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zozjunior
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  • 16/05/2007

China se recupera e volta a fechar em alta recorde

Tóquio, 25 - A forte recuperação das ações tipo B (denominadas em dólar, que só podem ser compradas por estrangeiros) após a baixa de ontem e a valorização das empresas ligadas a corretoras levaram os principais índices das Bolsas da China a novos recordes de pontuação. O índice Xangai Composto avançou 0,7%, para 4.179,78 pontos. O índice já acumula valorização de 56% este ano, depois de mais do que dobrar no ano passado. O Shenzhen Composto subiu 1,6% e totalizou 1.235 pontos, outro recorde.

Os índices vêm batendo recordes sucessivos na medida em que um número crescente de pequenos investidores abre contas para investir em ações, buscando ganhos maiores do que os da poupança. Dado o entusiasmo desses investidores, os analistas dizem que uma correção não parece iminente, a despeito das advertências feitas pelo ex-presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) Alan Greenspan, que previu uma "dramática correção" no mercado acionário chinês.

Graças aos caçadores de pechinchas, as ações tipo B recuperaram o terreno que haviam perdido recentemente. Tais ações são denominadas em dólar norte-americano na Bolsa de Xangai e em dólar de Hong Kong na Bolsa de Shenzhen, e são abertas a investidores estrangeiros. O índice Xangai B saltou 8,8% e o Shenzhen B, 1,7%. As ações de empresas ligadas às corretoras se valorizaram com a expectativa do bom retorno de suas participações nas firmas de corretagem, devido ao crescimento das comissões gerado pela corrida às bolsas. A Guangxi Hechi Chemical, que é acionista da Sealand Securities, atingiu o limite diário de valorização de 10%. Orient Group, que tem uma participação na Minzu Securities, teve o mesmo porcentual de alta.

O yuan teve uma ligeira desvalorização em relação ao dólar, "tomando fôlego" após alcançar sua alta recorde sobre a moeda norte-americana na quinta-feira. Na avaliação dos traders, a unidade chinesa provavelmente retomará a tendência de alta na semana que vem. Nesta sexta-feira, no mercado de balcão, a cotação do dólar fechou em 7,6527 yuans, alta de 0,01% sobre o fechamento de ontem, aos 7,6519 yuans.

O mercado acionário de Hong Kong recuou, influenciado pela queda em Wall Street e pelas declarações do ex-presidente do Fed Alan Greenspan feitas quarta-feira em Madri expressando preocupações sobre a elevação do preço das ações da China. Segundo analistas, a tendência é de a Bolsa de Hong Kong continuar sua consolidação, por conta de precaução sobre possíveis novas medidas de Pequim para esfriar o mercado. O índice Hang Seng caiu 278,31 pontos (-1,3%), para fechar aos 20.520,66 pontos. O mercado de Hong Kong esteve fechado ontem devido a um feriado e as ações de empresas relacionadas à China caíram quando a Bolsa reabriu hoje. A peso-pesado China Mobile perdeu 2%. Papéis do setor financeiro também recuaram: China Life -3%, ICBC -2%, Bank of China -1%, HSBC -0,4%. Entre as imobiliárias, Cheung Kong caiu 1%, Sun Hung Kai Properties tombou 1% e Hang Lung Properties declinou 2%. No sentido oposto, Lenovo subiu 14% após divulgar ganho trimestral acima do esperado. A fabricante de computadores pessoais registrou lucro líquido de US$ 60 milhões no quarto trimestre terminado em março de 2007, ante prejuízo de US$ 116 milhões no ano anterior.

Em Taiwan, o índice Taiwan Weighted da Bolsa de Taipé apresentou baixa de 0,7%, com volume de negociações dentro da média. O índice fechou em 8.159,97 pontos. Houve realização de lucros liderada por quedas em ações dos setores de transporte, financeiro e cimento. A Bolsa também foi influenciada pela fraqueza no mercado dos EUA e pelo desempenho dos demais mercados asiáticos, que estimularam os investidores a promover a realização de lucros acumulada no início da semana - na quarta-feira, a Bolsa atingiu o maior nível desde agosto de 2000.

No fim do pregão, a Bolsa de Seul, na Coréia do Sul, recuperou quase todas as perdas da manhã, que foram influenciadas pela queda de ontem no mercado da China. Com isso, o índice Kospi fechou praticamente estável, com baixa de apenas 0,1% e fechamento aos 1.644,56 pontos. Houve moderado volume de negociações. O índice encerra a semana com ganhos de 2%. Para os analistas, poderá haver uma leve retração na semana que vem, mas é pouco provável que aconteça uma forte baixa, apesar dos rápidos ganhos no mercado acionário chinês. As fabricantes de chips apresentaram resultados contrários, com Samsung Electronics fechando em baixa de 1,8%, com a ainda baixa no preço dos DRAM (dispositivos de memória), enquanto Hynix Semiconductor teve alta de 1,5%, com a notícia de que Intel e ST Microelectronics estão acertando uma operação conjunta em chips de memórias flash. Kepco fechou em baixa de 0,5%. Hyundai Steel subiu 2,6%.

Nas Filipinas, o índice PSE da Bolsa de Manila apresentou baixa de 0,8% e fechou em 3.441,76 pontos, com pesado volume de negociações e realização de lucros. Para Harry Liu, presidente da Summit Securities, a retração deverá continuar na próxima semana, pois o mercado está ligeiramente comprado. "Deveremos ver futuras correções no curto prazo, mas o sentimento positivo permanece intacto no longo prazo." O conglomerado Ayala Corp perdeu 2,9%. Bank of Philippine Islands caiu 2,1%. Já a imobiliária Megaworld Corp fechou em baixa de 3,8%, com realização de lucros após os recentes fortes ganhos.

A baixa nos mercados externos fez a Bolsa de Sydney, na Austrália, interromper uma alta técnica, prenunciando sinais de fraqueza no curto prazo. O índice S&P/ASX 200 perdeu 26,3 pontos (-0,42%) e fechou em 6.252,8 pontos. Para os dealers, deverá haver uma consolidação do mercado na próxima semana, em virtude do feriado de segunda-feira nos EUA e Reino Unido. As ações da BHP Billiton caíram 1,1% - a maior baixa em três semanas - por causa da queda de 2,9% do preço do cobre no London Metals Exchange. Rio Tinto fechou em baixa de 1,4%. Qantas teve alta de 3,7%.

As ações negociadas na Bolsa de Cingapura perderam terreno pela segunda sessão seguida. O índice Straits Times recuou 43,63 pontos, ou 1,2%, e fechou aos 3.486,63 pontos. Para analistas, uma nova correção não é descartada. "Investidores e negociadores estão atentos a recomendações para desmontar posições especulativas e realizar lucros em blue chips", disse Najeeb Jarhom, chefe de pesquisas da Fraser Securities. DBS Group recuou 2,5%. A operadora de hospitais privados Parkway Holdings caiu 1,7% apesar de ter anunciado que levantará 765 milhões de dólares de Cingapura ao locar três unidades hospitalares a um fundo de investimentos imobiliários.

O índice JSX da Bolsa de Jacarta (Indonésia) recuou 0,9%, aos 2.060,43 pontos, devido às quedas nos demais mercados asiáticos e à fraqueza da moeda local. "Fundos estrangeiros lideraram os movimentos de vendas, sob o temor de que os mercados da região continuem a cair na semana que vem", disse um operador. A mineradora de níquel Antam declinou 1,7% e sua concorrente Inco, -3,9%, ambas afetadas pela queda dos preços das commodities na Bolsa de Metais de Londres.

Na Tailândia, o índice SET da Bolsa de Bangcoc caiu 0,2% e fechou aos 719,14 pontos, seguindo as quedas nos demais mercados da região. No caso específico do país, a situação política pesa na decisão dos investidores. Todos os olhares se voltam ao caso de fraudes nas eleições na próxima semana, o que pode trazer graves conseqüências políticas. Entre as ações mais ativas, TMB Bank subiu 17,8%, com compras especulativas devido a informações não confirmadas de que a instituição venderá novas ações, mas um executivo do banco disse que o plano de aumento de capital ainda não está finalizado, ainda dependendo de aprovação dos órgãos reguladores. PTT caiu 0,8% e Krung Thai Bank recuou 2,8%.

O índice composto de 100 blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur (Malásia) caiu 0,1%, e fechou aos 1.339,08, com procuras de papéis baratos ajudando o índice a recuperar a queda no intraday aos 1.319,75 pontos. Mas o volume de negócios ficou fraco, na esteira dos recuos dos demais mercados asiáticos. Entre as maiores baixas, Golden Hope caiu 3,5%, Transmile desabou 23,7% e Tenaga declinou 1,7%. Fecharam em alta Welli Multi (+14,4%) e Naim Cendera (+14,7%).

Informações, Dow Jones

  • 25 Mai 2007, 09:16
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