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Ações de "terceira linha": enquete mostra a falta de consenso no assunto
Por: Conrado Mazzoni Cruz
17/01/08 - 12h25
InfoMoney
SÃO PAULO - A queda de 8% da bolsa brasileira desde o início do ano decepcionou a maioria dos investidores. Mas não todos. Na contramão da maioria do mercado, alguns dos chamados papéis de "terceira linha" já acumulam ganhos significativos. Porém, a exposição a estes papéis, considerados mais ar...
INFOMONEY INDICA HAGA4 PARA COMPRA A CURTO PRAZO.http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=900948&path=/investimentos/
Ações de "terceira linha": enquete mostra a falta de consenso no assunto
Por: Conrado Mazzoni Cruz
17/01/08 - 12h25
InfoMoney
SÃO PAULO - A queda de 8% da bolsa brasileira desde o início do ano decepcionou a maioria dos investidores. Mas não todos. Na contramão da maioria do mercado, alguns dos chamados papéis de "terceira linha" já acumulam ganhos significativos. Porém, a exposição a estes papéis, considerados mais arriscados, divide os usuários da InfoMoney, segundo enquete realizada recentemente.
Garimpar ações vencedoras vem ganhando popularidade na Bolsa de Valores de São Paulo. Embora as perspectivas para a renda variável do País permaneçam positivas, já são cinco anos consecutivos de valorização. Ou seja, está cada vez mais difícil identificar papéis com forte potencial de valorização no curto prazo.
Como alternativa, muitos investidores tem apostado nas ações da chamada "terceira linha", que possuem perfil de maior risco e menor liquidez. Fora do escopo da maioria dos investidores, algumas delas têm oferecido variações excepcionais. Tanto para cima como para baixo.
Vale assiscar? Diante da pergunta: "Qual sua avaliação sobre aplicação em ações arriscadas?", 936 dos votos (26,09% do total) foram atribuídos à opção "pode valer a pena, para uma parcela pequena da carteira". A segunda colocação ficou com "não vale a pena, servem apenas para especuladores" - 20,82% das escolhas.
Terceira linha
Completou o pódio a opção "válido somente quando existem fundamentos relevantes" (20,54%). E alguns exemplos ilustram a situação. A Telebrás (TELB4) é um deles. Em novembro de 2007, a ação preferencial subiu 575% em dois dias, reagindo à notícia de que o governo federal quer utilizar a holding do antigo monopólio estatal da telefonia, privatizado em 1998, para implantar a banda larga em quase a totalidade do território brasileiro.
Considerando que a ação terminou o ano acumulando ganhos de 1.266%, ela reforça a tese dos 18,03% que responderam "recomendo, são papéis que podem oferecer grande potencial". Outro caso é o da Haga Indústria e Comércio (HAGA4). A ação da fabricante de fechaduras começou 2007 valendo R$ 0,22. E terminou a R$ 3,30: uma alta de 1.536%.
Se para a Haga bastou estar exposta ao crescimento do setor imobiliário para uma elevação de quatro dígitos, para a Tectoy (TOYB4) bastou o anúncio de um plano para sair do vermelho e a proposta de ingressar no Novo Mercado da Bovespa para colecionar variações de dois dígitos ao longo do ano passado.
Vale destacar também a ação da Hotéis Othon (HOOT4). Imunes às turbulências correntes nas bolsas em nível mundial, o ativo já soma ganhos de 83% em 2008. Vale lembrar que o avanço de 19% da ação ordinária da Telemar (TNLP3) é o maior dentre os componentes do Ibovespa no mesmo período.
Fim da linha
A última colocação da enquete pertence a "vale analisar, mas sempre com um pé atrás". Muito comentada pelos participantes do mercado de capitais, a evolução da ação da Kepler Weber (KEPL3) ajuda a contrabalançar o otimismo demonstrado aos adeptos da terceira linha.
Quem comprou o papel da produtora de silos e equipamentos para a armazenagem de grãos no primeiro dia útil de 2007 pagou R$ 6,50. No entanto, as incertezas sobre a situação financeira da companhia refletiram no desempenho acionário. O título da Kepler terminou o pregão de quarta-feira (16) a R$ 0,38, queda de quase 94% em pouco mais de uma ano.
Isso evidencia que oportunidades existem, mas o risco é bastante elevado. Posição compartilhada pelos participantes da enquete, que se dividiram em relação ao tratamento que deve ser dado à estratégia de investir em ações mais arriscadas.
Veja os resultados da enquete
Qual sua avaliação sobre aplicação em ações arriscadas ("terceira linha")? Votos Percentual
Pode valer a pena, para uma parcela pequena da carteira 936 26,09%
Não vale a pena, servem apenas para especuladores 747 20,82%
Válido somente quando existem fundamentos relevantes 737 20,54%
Recomendo, são papéis que podem oferecer grande potencial 647 18,03%
Vale analisar, mas sempre com um pé atrás 521 14,52%
Total 3.588 100% http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=900948&path=/investimentos/
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