousseff e Lula, incluindo ministros de Estado e os dois ex-presidentes petistas. A apreensão de economistas é que o Congresso concentre esforços em se blindar da ofensiva da Operação Lava Jato e deixe de lado a tramitação de reformas vistas como fundamentais para a recuperação da economia, como a previdenciária e trabalhista. Vale destacar que Alexandre de Moraes toma posse como ministro do STF na próxima quarta-feira (22).

Além disso, no noticiário econômico, vale destacar a notícia do Estadão de que, por exigência do Tribunal de Contas da União (TCU), o governo deverá ser obrigado a anunciar um “supercorte” inicial do Orçamento e calibrar o valor ao longo do ano de acordo com um cronograma de medidas de aumento de receita. Os números ainda preliminares apontam que a tesourada pode ficar numa faixa entre R$ 60 bilhões e R$ 65 bilhões, a depender das decisões que serão tomadas nos próximos dois dias.

Vale destacar ainda que, em entrevista ao Financial Times, o presidente do Banco Central Ilan Goldfajn afirmou que a recuperação é impulsionada por política monetária flexível, reformas econômicas e micro-reformas. Ele destacou que o Brasil está voltando ao normal e o PIB começa a se recuperar no primeiro trimestre deste ano; o presidente do BC vê o PIB crescendo até 3% no quarto trimestre deste ano.

Agenda de indicadores
A quarta-feira concentra os principais indicadores da semana. Às 9h, sai a inflação de março medida pelo IPCA-15. A projeção da LCA Consultores é de uma alta de 0,15%, abaixo do resultado de 0,54% registrada no mês anterior. Em 12 meses, o índice deve desacelerar de 5,02% para 4,73%. No mesmo dia, mas sem horário definido, a equipe econômica divulga o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias. O mercado espera novo contingenciamento no Orçamento e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que será anunciada um eventual aumento de impostos. Na sexta-feira, às 10h30, o BC divulga a nota do setor externo, com dados de importações, exportações e do IDP (Investimento Direto no País). Ainda sem data definida, também devem ser divulgados os dados da arrecadação federal de fevereiro. Além disso, nesta segunda-feira ocorre o vencimento de opções sobre ações, o que tende a aumentar a volatilidade do mercado doméstico.

Nos Estados Unidos, os destaques são falas de integrantes do Fed. A presidente da autoridade monetária norte-americana, Janet Yellen, discursa na quinta-feira, às 9h. Ao longo da semana, Charles Evans, presidente do Fed de Chicago, fala na segunda-feira às 14h10; Esther George, do Kansas, na terça-feira, às 13h, e Loretta Mester, do Kansas, às 19h; na quinta-feira, às 13h30, é a vez de Neel Kashkari, de Minneapolis, e às 20h, de Robert Kaplan, de Dallas; na sexta-feira, James Bullard, de Saint Loius, discursa às 10h05.

Na Europa, as atenções se concentram na sexta-feira na divulgação dos PMIs Industrial e de Serviços da Alemanha, às 5h30, e da zona do euro, às 6h, quando também sai o PMI Composto do bloco europeu.

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