Pessoal hj vms ter que ficar de olho no comportamento das Bolsas: Mundo afora!
Investidor estrangeiro volta a comprar ações no Brasil
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Por Aline Cury Zampieri | De São Paulo
Os fundos com foco na América Latina tiveram forte entrada de recursos na semana passada, com destaque para Brasil e México. Em relatório, o Bank of America Merrill Lynch (BofA) questiona: Os investidores estão finalmente comprando Brasil?
O trabalho dos analistas Felipe Hirai e Marina Valle cita o fluxo de recursos medido pela consultoria EPFR Global. Os fundos da região registraram entrada líq...
Pessoal hj vms ter que ficar de olho no comportamento das Bolsas: Mundo afora!
Investidor estrangeiro volta a comprar ações no Brasil
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Por Aline Cury Zampieri | De São Paulo
Os fundos com foco na América Latina tiveram forte entrada de recursos na semana passada, com destaque para Brasil e México. Em relatório, o Bank of America Merrill Lynch (BofA) questiona: Os investidores estão finalmente comprando Brasil?
O trabalho dos analistas Felipe Hirai e Marina Valle cita o fluxo de recursos medido pela consultoria EPFR Global. Os fundos da região registraram entrada líquida de US$ 503 milhões na semana encerrada no dia 17, com os fundos de Brasil e México apresentando fluxos de US$ 372 milhões e US$ 131 milhões, respectivamente.
Dada a forte entrada de recursos na semana passada, os países reverteram a tendência acumulada no ano, até agora, e passaram para o positivo em 2012. Brasil fica com ingressos de US$ 226,6 milhões e o México com US$ 16,5 milhões. O total para América Latina ainda está negativo em US$ 703 milhões.
Além disso, o BofA diz que os fundos institucionais domésticos de ações no Brasil receberam ingresso de R$ 127 milhões no mesmo período. "No Brasil, investidores giraram suas apostas de ações caras ligadas a consumo - como Pão de Açúcar, AmBev e Hypermarcas - a papéis com potencial de ganho nos setores financeiro e de serviços públicos, como Banco do Brasil, Itaú, Cemig e AES Tietê."
Os especialistas contam que as empresas públicas e privadas foram as principais compradoras da Bovespa na semana passada, com saldo líquido de R$ 555 milhões, enquanto os investidores institucionais foram melhores vendedores, com R$ 590 milhões.
Apostas de curto prazo no Brasil cresceram em R$ 2,9 bilhões na semana passada, impulsionadas principalmente pelo setor de materiais básicos, com compras de Vale PNA e ON em arbitragem de dividendos. Excluindo esse efeito, as apostas teriam aumentando apenas em R$ 18 milhões, com o giro de preferências.
Os dados de fluxo de capital externo divulgados pela BM&FBovespa confirmam o otimismo dos estrangeiros com o Brasil nos últimos dias. Até o dia 17, o saldo acumulado em outubro estava positivo em R$ 879,2 milhões. Mas a entrada de recursos ocorreu justamente no meio da semana passada, uma vez que o fluxo estrangeiro até a semana anterior era vendedor, com saída líquida de R$ 157,4 milhões no mês até o dia 11.
Esse otimismo com o mercado brasileiro se refletiu no Ibovespa até quinta-feira (18), quando o índice acumulou alta de 1% na semana. Na sexta-feira, no entanto, o mau humor voltou a tomar conta dos mercados internacionais e a bolsa brasileira cedeu à pressão externa, encerrando o pregão em baixa de 1,36%, aos 58.922 pontos, com volume de R$ 6,065 bilhões. Desta forma, o Ibovespa fechou a semana com perda de 0,40%, praticamente a mesma baixa acumulada em outubro (-0,43%). No ano, ainda sobe 3,82%.
Balanços corporativos fracos - que colocaram em evidência a desaceleração econômica global - e a falta de avanços ao fim do encontro de cúpula de dois dias dos líderes europeus provocaram a liquidação dos ativos de risco nos EUA. No 25º aniversário do "crash" que ficou conhecido como "Black Monday", quando o índice Dow Jones despencou 22,6% num único dia, em 19 de outubro de 1987, a pressão de baixa acelerou durante a tarde e os principais índices em Nova York sofreram a maior queda desde 21 de junho.
O índice Dow Jones caiu 1,52%, para 13.343 pontos; o S&P-500 recuou 1,66%, para 1.433 pontos, e o Nasdaq Composite perdeu 2,19%, aos 3.005 pontos. Na semana, no entanto, o Dow ainda manteve um ganho de 0,11% e o S&P-500 uma valorização de 0,32%. Já o Nasdaq acumulou perda de 1,26%. Na Europa, o índice Stoxx 600 caiu 0,76% na sexta, para 274,08 pontos.
Ao longo da semana, os investidores tiveram de digerir resultados frustrantes de companhias como Google (-1,90%), Microsoft (-2,90%), Intel (-1,87%) e IBM (-0,82%). Na sexta, foi a vez do McDonald's (-4,46%) e da General Electric (-3,42%) anunciarem números abaixo do esperado. (Colaboraram Téo Takar e Suzi Katzumata)
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