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Produção Industrial Brasileira em Março de 2019

Em março de 2019, a produção industrial nacional mostrou recuo de 1,3% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, eliminando, assim, o avanço de 0,6% observado em fevereiro último. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou redução de 6,1% em março de 2019 e marcou a queda mais intensa desde maio de 2018 (-6,3%). Assim, o setor industrial acumulou redução de 2,2% nos três primeiros meses de 2019. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao assinalar variação negativa de 0,1% em março de 2019, apontou o primeiro resultado negativo desde agosto de 2017 e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em julho de 2018 (3,3%).

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Indústria Geral -1,3 -6,1 -2,2 -0,1
     Bens de Capital 0,4 -11,5 -4,3 3,6
     Bens Intermediários -1,5 -4,4 -2,0 -0,6
     Bens de Consumo -2,0 -7,7 -1,9 0,3
          Duráveis -1,3 -15,8 -3,4 2,9
          Semi Duráveis e Não Duráveis -1,1 -5,2 -1,4 -0,5

Na retração da produção industrial nacional na passagem de fevereiro para março de 2019, nove dos quinze locais pesquisados também mostraram taxas negativas. Nesse mês, Pará (-11,3%) e Bahia (-10,1%) assinalaram recuos de dois dígitos e os mais acentuados, com o primeiro intensificando a queda registrada no mês anterior (-1,0%); e o segundo eliminando a expansão de 6,7% observada em fevereiro último. Por outro lado, Espírito Santo (3,6%), Rio de Janeiro (2,9%) e Goiás (2,3%) assinalaram os avanços mais intensos nesse mês. Na comparação com igual mês do ano anterior, doze dos quinze locais pesquisados apontando resultados negativos. Pará (-12,5%), Mato Grosso (-12,3%), Espírito Santo (-11,1%) e Amazonas (-10,8%) assinalaram recuos de dois dígitos e os mais intensos.

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Amazonas -0,5 -10,8 -5,1 -2,1
Pará  -11,3 -12,5 -0,7 7,2
Região Nordeste  -7,5 -7,0 -4,4 -0,7
Ceará  -1,7 -5,4 0,3 -0,1
Pernambuco  -6,0 -4,4 -2,4 3,3
Bahia  -10,1 -6,6 -3,5 -0,3
Minas Gerais  -2,2 -8,2 -2,5 -1,3
Espírito Santo  3,6 -11,1 -8,5 -2,3
Rio de Janeiro  2,9 -1,4 -1,5 1,0
São Paulo  -1,3 -7,3 -2,6 -0,9
Paraná  1,5 2,4 7,8 4,0
Santa Catarina  1,2 3,0 2,8 3,7
Rio Grande do Sul  1,0 3,4 5,5 6,7
Mato Grosso  -6,6 -12,3 -5,0 -1,4
Goiás  2,3 -1,1 2,3 -4,1
Brasil  -1,3 -6,1 -2,2 -0,1

 

Produção Industrial por Categorias Econômicas em Março de 2019

No recuo de 1,3% da atividade industrial na passagem de fevereiro para março de 2019, três das quatro grandes categorias econômicas mostraram redução na produção: bens intermediários (-1,5%), bens de consumo duráveis (-1,3%) e bens de consumo semi e não-duráveis (-1,1%) assinalaram as taxas negativas em março de 2019. Com esses resultados, o primeiro segmento apontou o terceiro mês seguido de queda na produção e acumulou perda de 2,7%; e os dois últimos interromperam dois meses consecutivos de crescimento, período em que registraram expansão de 4,5% e 0,7%, respectivamente. Por outro lado, o setor produtor de bens de capital (0,4%) apontou a única taxa positiva nesse mês e marcou o segundo avanço consecutivo, acumulando nesse período expansão de 5,1%.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou decréscimo de 0,5% no trimestre encerrado em março de 2019 frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória predominantemente descendente iniciada em agosto de 2018. Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, bens intermediários, ao recuar 0,9%, apontou a queda mais acentuada em março de 2019 e o segundo resultado negativo consecutivo, acumulando nesse período redução de 1,2%. O segmento de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,1%) também assinalou taxa negativa nesse mês, permanecendo, dessa forma, com a trajetória predominantemente descendente iniciada em agosto do ano passado. Por outro lado, os setores produtores de bens de consumo duráveis (1,0%) e de bens de capital (0,9%) apontaram os avanços em março de 2019, com o primeiro registrando o segundo mês consecutivo de expansão e acumulando nesse período ganho de 2,1%; e o último voltando a crescer após quatro meses seguidos de taxas negativas, período em que acumulou perda de 8,3%.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou queda de 6,1% em março de 2019, com resultados negativos nas quatro grandes categorias econômicas. Bens de consumo duráveis (-15,8%) e bens de capital (-11,5%) assinalaram, em março de 2019, os recuos mais acentuados entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-5,2%) e de bens intermediários (-4,4%) também apontaram taxas negativas, mas que foram menos elevadas do que a média nacional (-6,1%).

O segmento de bens de consumo duráveis mostrou redução de 15,8% em março de 2019 frente a igual período do ano anterior, após avançar 12,6% em fevereiro último, quando interrompeu três meses de resultados negativos consecutivos nesse tipo de comparação. Vale destacar que o recuo observado nesse mês foi o mais intenso desde julho de 2016(-16,1%). Nesse mês, o setor foi particularmente pressionado pela queda na fabricação de automóveis (-16,8%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (-29,2%). Vale citar também as reduções assinaladas por motocicletas (-3,5%) e móveis (-17,1%). Por outro lado, os impactos positivos foram verificados nosgrupamentos de eletrodomésticos da “linha branca” (2,9%) e de outros eletrodomésticos (2,5%).

O setor produtor de bens de capital, ao recuar 11,5% no índice mensal de março de 2019, marcou a queda mais intensa desde abril de 2016 (-15,0%). Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado, em grande parte, pelo recuo observado no grupamento de bens de capital para equipamentos de transporte (-15,7%), pressionado, principalmente, pela menor fabricação de caminhões, aviões, veículos para o transporte de mercadorias, caminhão-trator para reboques e semirreboques, embarcações para transporte de pessoas ou cargas (inclusive petroleiros e plataformas) e vagões de passageiros e para transporte de mercadorias. As demais taxas negativas foram registradas por bens de capital para fins industriais (-8,8%), de uso misto (-9,5%), para energia elétrica (-13,1%) e agrícolas (-9,2%). Por outro lado, o único impacto positivo foi assinalado pelo grupamento de bens de capital para construção (6,7%).

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, o segmento de bens de consumo semi e não-duráveis, ao recuar 5,2% em março de 2019, apontou a queda mais elevada desde maio de 2018 (-9,1%). O desempenho nesse mês foi explicado principalmente pela queda verificada no grupamento de não- duráveis (-10,6%), pressionado, em grande parte, pela menor fabricação de livros, brochuras ou impressos sob encomenda, medicamentos, impressos para fins publicitários ou promocionais em papel, amaciantes, sabões ou detergentes em pó, artigos de plástico para uso doméstico, xampus para cabelos, cremes de beleza e desodorantes corporais. Vale citar também os resultados negativos assinalados pelos subsetores de semiduráveis (-9,3%) e de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-2,0%), influenciados, em grande medida, pela redução na produção de telefones celulares, cds, camisas de uso masculino (de malha ou não), calças compridas de uso masculino (de malha ou não), tênis, calçados de plástico moldado masculino e infantil, camisas, blusas e semelhantes de uso feminino (de malha ou não), vestuário e seus acessórios para bebês (de malha), conjuntos de uso feminino (de malha), colchões, garrafas térmicas, roupas de cama de tecidos (colchas, cobertores, lençóis, etc.), calçados de couro masculino e tapetes e outros revestimentos têxteis para pavimentos, no primeiro; e de açúcar refinado de cana-de-açúcar, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, biscoitos e bolachas, sucos concentrados de frutas, leite esterilizado/UHT/Longa Vida, carnes e miudezas de aves frescas ou refrigeradas, produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de suínos, bombons e chocolates em barras, café torrado e moído, massas alimentícias secas e sucos concentrados de laranja, no segundo. Por outro lado, o subsetor de carburantes (1,7%) apontou a única taxa positiva nessa categoria, impulsionado pela maior produção de gasolina automotiva.

A produção de bens intermediários apontou redução de 4,4% no índice mensal de março de 2019, sétima taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e a mais elevada desde maio de 2018 (-4,9%). O resultado desse mês foi explicado, principalmente, pelos recuos nos produtos associados às atividades de indústrias extrativas (-14,0%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-9,5%), de produtos de borracha e de material plástico (-6,0%), de máquinas e equipamentos (-8,4%), de produtos alimentícios (-1,9%), de outros produtos químicos (-1,9%), de metalurgia (-1,6%), de produtos têxteis (-5,2%), de celulose, papel e produtos de papel (-0,9%) e de produtos de minerais não-metálicos (-0,3%), enquanto as pressões positivas foram registradas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,0%) e produtos de metal (1,9%). Ainda nessa categoria econômica, vale citar também os resultados assinalados pelos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-3,9%), que interrompeu dois meses consecutivos de crescimento na produção; e de embalagens (1,3%), que apontou o terceiro avanço seguido nesse tipo de comparação, mas que foi o menos acentuado dessa sequência.

No índice acumulado para janeiro-março de 2019, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 2,2%, com resultados negativos nas quatro grandes categorias econômicas. O perfil dos resultados para o primeiro trimestre de 2019 mostrou menor dinamismo para bens de capital (-4,3%) e bens de consumo duráveis (-3,4%), pressionadas, em grande parte, pela redução na fabricação de bens de capital para equipamentos de transporte (-4,2%) e para fins industriais (-4,9%), na primeira; e deeletrodomésticos da linha “marrom” (-16,7%), na segunda. Os setores produtores de bens intermediários (-2,0%) e de bens de consumo semi e não- duráveis (-1,4%) também assinalaram taxas negativas no índice acumulado no ano, mas com recuos abaixo da magnitude observada na média nacional (-2,2%).

Em bases trimestrais, o setor industrial, ao recuar 2,2% no primeiro trimestre de 2019, intensificou a queda verificada no quarto trimestre de 2018 (-1,2%) e permaneceu com a clara perda de ritmo iniciada no último trimestre de 2017 (5,0%), todas as comparações contra igual período do ano anterior. A redução na intensidade da produção industrial também foi observada nas quatro grandes categorias econômicas, com destaque para bens de capital, que passou de 3,3% no quarto trimestre de 2018 para -4,3% nos três primeiros meses de 2019, pressionada, em grande parte, pela menor fabricação de bens de capital para equipamentos de transporte (de 6,0% para -4,2%) e agrícolas (de 28,5% para -5,3%). Os setores produtores de bens de consumo duráveis (de -2,5% para -3,4%), de bens de consumo semi e não- duráveis (de -0,8% para -1,4%) e de bens intermediários (de -1,6% para -2,0%) também fizeram esse movimento entre os dois períodos.

 

Produção Industrial por Região em Março de 2019

Na retração de 1,3% da produção industrial nacional na passagem de fevereiro para março de 2019, série com ajuste sazonal, nove dos quinze locais pesquisados também mostraram taxas negativas. Nesse mês, Pará (-11,3%) e Bahia (-10,1%) assinalaram recuos de dois dígitos e os mais acentuados, com o primeiro intensificando a queda registrada no mês anterior (-1,0%); e o segundo eliminando a expansão de 6,7% observada em fevereiro último. Região Nordeste (-7,5%), Mato Grosso (-6,6%), Pernambuco (-6,0%), Minas Gerais (-2,2%) e Ceará (-1,7%) também apontaram reduções mais elevadas do que a média nacional (-1,3%), enquanto São Paulo (-1,3%) e Amazonas (-0,5%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em março de 2019. Por outro lado, Espírito Santo (3,6%), Rio de Janeiro (2,9%) e Goiás (2,3%) assinalaram os avanços mais intensos nesse mês. Com esses resultados, o primeiro local eliminou pequena parte da redução de 16,2% acumulada no período novembro de 2018-fevereiro de 2019; o segundo interrompeu dois meses consecutivos de recuo na produção, período em que acumulou perda de 3,2%; e o último recuperou parte da queda de 2,9% verificada no mês anterior. As demais taxas positivas foram registradas por Paraná (1,5%), Santa Catarina (1,2%) e Rio Grande do Sul (1,0%).

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou decréscimo de 0,5% no trimestre encerrado em março de 2019 frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória predominantemente descendente iniciada em agosto de 2018. Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, nove dos quinze locais pesquisados apontaram taxas negativas, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Pará (-3,7%), Espírito Santo (-3,4%), Mato Grosso (-2,9%), Bahia (-2,2%) e Minas Gerais (-2,1%). Por outro lado, Amazonas (2,5%), Paraná (1,5%), Pernambuco (1,2%), Santa Catarina (1,1%) e Rio Grande do Sul (0,8%) registraram os avanços mais elevados em março de 2019.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou queda de 6,1% em março de 2019, com doze dos quinze locais pesquisados apontando resultados negativos. Vale citar a influência do efeito calendário, já que março de 2019 (19 dias) teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (21). Nesse mês, Pará (-12,5%), Mato Grosso (-12,3%), Espírito Santo (-11,1%) e Amazonas (-10,8%) assinalaram recuos de dois dígitos e os mais intensos, pressionados, principalmente, pelas quedas observadas nos setores de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no primeiro local; de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas, refrigeradas e congeladas), no segundo; de celulose, papel e produtos de papel (celulose), indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo) e produtos alimentícios (bombons e chocolates em barras, carnes de bovinos frescas, refrigeradas e congeladas e queijos), no terceiro; e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores), no último. Minas Gerais (-8,2%), São Paulo (-7,3%), Região Nordeste (-7,0%) e Bahia (-6,6%) também registraram taxas negativas mais acentuadas do que a média nacional (-6,1%), enquanto Ceará (-5,4%), Pernambuco (-4,4%), Rio de Janeiro (-1,4%) e Goiás (-1,1%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção nesse mês. Por outro lado, Rio Grande do Sul (3,4%), Santa Catarina (3,0%) e Paraná (2,4%) apontaram os avanços em março de 2019, impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo das atividades de bebidas (vinhos de uva, cervejas, chope e refrigerantes) e veículos automotores, reboques e carrocerias (carrocerias para ônibus e reboques e semirreboques), no primeiro local; de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (refrigeradores ou congeladores para uso doméstico e transformadores) e máquinas e equipamentos (silos metálicos para cereais), no segundo; e de produtos alimentícios (açúcar cristal, carnes e miudezas de aves congeladas, rações e carnes de bovinos congeladas), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, gasolina automotiva e álcool etílico) e máquinas e equipamentos (máquinas para colheita), no último.

No indicador acumulado para o período janeiro-março de 2019, frente a igual período do ano anterior, a redução verificada na produção nacional alcançou dez dos quinze locais pesquisados, com destaque para o Espírito Santo (-8,5%), pressionado, principalmente, pelos recuos assinalados por indústrias extrativas (óleos brutos de petróleos) e celulose, papel e produtos de papel (celulose). Amazonas (-5,1%), Mato Grosso (-5,0%), Região Nordeste (-4,4%), Bahia (-3,5%), São Paulo (-2,6%), Minas Gerais (-2,5%) e Pernambuco (-2,4%) também registraram taxas negativas mais elevadas do que a média da indústria (-2,2%), enquanto Rio de Janeiro (-1,5%) e Pará (-0,7%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção no fechamento dos três primeiros meses de 2019. Por outro lado, Paraná (7,8%) e Rio Grande do Sul (5,5%) apontaram os avanços mais elevados no índice acumulado do período janeiro-março de 2019, impulsionados, principalmente, pelo comportamento positivo vindo das atividades de produtos alimentícios (carnes e miudezas de aves congeladas, rações, açúcar cristal, carnes de bovinos congeladas e bombons e chocolates em barras), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e gasolina automotiva), máquinas e equipamentos (máquinas para colheita) e veículos automotores, reboques e carrocerias (caminhão-trator para reboques e semirreboques e automóveis), no primeiro local; e de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis, reboques e semirreboques e carrocerias para ônibus), no segundo. Santa Catarina (2,8%), Goiás (2,3%) e Ceará (0,3%) também mostraram taxas positivas no indicador acumulado do período janeiro-março de 2019.

Ainda no índice acumulado do primeiro trimestre de 2019, o setor industrial, ao recuar 2,2% no primeiro trimestre de 2019, intensificou a queda verificada no quarto trimestre de 2018 (-1,2%) e permaneceu com a clara perda de ritmo iniciada no último trimestre de 2017 (5,0%), todas as comparações contra igual período do ano anterior. Em termos regionais, dez dos quinze locais pesquisados assinalaram perda de dinamismo, com destaque para Espírito Santo (de 3,6% para -8,5%), Pará (de 9,0% para -0,7%), Bahia (de 2,6% para -3,5%), Rio Grande do Sul (de 8,8% para 5,5%), Minas Gerais (de 0,4% para -2,5%), Região Nordeste (de -1,6% para -4,4%) e Mato Grosso (de -2,5% para -5,0%). Por outro lado, Goiás (de -8,0% para 2,3%) e Paraná (de 0,7 para 7,8%) apontaram os avanços mais acentuados entre os dois períodos.

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao assinalar variação negativa de 0,1% em março de 2019, apontou o primeiro resultado negativo desde agosto de 2017 e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em julho de 2018 (3,3%). Em termos regionais, nove dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas em março de 2019, mas onze apontaram menor dinamismo frente aos índices de fevereiro último. Entre os locais, Amazonas (de 0,7% para -2,1%), Pará (de 9,1% para 7,2%), Mato Grosso (de -0,2% para -1,4%), São Paulo (de 0,0% para -0,9%), Espírito Santo (de -1,6% para -2,3%) e Ceará (de 0,4% para -0,1%) assinalaram as principais perdas de ritmo entre fevereiro e março de 2019, enquanto Rio Grande do Sul (de 6,1% para 6,7%) e Paraná (de 3,5% para 4,0%) registraram os principais ganhos entre os dois períodos.

 

Produção Industrial por Setores Industriais em Março de 2019

No recuo da atividade industrial na passagem de fevereiro para março de 2019, 16 dos 26 ramos pesquisados mostraram redução na produção. Entre as atividades, a principal influência negativa foi registrada por produtos alimentícios, que recuou 4,9%, eliminando, dessa forma, parte da expansão de 13,8% acumulada no período novembro de 2018-fevereiro de 2019. Outras contribuições negativas importantes sobre o total da indústria vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,2%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,7%), de indústrias extrativas (-1,7%) e de outros produtos químicos (-3,3%). Com os resultados desse mês, o primeiro setor voltou a recuar após avançar 6,4% em fevereiro; o segundo devolveu parte da expansão de 3,9% verificada no mês anterior; o terceiro acumulou perda de 17,6% em três meses consecutivos de queda na produção; e o último acentuou a queda de 0,5% registrada em fevereiro. Por outro lado, entre os nove ramos que ampliaram a produção nesse mês, o desempenho de maior relevância para a média global foi assinalado por produtos farmoquímicos e farmacêuticos, que avançou 4,6%, intensificando, assim, o crescimento de 1,5% verificado no mês anterior. Com esses resultados, essa atividade eliminou parte da queda de 10,9% observada em janeiro de 2019.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou queda em 22 dos 26 ramos, 60 dos 79 grupos e 63,7% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, indústrias extrativas (-14,0%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-13,3%) exerceram as maiores influências negativas na formação da média da indústria, pressionadas, em grande medida, pela menor fabricação dos itens minérios de ferro, refletindo, em grande parte, os efeitos do rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração na região de Brumadinho (MG) ocorrido em janeiro de 2019, na primeira; e automóveis, caminhões e veículos para transporte de mercadorias, na segunda. Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de produtos alimentícios (-5,0%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-23,7%), de máquinas e equipamentos (-7,8%), de outros equipamentos de transporte (-22,1%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-11,8%), de produtos de borracha e de material plástico (-6,7%), de impressão e reprodução de gravações (-30,9%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-7,7%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-11,8%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-9,5%) e de móveis (-11,6%). Em termos de produtos, os impactos negativos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, açúcar refinado de cana-de-açúcar e VHP, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, biscoitos e bolachas, sucos concentrados de frutas, farinha de trigo, óleo de soja em bruto, leite esterilizado/UHT/Longa Vida, carnes e miudezas de aves frescas ou refrigeradas, produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de suínos e bombons e chocolates em barras; televisores, computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, tablets e semelhantes), telefones celulares, transmissores ou receptores de telefonia celular, antenas, computadores pessoais de mesa (PC desktops) e máquinas automáticas digitais para processamento de dados; rolamentos de esferas, agulhas, cilindros ou roletes para equipamentos industriais, máquinas para o setor de celulose, tratores agrícolas, aparelhos de ar-condicionado de paredes e de janelas (inclusive os do tipo split system) e máquinas para o setor de embalagens; aviões, embarcações para transporte de pessoas ou cargas (inclusive petroleiros e plataformas), vagões de passageiros e para transporte de mercadorias, partes e peças para veículos ferroviários, motocicletas e rebocadores e outros barcos para empurrar embarcações; camisas de uso masculino (de malha ou não), calças compridas de uso masculino (de malha ou não), camisas, blusas e semelhantes de uso feminino (de malha ou não), vestuário e seus acessórios para bebês (de malha), conjuntos de uso feminino (de malha ou não), sutiãs, calcinhas, cuecas, meias-calças, roupas de dormir ou de banho de uso feminino (de malha) e bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes; peças e acessórios de plástico e de borracha para indústria automobilística, pneus novos para automóveis, ônibus e caminhões, artigos de plástico para uso doméstico, tubos ou canos de plásticos para construção civil, artigos descartáveis de plástico, conexões, juntas, cotovelos e outros acessórios de plástico para tubos, chapas, folhas e outras formas planas autoadesivas de plástico e reservatórios, caixas de água, cisternas, piscinas e artefatos semelhantes de plástico; livros, brochuras ou impressos sob encomenda, impressos para fins publicitários ou promocionais em papel, cds, impressos padronizados para uso comercial e rótulos adesivos de papel impressos; medicamentos; amaciantes, sabões ou detergentes em pó, xampus para cabelos, cremes de beleza e desodorantes corporais; serviços de manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para usos industriais, de estruturas flutuantes e de máquinas e equipamentos para prospecção e extração mineral; e armários de madeira (inclusive embutidos ou modulados) e de metal para uso residencial, móveis de madeira para cozinhas (inclusive modulados), colchões, poltronas e sofás de madeira, cômodas e mesas de madeira e componentes, partes e peças de madeira para móveis. Por outro lado, ainda na comparação com março de 2018, entre os quatro setores que apontaram ampliação na produção, os principais impactos no total da indústria foram registrados por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (5,0%) e bebidas (9,9%), impulsionados, em grande medida, pela maior produção de óleo diesel, óleos combustíveis, naftas para petroquímica e gasolina automotiva, no primeiro; e de cervejas, chope e vinhos de uvas, no segundo.

No índice acumulado para janeiro-março de 2019, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou resultados negativos em 21 dos 26 ramos, 55 dos 79 grupos e 56,9% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, indústrias extrativas (-7,5%) exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria, pressionada, em grande medida, pelos itens minérios de ferro e óleos brutos de petróleo. Vale destacar também as contribuições negativas assinaladas pelos ramos de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-13,0%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-10,6%), de máquinas e equipamentos (-4,6%), de produtos alimentícios (-1,4%), de outros equipamentos de transporte (-10,5%), de produtos de borracha e de material plástico (-3,4%), de metalurgia (-1,8%), de produtos de madeira (-7,9%) e de celulose, papel e produtos de papel (-2,7%), influenciadas, principalmente, pelos itens televisores; medicamentos; máquinas para o setor de celulose, rolamentos de esferas, agulhas, cilindros ou roletes para equipamentos industriais, tratores agrícolas, aparelhos de ar-condicionado de paredes e de janelas (inclusive os do tipo split system), motoniveladores, máquinas para o setor de embalagens, máquinas para colheita e suas partes e peças, turbinas e rodas hidráulicas, bulldozers e angledozers e máquinas para extração ou preparação de óleo ou gordura; açúcar VHP e refinado de cana-de-açúcar, sucos concentrados de laranja, óleo de soja em bruto, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, carnes e miudezas de aves frescas ou refrigeradas, sucos concentrados de frutas, farinha de trigo e carnes de bovinos frescas ou refrigeradas; aviões, vagões de passageiros e para transporte de mercadorias e embarcações para transporte de pessoas ou cargas (inclusive petroleiros e plataformas); peças e acessórios de plástico e de borracha para indústria automobilística, pneus novos para automóveis, tubos flexíveis de plástico, tubos ou canos de plásticos para construção civil, artigos de plástico para uso doméstico, artigos descartáveis de plástico, conexões, juntas, cotovelos e outros acessórios de plástico para tubos e reservatórios, caixas de água, cisternas, piscinas e artefatos semelhantes de plástico; tubos de aços com costura utilizados em oleodutos ou gasodutos, fio-máquina de aços ao carbono, bobinas a quente de aços ao carbono não revestidos, folhas-de- flandres, óxido de alumínio, zinco e ligas de zinco em formas brutas, tubos, canos ou perfis ocos de aços sem costura e alumínio não-ligado em formas brutas; madeira serrada, aplainada ou polida e painéis de fibras de madeira; e pastas químicas de madeira (celulose). Por outro lado, entre as cinco atividades que apontaram ampliação na produção, a principal influência no total da indústria foi registrada por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,2%), impulsionada, em grande parte, pelos itens óleo diesel e óleos combustíveis. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de bebidas (5,0%) e de produtos de metal (5,4%). Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, cervejas e chope; e construções pré-fabricadas de metal, pontes e elementos de pontes de ferro e aço, aparelhos de barbear, revólveres e pistolas, recipientes de ferro e aço para transporte ou armazenagem de gases, estruturas de ferro e aço em chapas ou em outras formas e artefatos de alumínio e de ferro e aço para uso doméstico.

 

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