• A Aliansce (BOV:ALSC3) registrou lucro líquido de R$ 14,761 milhões no primeiro trimestre de 2017, um valor 11 vezes acima do R$ 1,280 milhão reportado no mesmo período do ano passado. A empresa também divulgou um lucro líquido ajustado de R$ 13,976 milhões, ante um prejuízo de R$ 4,850 milhões em 2016. O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado subiu 2,7%, para R$ 89,133 milhões. A margem Ebitda foi de 65,8% para 66,1%. A receita líquida avançou 2,1% de janeiro a março de 2017 ante igual intervalo de 2016, para R$ 149,943 milhões.

O resultado financeiro foi negativo em R$ 43,158 milhões, uma queda de 26,7% ante o número também negativo em R$ 58,875 milhões no primeiro trimestre de 2016. A companhia informou a compra de 100% das cotas do CTBH Fundo de Investimento Imobiliário – FII, único proprietário do empreendimento imobiliário corporativo denominado Boulevard Corporate Tower (BCT), por R$ 275,3 milhões.

• A Anima (BOV:ANIM3) registrou um lucro líquido de R$ 49,9 milhões, enquanto a receita líquida foi a R$ 255,2 milhões, ante estimativa de R$ 259,7 milhões. O Ebitda ajustado foi a R$ 73,9 milhões, acima das estimativas de R$ 67,1 milhões, enquanto a margem Ebitda foi a 29%. De acordo com os analistas do BTG Pactual, os números foram positivos e mostram sinais de recuperação, “mas ainda há um longo caminho a ser seguido”. A recomendação para os papéis segue neutra.

• O lucro líquido ajustado do Banco do Brasil (BOV:BBAS3) foi de R$ 2,51 bilhões no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 95,6% em 12 meses. O lucro líquido por ação foi de R$ 0,86 no trimestre, alta de 43,9% em um ano. A evolução das rendas de tarifas de administração de fundos e de contas correntes, respectivamente maiores em 29,3% e 11,3%, impulsionaram a participação da prestação de serviços bancários na rentabilidade do banco. A despesa de pessoal apresentou redução de 10,2% e as outras despesas administrativas reduziram em 9,1%, resultado do controle de gastos e da reorganização institucional, anunciada em novembro do ano passado.

• O BTG Pactual (BOV:BBTG11) venderá participação na PetroAfrica e na Eneva no momento certo, disse o diretor financeiro João Dantas à Bloomberg em entrevista por telefone. Dantas disse que BTG e Petrobras estão alinhados em relação à venda da PetroAfrica. A PetroAfrica é ativo maduro e estratégico, mas requer profundo conhecimento local.

• A Cosan (BOV:CSAN3) registrou lucro consolidado de R$ 236,5 milhões no primeiro trimestre de 2017 (-28,6% em 12 meses).

• A CPFL Renováveis (BOV:CPFR3) teve um prejuízo líquido de R$ 56,3 milhões no primeiro trimestre deste ano, queda de 47,7% as perdas de R$ 107,8 milhões na base de comparação anual. A receita líquida totalizou R$ 370,9 milhões de janeiro a março, com crescimento de 33,1% na comparação anual. O Ebitda avançou 41%, a R$ 236,5 milhões.

• A CVC (BOV:CVCB3) registrou lucro consolidado de R$ 67 milhões no primeiro trimestre de 2017 (+7,3% em 12 meses).

• A Gol (BOV:GOLL4) registrou lucro consolidado de R$ 232,68 milhões no primeiro trimestre de 2017 (-69,3% em 12 meses).

• A corretora XP Investimentos protocolou pedido de registro para realizar uma oferta pública inicial de ações na CVM. O Itaú (BOV:ITUB4) afirmou ontem que está negociando a compra de uma participação minoritária na XP.

• O Magazine Luiza (BOV:MGLU3) contratou assessores e está avaliando a possibilidade de realização de uma oferta pública de distribuição de ações. Não há, até o momento, qualquer definição quanto à realização da oferta, bem como quanto à sua estrutura e volume.

• A Oi (BOV:OIBR4) não conseguiu reverter perdas e registrou prejuízo consolidado de R$ 200,39 milhões no primeiro trimestre de 2017.

• A Randon (BOV:RAPT4) registrou lucro consolidado de R$ 14,81 milhões no primeiro trimestre de 2017 (+264,8% em 12 meses).

• A RD (BOV:RADL3), ex Raia Drogasil, teve a recomendação cortada de compra para manutenção pelo Santander, com preço-alvo de R$ 74,00.

• A Rumo (BOV:PRML3) não conseguiu reverter perdas e registrou prejuízo consolidado de R$ 248,59 milhões no primeiro trimestre deste ano.

• A Sabesp (BOV:SBSP3), companhia de saneamento do Estado de São Paulo, afirmou que pediu à agência reguladora Arsesp, a postergação por 30 dias do cronograma de revisão tarifária. A companhia argumentou que o pedido é para que a revisão considere um relatório técnico dela mesma sobre glosa em tubulações praticada no primeiro ciclo, para incorporá-la na base de cálculo preliminar, além de prestar esclarecimentos adicionais ao Plano de Negócios solicitados pela Arsesp.

• A Tecnisa (BOV:TCSA3) reverteu ganhos e registrou prejuízo consolidado de R$ 64,39 milhões no primeiro trimestre deste ano.

• A Time for Fun (BOV:SHOW3) registrou lucro líquido de R$ 5,9 milhões no primeiro trimestre de 2017, uma queda de 44,5% em relação ao resultado do mesmo período do ano passado. Na mesma base de comparação, a receita da companhia recuou 58,8%, impactada, principalmente, pelo desempenho nas atrações com música ao vivo, cujas vendas passaram de R$ 257 milhões para R$ 75,7 milhões, queda de 68%.

• A Ultrapar (BOV:UGPA3) registrou lucro consolidado de R$ 370,33 milhões no primeiro trimestre de 2017 (-4,5% em 12 meses).

• O lucro líquido da Wiz (BOV:PARC3), ex-Par Corretora, alta de 38% na base de comparação anual e 11% acima do consenso. “Para o segundo trimestre consecutivo, a receita foi uma surpresa positiva, com receitas brutas 15% acima do consenso”, apontam os analistas do BTG.

Bolsas mundiais
A sessão de alta do petróleo ajuda a maior parte dos mercados mundiais a registrarem um tom positivo, enquanto o minério de ferro tem um dia de leve queda na China, mas outros metais têm um dia de ganhos e impulsionam ações de mineradoras. Nos EUA, o destaque da agenda econômica será o PPI de abril, cuja variação anual deve ter ficado praticamente estável. Já na Europa, destaque para a decisão de política monetária do Bank of England, que manteve os juros em 0,25%, mas revisou a previsão para a economia em 2017.

O petróleo tem 2ª alta e volta a testar os US$ 48 após disparar 3,2% na véspera depois de dado mostrar queda duas vezes maior que o previsto dos estoques nos EUA.

Já na Ásia, os mercados acionários da China fecharam em alta nesta quinta-feira, após chegarem a recuar na sessão, com a confiança sendo impulsionada por expectativas de que o banco central vai injetar fundos através de empréstimos de médio prazo na sexta-feira. O Banco do Povo da China consultou alguns bancos comerciais sobre sua demanda por empréstimos de médio prazo e espera-se que ele injete os fundos através desses empréstimos na sexta-feira. Não se sabe quanto o banco central injetará, por meio de quais condições ou se os juros permanecerão inalterados, mas as expectativas de impulso à liquidez incentivaram os investidores.

Desempenho dos principais índices:
Ibovespa (Brasil) +0,80%

Dow Jones (Estados Unidos) -0,44%

Nasdaq Composite (Estados Unidos) -0,79%

FTSE 100 (Reino Unido) -0,07%

DAX Index (Alemanha) -0,54%

Cac 40 (Reino Unido) -0,4%

Nikkei 225 (Japão) +0,31%

Commodities:
Ouro +0,52%

Prata +0,53%

Cobre +0,52%

Petróleo +1,50%

Petróleo Brent Crude +1,51%

Um pouco de política
Após concluir a apreciação dos destaques apresentados ao Projeto de Lei (PL) 343/17, a Câmara dos Deputados concluiu a votação da proposta que trata da recuperação fiscal dos estados superendividados na noite ontem. Com a aprovação o texto segue para o Senado. De acordo com o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, Temer ligou para o presidente do Senado Eunício Oliveira pedindo regime de urgência.

O projeto permite que estados com alto endividamento e problemas de caixa tenham o pagamento da dívida com a União suspenso por três anos (prorrogáveis por mais três), desde que atendam as contrapartidas constantes da proposta. Após esse período, os estados voltam a quitar seus débitos, mas ainda com parcelas reduzidas. O único trecho alterado é o que obriga aos estados que renunciem ao direito de entrar com ação judicial sobre a dívida com a União, que foi suprimido.

Destaque ainda sobre as notícias sobre a reforma da Previdência. Segundo o jornal O Globo, na luta para aprovar a Previdência, o governo admite novos ajustes. Por ora, a orientação do Planalto é evitar falar em novas concessões para não gerar ruídos na estratégia de defesa da proposta. Mas, diante da urgência da reforma para recuperar a confiança na economia, algumas alterações já são cogitadas por técnicos, a fim de evitar uma derrota do governo no Congresso. Entre elas, deixar de fora das mudanças idosos de baixa renda, que recebem os Benefícios de Prestação Continuada (BPC-Loas), e os trabalhadores rurais, diante do argumento de não punir os mais pobres, aponta o jornal.

A Fitch Ratings apontou na véspera que a reforma da Previdência é “absolutamente necessária” para o Brasil conseguir fazer o ajuste fiscal, estabilizar sua dívida pública e voltar a ter melhora de sua classificação de risco. De acordo com o diretor da agência, Rafael Guedes, o temor é justamente que o governo possa ter de fazer mais concessões para aprovar o texto no Congresso, reduzindo o impacto da reforma.

O mercado também repercute à divulgação do conteúdo do interrogatório do ex-presidente Lula ao juiz Sérgio Moro, que durou quase cinco horas. Lula afirmou que nunca houve intenção de adquirir um triplex no Condomínio Solaris, no Guarujá, em São Paulo. Ele contou que a ex-primeira-dama Marisa Letícia comprou uma cota da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop) – que era dona do prédio – de um apartamento simples. Questionado por Moro se havia intenção desde o início de adquirir um triplex no empreendimento, Lula respondeu: “Não havia no início e não havia no fim. Nunca houve a intenção de adquirir um triplex”.

Agenda de indicadores
No exterior, o Bank of England divulgou decisão de política monetária às 8h. Já nos EUA, atenção para os dados de preços ao produtor de abril e de pedidos de seguro-desemprego, ambos a serem revelados às 9h30.

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