• A CVM revogou a suspensão da oferta pública inicial da companhia aérea Azul. As ações da companhia estrearão nesta terça-feira, dia 11 de abril, na Bovespa.

• A BRF (BOV:BRFS3) recebeu autorização para reativar sua unidade de Mineiros (GO) que se encontrava fechada desde a Operação Carne Fraca da Polícia Federal.

• Em comunicado enviado ao mercado, a Braskem (BOV:BRKM5) esclareceu que no acordo firmado pela companhia com o departamento de justiça e comissão de valores mobiliários dos EUA não contém relato ou admissão de prática de qualquer ato ilícito relacionado à sua atividade no México, inclusive ao contrato de fornecimento de etanol naquele país. A Braskem contraria a notícia do jornal Valor Econômico de que a companhia e sua controladora, a Odebrecht, teriam pago propina no México.

• O jornal Valor Econômico reporta que a CSN (BOV:CSNA3) conseguiu na Justiça uma liminar para não pagar, por meio da tarifa de energia, indenizações bilionárias das transmissoras de energia referentes a ativos antigos ainda não amortizados.

• De acordo com informações do jornal Zero Hora, o presidente do conselho consultivo da Gerdau (BOV:GGBR4), Jorge Gerdau Johannpeter, prestou depoimento à Polícia Federal na sexta-feira (7), em Porto Alegre, no âmbito da Operação Zelotes. O empresário foi ouvido no âmbito de inquérito no STF que investiga a Medida Provisória 627, de 2013, que alterou regras da tributação de lucros de empresas brasileiras com negócios fora do país e resolveu pendências para o pagamento de dívidas com o Fisco.

• A JBS (BOV:JBSS3) informou que vai reapresentar fluxos de caixa de 2015 e 2016 no âmbito do protocolo do pedido de registro de IPO nos EUA da subsidiária JBS Foods International.

• A Lojas Americanas (BOV:LAME4) aprovou a 11a. emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor total de R$ 1 bilhão.

• De acordo com informações da Bloomberg, credores da Oi (BOV:OIBR4) foram encorajados por comentários do presidente da companhia e acham que o plano de injeção de capital pode ajudar nas negociações segundo declarações de Erick Alberti, do grupo de credores assessorado por Moelis. A Oi vai negociar capitalização, disse o CEO Marco Schroeder ao Valor na sexta-feira.

• Conforme destaca o jornal O Estado de S. Paulo, a empresa deve apresentar à Justiça até maio seu plano de reestruturação para tentar se reerguer. O desafio maior será concluir os 30 empreendimentos em andamento, 17 dos quais estão paralisados. Segundo fontes ouvidas pelo Estado, a tarefa não será nada fácil. Com uma dívida total de cerca de R$ 7,8 bilhões – dos quais R$ 6,2 bilhões no processo de recuperação judicial, aprovado pela Justiça em 2 de março, além de cerca de R$ 1,6 bilhão não incluído no processo –, a PDG (BOV:PDGR3) não tem hoje dinheiro para comprar “um tijolo sequer.”

• O banco Santander (BOV:SANB11) aprovou o pagamento de um quarto dividendo complementar sobre os lucros auferidos no exercício de 2016, um valor bruto de 0,055 de Euros por ação.

• A Taesa (BOV:TAEE11) aprovou o nome de Marco Antonio Faria como presidente.

• Os títulos da Vale (BOV:VALE5) terão catalisadores limitados em 2017, escreve Gustavo Gregori , analista de renda fixa do Bradesco, em relatório. Por outro lado, a mineradora ainda tem colchão de US$ 10 a tonelada ante preços atuais do minério de ferro à vista para atingir seu alvo de alavancagem de US$ 15 bilhões a 17 bilhões. até o final do ano. O analista vê alta de 96% do Ebitda da Vale no primeiro semestre de 2017 na comparação anual: o resultado reduzirá alavancagem líquida para 1,4 vez no segundo trimestre antes de se estabilizar em 1,1 vez no segundo semestre, de 2,1 vezes atualmente. A previsão de preço médio 2017 para minério de ferro é de US$ 70 a tonelada.

Bolsas mundiais
As bolsas europeias registram leve baixa, enquanto os mercados asiáticos tiveram um dia misto, de olho na tensão geopolítica iniciada na semana passada e também atentos à eleição na França. No sábado, militantes do Estado Islâmico atacaram uma base militar da coalizão liderada pelos Estados Unidos no sul da Síria no sábado. O confronto exigiu ataques aéreos da coalizão para repelir os militantes, disseram oficiais militares dos EUA no domingo.

Além disso, a tensão se soma em meio ao deslocamento de um porta-aviões dos EUA em direção à Península Coreana, depois da realização de testes com mísseis pela Coreia do Norte. Assim, a moeda e ações da Coreia do Sul caem com receio de escalada das tensões. Isso contribuiu para o dia de leve alta do preço do petróleo e para as ações de commodities negociadas na bolsa europeia. Vale destacar que os ministros das relações exteriores das sete maiores economias do mundo se reúnem na Itália para o G-7 e a questão síria será um dos temas principais do encontro. Ainda sobre os EUA, Janet Yellen falará hoje no final da tarde, às 17h. Voltando à Europa, a eleição na França começa oficialmente nesta segunda-feira e segue afetando os mercados, em meio à pesquisa mostrando que, com o crescimento da esquerda, a disputa ficou mais embolada.

Na China, os mercados acionários recuaram, com os fortes ganhos das companhias que se beneficiarão da nova zona econômica do país sendo ofuscados pela fraqueza em outros setores, depois que o regulador de valores mobiliários agiu para conter os ânimos. Dezenas de ações recém-listadas que poderiam emitir bônus em vez de pagar dividendos foram afetadas, recuando no limite permitido de 10 por cento, após o regulador de valores mobiliários do país pedir que essas empresas paguem os investidores com dividendos. Com o ânimo contido, o minério de ferro cai para bear-market na China e Barclays prevê tonelada recuando a US$ 50; queda do minério impulsiona baixa dos metais em Londres.

Desempenho dos principais índices:
Ibovespa (Brasil) -0,30%

Dow Jones (Estados Unidos) +0,06%

Nasdaq Composite (Estados Unidos) -0,02%

FTSE 100 (Reino Unido) -0,01%

DAX Index (Alemanha) -0,20%

Cac 40 (Reino Unido) -0,39%

Nikkei 225 (Japão) +0,71%

Commodities:
Ouro -0,05%

Prata -0,58%

Cobre -1,38%

Petróleo +1,17%

Petróleo Brent Crude +1,12%

Um pouco de política
Em Brasília, está prevista a votação do projeto da renegociação da dívida dos Estados pelo plenário da Câmara, com início das discussões nesta segunda às 15h. O tema deveria ter sido apreciado na semana passada, mas a pauta foi adiada após obstruções da oposição e de “rebeldia” de parte da base aliada. Na pauta do plenário do Senado, está o projeto sobre abuso de autoridade, que é visto como uma reação da classe política ao avanço da Operação Lava Jato e que pode limitar o poder de procuradores do Ministério Público e de juízes.

O destaque fica ainda para o prosseguimento das negociações para a reforma da Previdência. De acordo com o jornal O Globo, o presidente Michel Temer agendou para a manhã de terça-feira uma reunião com todos os deputados da base que integram a comissão da reforma da previdência. O encontro, no Palácio do Planalto, deverá reunir também os líderes aliados, ministros e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. O objetivo é chegar a uma versão final do texto da reforma, inclusive com possibilidade de se fazer últimas mudanças pontuais para viabilizar sua aprovação. De acordo com o “Placar da Previdência” do Estadão, 272 são contra e 99 são a favor da reforma. Em meio a esse cenário, a Folha informa que Temer assume articulação da Previdência; gesto antirreforma será visto como oposição ao governo. O prazo previsto para entrega do relatório da reforma é 18 de abril.

Apesar da reação relativamente modesta nos mercados na última sexta-feira, o ataque dos EUA à Síria, condenado pela Rússia, deve seguir no radar, com os investidores devendo monitorar riscos de escalada de
hostilidades em país que já enfrenta guerra civil há seis anos. A Sala de Operações Conjuntas de Rússia e Irã e das Forças Aliadas na Síria advertiu no último domingo que os países estão prontos para responder a qualquer agressão, dois dias após o ataque dos Estados Unidos contra uma base aérea síria, informou o site do jornal governamental sírio Tishrin.

“Estamos preparados para responder a qualquer agressão ou transgressão das linhas vermelhas por parte de qualquer um. Os Estados Unidos conhecem bem nossas capacidades de resposta”, alertou o grupo em um comunicado publicado pelo jornal sírio. O comunicado acrescenta que “a agressão dos EUA na Síria ultrapassa e ataca a soberania do povo e do Estado [sírio]” e lembra que o país árabe está há seis anos lutando contra o terrorismo em nome do resto do mundo.

Agenda de indicadores
Com a semana mais curta devido ao feriado da Sexta-feira Santa (14), o destaque doméstico fica com a decisão do Copom na quarta-feira (12). Nesta segunda (10), atenção à balança comercial semanal às 15h. Na quarta, os investidores monitoram as vendas do varejo de fevereiro às 9h, o fluxo cambial às 12h30 e o relatório Prisma Fiscal com as projeções do mercado para os indicadores fiscais, ainda sem horário definido de divulgação. Na quinta (13), ao volume de serviços de fevereiro, às 9h, e o leilão tradicional de LTN e NTN-F encerram a agenda de indicadores domésticos.

Apesar de as bolsas norte-americanas permanecerem fechadas na sexta-feira, diversos dados serão divulgados. A inflação ao consumidor medida pelo CPI e as vendas do varejo, ambos de março, saem às 9h30. Na quinta, serão conhecidos os números de pedidos de auxílio-desemprego e a inflação ao produtor medida pelo PPI, às 9h30, e a prévia da confiança do consumidor medida pelo Sentimento de Michigan, às 11h.

Na Europa, na terça-feira, as atenções se concentram na produção industrial da zona do euro e no índice de expectativas na economia, às 6h, no CPI do Reino Unido, às 5h30. Na quarta-feira, no mesmo horário, sai a taxa de desemprego do Reino Unido e, na quinta-feira, às 3h, será divulgado o CPI da Alemanha.

 

 

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