• Mesmo com a greve geral programada para hoje pelas centrais sindicais e diversas categorias de profissionais, a B3 (BOV:BVMF3), bolsa de valores de São Paulo, vai abrir para negociações normalmente nesta sexta-feira. A maioria dos analistas também acredita que o volume de operações não deverá ser significativamente afetado, apesar de alertar para a possibilidade de volatilidade ao longo do dia, com investidores avaliando a adesão à greve.

• A Ativos, empresa controlada pelo Banco do Brasil (BOV:BBAS3), adquiriu um total de R$ 4 bilhões em carteiras de crédito vencidas do Bradesco (BOV:BBDC4), segundo o Valor Econômico. A operação foi realizada no fim do ano passado, mas foi contabilizada em duas etapas, nos balanços do Bradesco no quarto trimestre do ano passado e nos três primeiros meses deste ano. Procurado, o banco confirmou a operação de venda, mas sem dar detalhes sobre o comprador ou as condições. O BB não comentou o assunto.

• A CBD (BOV:PCAR4) reverteu perdas e registrou lucro consolidado de 214 milhões no primeiro trimestre deste ano.

• A Cia. Hering (BOV:HGTX3) registrou lucro consolidado de R$ 37,82 milhões no primeiro trimestre de 2017 (+29,2% em 12 meses).

• O Banco Central autorizou a Cielo (BOV:CIEL3) a atuar como instituição de pagamento em funcionamento na modalidade credenciadora. Segundo a companhia, a autorização representa um grande marco institucional, estando sujeita à regulação específica e supervisão do Banco Central.

• A Copasa (BOV:CSMG3) registrou lucro consolidado de R$ 149,01 milhões no primeiro trimestre de 2017 (+65,9% em 12 meses).

• A Fleury (BOV:FLRY3) teve um lucro um líquido de R$ 81,5 milhões no primeiro trimestre de 2017, alta de 82,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita subiu 15,7% para R$ 587,7 milhões. O Ebitda subiu 42,3%, para R$ 173,2 milhões, com margem de 29,5% ante 24% no primeiro trimestre de 2016.

• A Grendene (BOV:GRND3) registrou lucro consolidado de R$ 171,77 milhões no primeiro trimestre de 2017 (+22,1% em 12 meses).

• A Iochpe-Maxion (BOV:MYPK3) aprovou um programa de recompra de até 0,24% de suas ações em circulação no mercado. O programa tem como objetivo a aquisição de ações em virtude de seu plano de incentivo de longo prazo aos diretores e empregados da companhia.

• Controladora da Movida, a JSL (BOV:JSLG3) encerrou o primeiro trimestre do ano com prejuízo líquido de R$ 7 milhões, saindo de lucro líquido no mesmo período do ano anterior. O resultado, segundo relatório da administração, foi impactado “pela desaceleração econômica e a consequente redução do volume de produção dos clientes da logística.” A companhia também atua no segmento de locação de veículos e gestão de frota com a Movida, que abriu capital em fevereiro deste ano.

• Em sua prévia operacional do primeiro trimestre deste ano, a Light (BOV:LIGT3) informou que registrou um aumento de 7,5% no mercado faturado total em relação ao mesmo período do ano anterior, associado principalmente ao crescimento de 16,2% na classe residencial. A classe industrial, após consecutivas quedas ao longo de 2016, registrou um crescimento de 4,7%, principalmente devido ao maior consumo no mercado livre.

• Rafael Gorenstein foi eleito novo presidente da Lupatech (BOV:LUPA3).

• A Movida (BOV:MOVI3) registrou lucro consolidado de R$ 20,98 milhões no primeiro trimestre de 2017 (+46,0% em 12 meses).

• O governo vai enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei para permitir a intervenção da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na operadora de telefonia Oi (BOV:OIBR4), que está em processo de recuperação judicial. Segundo a proposta, se a empresa não se recuperar até o fim da intervenção, o governo poderá extinguir a outorga.

• O estatuto social da Petrobras (BOV:PETR4) foi alterado, como definido em assembleia geral extraordinária (AGE) que acontece na sede da empresa. Ao todo, foram revistos 27 itens do estatuto. Com a mudança, a Petrobras passa, entre outras alterações, a ter o direito de constituir ou extinguir subsidiárias que tenha como único objetivo a detenção de participações acionárias.

• A Raia Drogasil (BOV:RADL3) registrou lucro consolidado de R$ 104 milhões no primeiro trimestre de 2017 (+15,4% em 12 meses).

• A Senior Solution (BOV:SNSL3) recebeu parecer favorável da B3 para migração da companhia ao Novo Mercado. Segundo a companhia, o Novo Mercado demarca o início de um novo ciclo de crescimento e tem como principais benefícios a consolidação do modelo de governança corporativa e ampliação de sua visibilidade.

• A Smiles (BOV:SMLE3) registrou lucro consolidado de R$ 156,33 milhões no primeiro trimestre de 2017 (+32,1% em 12 meses).

• A TIM (BOV:TIMP3) registrou lucro consolidado de R$ 132,09 milhões no primeiro trimestre de 2017 (+3,3% em 12 meses).

• A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep) (BOV:TRPL4) registrou lucro líquido de R$ 267,158 milhões no primeiro trimestre deste ano, montante 171,9% maior que os R$ 98,239 milhões anotados em igual etapa do ano passado.

• Com uma margem apertada, os acionistas da Usiminas (BOV:USIM5) aprovaram a proposta para autorizar uma ação de responsabilidade contra Rômel Erwin de Souza, ex-presidente da companhia.

• A Vale (BOV:VALE5) teve a sua recomendação elevada de market underperform para market perform pelo GBM, que também reduziu o preço-alvo dos ADRs de US$ 10,70 para US$ 8,00.

Bolsas mundiais
As bolsas europeias registram um dia de leve alta em meio à reação das commodities após fortes dias de queda. A exceção fica para o britânico FTSE, em meio aos dados econômicos do Reino Unido, que tem queda. A economia britânica desacelerou com força nos três primeiros meses de 2017 uma vez que a inflação mais alta, impulsionada pela decisão no ano passado de deixar a União Europeia, afetou os gastos e outras empresas voltadas ao consumo. A economia enfraqueceu para a mínima de um ano de 0,3% no período entre janeiro e março, de 0,7% nos três últimos meses de 2016. A expectativa em pesquisa da Reuters era de desaceleração da expansão para 0,4%.

Os mercados repercutem também o PIB norte-americano e questões geopolíticas envolvendo Coreia do Norte. A moeda sul-coreana Won lidera perdas entre principais moedas após Trump dizer, em entrevista à Reuters, que um grande conflito com a Coreia do Norte é possível se as soluções diplomáticas falharem. Trump também afirmou que quer cobrar do governo da Coreia do Sul o custo do sistema antimísseis instalado no país, que ele estima em US$ 1 bilhão e que irá rever o acordo de livre comércio.

Ainda na Ásia, os mercados acionários da China tiveram pouca variação nesta sexta-feira, mas registraram o pior mês no ano por temores de que os reguladores vão intensificar a repressão contra os tipos mais arriscados de financiamento e especulação, além das persistentes preocupações sobre o crescimento econômico. Embora no passado a regulamentação da China tenha tendido a aumentar e diminuir, os investidores temem que não haja um afrouxamento na campanha mais recente, após o presidente chinês, Xi Jinping, ter feito um raro discurso nesta semana sobre a estabilidade financeira. Xi pediu na terça-feira esforços maiores para evitar riscos sistêmicos buscando ajudar a manter a segurança financeira, informou a agência oficial de notícias Xinhua.

Desempenho dos principais índices:
Ibovespa (Brasil) +0,73%

Dow Jones (Estados Unidos) -0,18%

Nasdaq Composite (Estados Unidos) +0,07%

FTSE 100 (Reino Unido) -0,37%

DAX Index (Alemanha) +0,03%

Cac 40 (Reino Unido) +0,0%

Nikkei 225 (Japão) -0,29%

Commodities:
Ouro +0,18%

Prata -0,26%

Cobre +0,56%

Petróleo +0,04%

Petróleo Brent Crude +0,33%

Noticiário político
Enquanto monitora atentamente as greves contra as reformas, o Planalto negocia votos para a Previdência. O governo vai usar os próximos dias para levantar caso a caso a situação dos partidos e deputados que votaram contra o governo na reforma trabalhista e tentar reverter votos contrários, mas já admite estender “por alguns dias” o cronograma da reforma da Previdência para não correr riscos, disseram à Reuters fontes palacianas.

O próprio presidente Michel Temer deve entrar nas conversas, em casos específicos e, segundo a fonte, admite atrasar o cronograma por alguns dias, se for preciso. Conforme informa o jornal O Estado de S. Paulo, o projeto só começará a ser votado no plenário da Câmara no fim de maio, na avaliação do primeiro vice-líder do governo na Casa, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), um dos mais aguerridos parlamentares favoráveis à reforma.

Vale ficar atento ainda ao noticiário sobre a Operação Lava Jato. Segundo o jornal Valor Econômico, da prisão, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha vem passando recados a correligionários no governo, em relatos que se espalham como mais uma das ameaças de delação premiada do peemedebista.

Greve geral
Trabalhadores de dezenas de categorias anunciaram adesão à greve geral convocada para sexta-feira contra as reformas trabalhista e da Previdência, anunciaram movimentos sindicais, que prometeram uma enorme paralisação nacional em protesto contra projetos considerados prioritários pelo governo do presidente Michel Temer.

Funcionários dos transportes públicos, portuários, aeroviários, professores, petroleiros, metalúrgicos e bancários, entre outros, estão entre aqueles que decidiram aderir ao movimento convocado pelas centrais sindicais contra as reformas em tramitação no Congresso, segundo as centrais. Além das paralisações de diversas categorias também foram convocados protestos ao longo do dia em várias cidades do país, como um ato dos grevistas na praça da Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, e um protesto convocado pela Frente Brasil Popular e o movimento Povo Sem Medo no Largo da Batata, na capital paulista.

O Palácio do Planalto tenta minimizar o impacto da greve geral convocada pelas centrais sindicais para esta sexta-feira, mas fontes governistas ouvidas pela Reuters admitem que o movimento deve ser maior do que o do mês de março e teme a ação de grupos violentos, especialmente no final do dia. Durante a quinta-feira, em uma série de reuniões, o governo tentou avaliar o tamanho que as manifestações devem atingir, mas fontes palacianas admitem que é difícil avaliar o impacto exato.

Em São Paulo, metrô (com exceção da linha 4-amarela), trens e ônibus não circulam; manifestantes protestam nas rodovias Dutra, Anhanguera e Régis Bittencourt. A greve também já atinge os transportes no Rio, Brasília e outras capitais.

 

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