A Equatorial divulgou seus dados operacionais preliminares e não
auditados referentes ao primeiro trimestre. Os resultados abrangem
os segmentos de distribuição, geração e saneamento, com destaque
para um crescimento consolidado de 2,4% na energia distribuída e de
1,6% na energia injetada.
O comuicado foi feito pela companhia (BOV:EQTL3) na quarta-feira
(30).
Região Norte – Pará e Amapá
No 1T25, o Pará apresentou crescimento de 0,1% na energia
injetada, enquanto o Amapá registrou uma redução de -7,8%, redução
explicada, principalmente, pelo maior nível de chuvas no estado. No
mesmo trimestre, a energia distribuída no Pará teve redução de
-1,5%, enquanto o Amapá apresentou uma redução de -0,1%. No
período, a energia injetada pela mini e microgeração alcançou 8,0%
no Pará e 5,3% no Amapá em relação ao total da energia
injetada.
Região Nordeste – Maranhão, Piauí e Alagoas
Na região Nordeste, os estados do Maranhão, Piauí e Alagoas
apresentaram variações de 0,3%, 1,2% e – 1,3%, respectivamente. A
redução da energia injetada no estado de Alagoas reflete a maior
pluviometria registrada no trimestre. A energia distribuída
cresceu 1,3% (MA), 3,1% (PI) e 1,8% (AL). Neste trimestre, a
energia injetada pela mini e microgeração alcançou 8,3% no
Maranhão, 15,8% no Piauí e 11,6% em Alagoas em relação ao total da
energia injetada.
Região Centro-Oeste – Goiás
No estado de Goiás, a energia injetada apresentou crescimento de
1,3%, enquanto a energia distribuída registrou variação de 2,8%, no
comparativo com o 1T24. No trimestre, a energia injetada pela mini
e microgeração alcançou 11,2% em relação ao total da energia
injetada.
Região Sul – Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul, a energia injetada cresceu 8,2% no
trimestre, refletindo principalmente o aumento das temperaturas
médias nos primeiros meses do ano. A energia distribuída da
concessão apresentou crescimento de 7,2%. A energia injetada pela
mini e microgeração alcançou 5,0% neste trimestre em relação ao
total da energia injetada.
É importante mencionar que estamos apresentando a perda
regulatória efetiva dos últimos 12 meses na coluna central para
realização das comparações de variações. As perdas homologadas nos
últimos processos tarifários e que devem ser consideradas no ciclo
tarifário atual das empresas está presente na última coluna a
direita.
Neste trimestre, as perdas consolidadas alcançaram 17,4%, uma
redução de -0,8 p.p. contra o 1T24, 0,9 p.p. abaixo do nível
regulatório consolidado.
Destacamos as reduções dos níveis de perdas contra o 1T24 da CEA
(-6,9 p.p.), da Equatorial Alagoas (- 2,4 p.p.), da Equatorial
Goiás (-2,1 p.p.), da Equatorial Piauí (-1,0 p.p.) e da Equatorial
Maranhão (-0,5 p.p.). Também é importante ressaltar que a partir de
maio, as perdas homologadas da Equatorial Alagoas terão o novo
patamar de 18,59%, 0,82 p.p. acima do valor atualmente homologado,
já incluindo a cobertura de perdas não técnicas sobre a GD e com o
cálculo realizado sobre o mercado medido.
O desempenho da Equatorial Pará no trimestre é impactado pelo
processo primarização na regional sul da concessão, processo que
ainda está em estágio de ramp-up no primeiro semestre de 2025.
Atualmente, quatro das distribuidoras do grupo estão abaixo do
limite regulatório (Piauí, Alagoas, Goiás e Amapá).
Dados Operacionais – Renováveis:
No 1T25 a energia gerada líquida foi de 1.169,0 GWh (+42,8% vs
1T24), sendo 921,3 GWh provenientes dos parques eólicos e 247,7 GWh
provenientes dos parques solares. O constrained-off do 1T25 foi de
169,6 GWh (12,7% do potencial da geração).
Dados Operacionais – Saneamento:
O 1T25 encerrou com aproximadamente 99 mil economias ativas no
serviço de distribuição de água, das quais 18,7 mil economias
também são cobertas pelo serviço de coleta e tratamento de
esgoto.
EQUATORIAL ON (BOV:EQTL3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Mai 2025 até Jun 2025
EQUATORIAL ON (BOV:EQTL3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Jun 2024 até Jun 2025