• O Banco Central reduziu a projeção de crescimento da economia brasileira para 0,5% neste ano e rebaixou para 4% a expectativa inflacionária em 2015.

• O Banrisul (BOV:BRSR6) propôs o pagamento de R$ 16.677.064,42 em dividendos, com o tema sendo debatido em assembleia no dia 28 de abril, data que também servirá de base para o pagamento. O banco também convocou Assembleia para a data para deliberar o aumento de capital de R$ 250 milhões mediante o aproveitamento das reservas de expansão e estatutárias.

• A BR Malls (BOV:BRML3) decidiu dar início à sucessão de seu diretor presidente, indicando Ruy Kameyama para sucedê-lo. O processo sucessório tem previsão de conclusão até maio deste.

• A CCR (BOV:CCRO3) informou que não há qualquer proposta ou contrato vinculante com Invepar. O esclarecimento ocorre em decorrência de uma matéria da véspera do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, que afirmou que o grupo teria preparado uma oferta para comprar a Invepar.

• A Cemig (BOV:CMIG4) informou a revogação da medida liminar que tramita no STJ com o objetivo de anular a decisão do Ministério de Minas e Energia para a prorrogação do prazo de concessão da Usina Hidrelétrica de Miranda.

• A CVC Brasil (BOV:CVCB3) comprou a Viatrix Viagens e Turismo, resultando na aquisição do capital social da Experimento, empresa especializada em viagens de intercâmbio e uma das líderes do segmento. O valor da operação não foi revelado.

A Eletropaulo (BOV:ELPL4) informou que vendeu todas as 7.947 ações preferenciais ofertadas em leilão realizado na BM&FBovespa no dia 14 de março. Em relação às ações ordinárias, a companhia disse que continuará realizando quantos leilões forem necessários para vender a totalidade ofertada, de 14.238 papéis. A operação acontece no âmbito da cisão parcial da AES Elpa e incorporação do acervo cindido pela Eletropaulo aprovada em 23 de dezembro. A cisão e a incorporação fazem parte da reestruturação das duas empresas e da Brasiliana Participações. Com a mudança, a Eletropaulo passa a ser controlada diretamente pela AES Brasil e pelo BNDES.

• O Governo anunciou o corte de R$ 42,1 bilhões no Orçamento para atingir a meta fiscal deste ano, o término parcial da desoneração da folha de pagamento nas empresas e aumento da alíquota do IOF nas cooperativas de crédito.

• A JHSF (BOV:JHSF3) reverteu ganhos e registrou prejuízo consolidado de R$ 250,57 milhões em 2016.

• A Klabin (BOV:KLBN11) teve a recomendação elevada de neutra para outperform pelo Itaú BBA, com preço justo de R$ 20,00 por ação. De acordo com os analistas do banco, os múltiplos atuais oferecem uma relação risco-retorno atrativa. Além disso, a empresa está exposta positivamente ao cenário de recuperação do Brasil.

• A MRV (BOV:MRVE3) anunciou que o pagamento dos dividendos de R$ 0,34 por ação serão disponibilizados nesta quinta-feira (30). O total da remuneração ficou em R$ 150.075.042,56 baseado na posição acionária do dia 03 de março.

• Destaque para duas notícias sobre Oi (BOV:OIBR4). O jornal O Estado de S. Paulo informa que o Conselho da Anatel pretende abrir processo para cassar a concessão de telefonia fixa da Oi. Já há consenso entre os conselheiros a favor da instauração do procedimento de caducidade, depois que eles analisaram dados da área técnica que apontam a falta de capacidade de investimento da empresa. A previsão é de que o debate seja feito pela Anatel nos próximos dias, mas, se aberto o processo, ele deve levar alguns meses até a decisão final. A operadora poderá apresentar sua defesa e, se punida, recorrer à Justiça sem paralisar suas atividades.

• A Paranapanema (BOV:PMAM3) decidiu, de forma excepcional, postergar a aprovação e divulgação das demonstrações financeiras da companhia relativas ao ano de 2016, em função de novas evoluções no processo de reperfilamento de sua dívida e readequação de sua estrutura de capital.

• O prejuízo consolidado da PDG Realty (BOV:PDGR3) disparou de R$ 2,84 bilhões para R$ 5,43 bilhões em 2017, crescimento de 91,2% em um ano.

• A Petrobras (BOV:PETR4) informou ao STF a impossibilidade de prosseguir com o processo de desinvestimento para a cessão dos direitos referentes aos campos de Baúna e Tartaruga Verde. No último dia 15, o TCU havia mantido a permissão de continuidade do processo por estar em fase adiantada de negociação, no entanto, o prosseguimento do negócio mostrou-se inviabilizado.

• A EIG reafirmou sua intenção em prosseguir com a oferta pública de aquisição da Prumo Logística (BOV:PRML3) ao preço de R$ 10,53, um acréscimo de 2 centavos sobre a oferta anterior, em razão de revisões ao laudo de avaliação de acordo com solicitações feitas pela BM&FBovespa.

• A Viver (BOV:VIVR3) não conseguiu reverter perdas e registrou prejuízo consolidado de R$ 348,59 milhões em 2016.

• A Weg (BOV:WEGE3) fechou contrato para construir complexo solar de R$ 450 milhões. A empresa concluiu a assinatura de um contrato com o fundo dinamarquês Nordic Power Partners para a construção de um complexo solar de 90 MW no Brasil, disse João Paulo Gualberto da Silva, diretor de novas energias da Weg.

Bolsas mundiais
A sessão é de cautela para as bolsas europeias e para os mercados futuros em Nova York, com os investidores à espera do PIB do quarto trimestre de 2016 e com o dia de leve queda para as commodities. Além disso, o mercado digere os primeiros passos para a saída do Reino Unido da União Europeia e a sinalização dada pelo BCE (Banco Central Europeu) de que não vai alterar a sua estratégia de política monetária.

Na Ásia, os mercados acionários da China recuaram pelo quarto dia nesta quinta-feira, com as permanentes preocupações sobre liquidez ainda mais alimentadas por restrições no investimento imobiliário. Os mercados no restante na região também apresentaram perdas em meio à redução das expectativas de que o BCE vai acabar com sua política monetária frouxa.

No mercado de commodities, o petróleo WTI tem leve queda, mas se mantém acima de US$ 49; minério recua em Dalian, na China; Associação de Ferro & Aço da China vê preços caindo com produção siderúrgica menor; metais recuam em Londres

Desempenho dos principais índices:
Ibovespa (Brasil) -0,22%

Dow Jones (Estados Unidos) +0,42%

Nasdaq Composite (Estados Unidos) +0,22%

FTSE 100 (Reino Unido) -0,09%

DAX Index (Alemanha) +0,24%

Cac 40 (Reino Unido) +0,4%

Nikkei 225 (Japão) +0,80%

Commodities:
Ouro -0,37%

Prata +0,05%

Cobre +1,20%

Petróleo +0,97%

Petróleo Brent Crude +0,65%

Um pouco de política
O mercado repercute o anúncio feito na noite da última quarta-feira, em que o governo informou que promoverá o fim parcial da desoneração da folha e elevará alíquota sobre IOF para cooperativas de crédito, dentro dos esforços para garantir o cumprimento da meta fiscal de 2017. Além disso, haverá contingenciamento de R$ 42 bilhões no Orçamento deste ano para atingir o objetivo, que também contará com receitas de R$ 10,1 bilhões por decisões favoráveis na Justiça envolvendo a retomada para a União de usinas hidrelétricas.

Segundo relatório do Goldman Sachs, assinado pelo economista para a América Latina, Alberto Ramos, o anúncio de medidas do governo ficou amplamente em linha com as expectativas do mercado e portanto devem ser neutras para ativos, Do lado positivo, economista destaca a determinação do governo de não validar um déficit mais amplo e o fato de as medidas anunciadas, que implicam aumento da carga tributária, ter sido mais limitado do que o esperado mais cedo.

Por fim, destaque para um revés para o governo. O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou nesta quarta-feira (29) a proposta de emenda à Constituição (PEC) 395/14, que autoriza universidades públicas e institutos federais a cobrar por cursos de extensão e pós-graduação lato sensu (especializações). Foram 304 votos favoráveis e 139 contrários, mas eram necessários 308 votos “sim” para aprovar a proposta, que agora será arquivada. O texto tinha sido aprovado em primeiro turno em fevereiro de 2016, com 318 votos favoráveis e 129 contrários. Esta proposta agora será arquivada. “O governo tinha orientado sua bancada para que votasse a favor dessa proposta. Essa derrota aumentará a incerteza com a PEC da Reforma da Previdência Social”, afirma a LCA.

Agenda de indicadores
O destaque doméstico é o RTI (Relatório Trimestral de Inflação) que o BC passou a divulgar às 8h. O Banco Central revisou a previsão para o PIB em 2017 para baixo, de 0,8% para 0,5%, com uma leve alta para a previsão para o consumo das famílias, de 0,4% para 0,5%, enquanto para o consumo do governo foi para baixo, de alta de 0,5% para 0,2%. A previsão do PIB da indústria caiu de alta de 0,6% para leve queda de 0,1%, enquando o PIB agropecuário subiu de alta de % para 6,4%; de serviços caiu de alta de 0,4% para 0,1%. O IPCA no cenário de referência subiu de 3,8% na Aata do Copom para 3,9% no RTI, enquanto no cenário de mercado caiu de alta de 4,2% para 4%. Sobre o cenário global, o Banco Central apontou incerteza sobre a sustentabilidade do avanço e manutenção do preço de commodities e destacou que o alto grau de incerteza poderia dificultar o processo de desinflação. Por outro lado, o BC destacou que o cenário para o IPCA em 2019 está ligeiramente abaixo de 4,5%, refletindo expectativa sobre definição de metas.

Ainda sobre o tema “política monetária”, o jornal Folha de S. Paulo afirma que o ministro da Fazenda Henrique Meirelles quer reduzir meta de inflação para 4,25% já para 2018. Para 2019, meta seria reduzida para 4%. O corte da meta para 2018 exigiria convocação de CMN extraordinário, enquanto a redução de 2019 seria no CMN de junho.

Às 9h, serão conhecidos os dados das vendas do varejo em janeiro. A projeção da LCA é de avanço de 1,3% na comparação mensal e queda de 3,5% na base anual. Às 11h30, o Tesouro Nacional realiza leilão tradicional de LTN e NTN-F e resgate antecipado de NTN-F. Além disso, deve ser conhecido também o resultado primário do governo central, que ainda não tem horário de divulgação definido.

No exterior, destaque para o PIB dos Estados Unidos, que sai às 9h30. As estimativas do mercado apontam para um avanço de 2,0% no quarto trimestre de 2016, ante 3,5% no período anterior. No mesmo horário também serão conhecidos os pedidos de auxílio desemprego. Foco também para as falas dos presidentes regionais do Fed Robert Kaplan, de Dallas, às 12h, e John Williams, de São Francisco, às 12h15. Às 22h, saem os PMIs Industrial e de Serviços da China.

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