Energia e saneamento devem ter investimentos de R$ 150 bi até 2011, prevê BNDES
21/11 - 19:10, atualizada às 19:24 21/11 - Valor Online
ImprimirEnviarCorrigirFale ConoscoSÃO PAULO - O Brasil deve registrar investimentos da ordem de R$ 231,7 bilhões em infra-estrutura entre 2008 e 2011. Mapeamento realizado pela Área de Pesquisa Econômica (APE) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mostra que esse montante representa quase o dobro do registrado entre 2003 e 2006, de R$ 124,6 bilhões, e equivale a um crescimento médio anual de 13,2%.
No universo de setore...
Energia e saneamento devem ter investimentos de R$ 150 bi até 2011, prevê BNDES
21/11 - 19:10, atualizada às 19:24 21/11 - Valor Online
ImprimirEnviarCorrigirFale ConoscoSÃO PAULO - O Brasil deve registrar investimentos da ordem de R$ 231,7 bilhões em infra-estrutura entre 2008 e 2011. Mapeamento realizado pela Área de Pesquisa Econômica (APE) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mostra que esse montante representa quase o dobro do registrado entre 2003 e 2006, de R$ 124,6 bilhões, e equivale a um crescimento médio anual de 13,2%.
No universo de setores pesquisados chama atenção a participação dos aportes em energia elétrica, estimado em R$ 101 bilhões, com expansão média de 19,8% ao ano, frente ao triênio anterior. O setor tomou a posição de liderança em investimentos do segmento de comunicação nos últimos anos e vai receber quase metade (43,6% ) do total de aportes previstos até 2011.
Até o ano passado, a expectativa de investimentos em energia era de R$ 88 bilhões, montante revisto para cima após o Plano de Aceleração de Crescimento (PAC). Houve um aumento de R$ 10 bilhões nas estimativas de aporte em geração, para R$ 58 bilhões. Nessa conta entram não só a hidrelétrica do Rio Madeira, mas também a de Estreito e de Foz do Chapecó. Já a área de transmissão deve receber R$ 17 bilhões e a de distribuição outros R$ 26 bilhões.
Mas é a previsão para a área de saneamento que mostra o maior crescimento. Nos próximos três anos, os investimentos nesse setor devem atingir R$ 48 bilhões, com aumento médio de 29% ao ano e participação de 20,7% no total projetado. Entre 2003 e 2006, esse setor recebeu R$ 13,4 bilhões.
Conforme o banco de fomento, dentre os projetos na área de saneamento, destaca-se o das bacias do São Francisco e Parnaíba, que engloba Minas Gerais e seis estados do Nordeste, com investimento total previsto no projeto de R$ 1,03 bilhão.
Já o setor de comunicação, mostra ligeira queda nos investimentos, em relação aos três últimos anos, o que denota estabilidade após cerca de 10 anos de consolidação da área. Isto se deve basicamente ao fato de o mercado ainda estar absorvendo o forte ciclo de inversões em capacidade ocorrido no final dos anos noventa e início desta década, quando as empresas investiram pesadamente na universalização da telefonia fixa e na implantação da telefonia móvel, explica a área de pesquisa do banco. Conforme dados do BNDES, a área contará com o segundo maior volume de recursos do conjunto de setores analisados: R$ 56 bilhões até 2011, mas o total é inferior aos R$ 58,3 bilhões do período anterior. A maioria dos aportes serão destinados à 3a. geração (3G) da telefonia móvel, TV digital e WiMax (sistema sem fio de acesso à banda larga a distância).
O montante mais modesto de aporte no período dentre os segmentos do setor de infra-estrutura, ficará com os portos. São esperados R$ 6,8 bilhões de investimento, contra R$ 2,9 bilhões apurados no triênio anterior. As ferrovias devem receber R$ 19,9 bilhões, R$ 10 bilhões a mais frente ao intervalo anterior, o que vai representar um crescimento médio anual de 16,9%.
O BNDES estima que em 2006, os setores de energia elétrica, comunicações, saneamento, ferrovias e portos responderam juntos por 70% do investimento em infra-estrutura e por 8,5% de toda a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) da economia do país.
SERÁ QUE MELHORA AS AÇÕES DA ESQUECIDA ELETROBRÁS..........
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