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Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) em Dezembro de 2017

De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) realizada em Dezembro de 2017 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de serviços no Brasil registrou crescimento de 1,3% no volume de serviços prestados, em relação a novembro, na série livre de influências sazonais, seguindo-se ao crescimento de 1,0% em novembro e recuo de 0,5% em outubro. Na série sem ajuste sazonal, comparando-se com dezembro de 2016, o volume de serviços prestados teve crescimento de 0,5%, interrompendo uma série de 32 resultados negativos nessa base de comparação, contra recuos de 0,7% em novembro e de 0,4% em outubro. Com esses resultados, a taxa acumulada no ano e em 12 meses, ficou em -2,8%.

PMS Variação Mensal Variação Anual Acumulado Ano Acumulado 12 Meses
Volume do Setor de Serviços 1.3% 0.5% -2.8% -2.8%
Receita Nominal do Setor de Serviços 0.9% 5.0% 2.5% 2.5%

A variação da receita nominal em dezembro ficou em 0,9% em relação a novembro, na série livre de influências sazonais e, em comparação com dezembro de 2016, a variação sem ajuste sazonal ficou em 5,0%. A taxa acumulada no ano e em 12 meses ficou em 2,5%.

 

Volume de Serviços no Brasil por Grupos de Atividades

Confira abaixo como foi a evolução do volume de negócios registrado no setor de serviços brasileiro em Dezembro de 2017 em cada um dos principais grupos de atividades. A variação mensal refere-se ao percentual de crescimento do mês atual em relação ao mês imediatamente anterior. A variação anual refere-se ao percentual de crescimento do mês atual em relação ao mesmo mês no ano anterior. O acumulado no ano refere-se ao percentual de crescimento do mês atual em comparação com o último dia do ano anterior. O acumulado doze meses refere-se ao percentual de crescimento nos últimos 12 meses.

Volume de Serviços Variação Mensal (%) Variação Anual (%) Acumulado Ano (%) Acumulado 12 Meses (%)
Brasil 1.3 0.5 -2.8 -2.8
1 - Serviços prestados às famílias -0.9 -3.7 -1.1 -1.1
   1.1 - Serviços de alojamento e alimentação -0.9 -2.6 -0.3 -0.3
   1.2 - Outros serviços prestados às famílias -3.8 -9.4 -5.5 -5.5
2 - Serviços de informação e comunicação -0.3 2.3 -2.0 -2.0
   2.1 - Serviços TIC -0.5 2.6 -0.8 -0.8
      2.11 - Telecomunicações 0.8 0.5 -2.8 -2.8
      2.12 - Serviços de tecnologia da informação -2.9 0.5 2.0 2.0
   2.2- Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias 2.0 1.8 -7.5 -7.5
3 - Serviços profissionais, administrativos e complementares 0.6 -3.9 -7.3 -7.3
   3.1 - Serviços técnico-profissionais 3.4 -6.4 -12.4 -12.4
   3.2 - Serviços administrativos e complementares -0.8 -2.7 -4.5 -4.5
4 - Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio 2.3 4.8 2.3 2.3
   4.1 - Transporte terrestre 0.2 2.8 0.9 0.9
   4.2 - Transporte aquaviário -3.0 22.6 17.5 17.5
   4.3 - Transporte aéreo 8.0 -17.5 -19.4 -19.4
   4.4 - Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio 1.2 11.4 8.1 8.1
5 - Outros serviços 0.7 -5.6 -8.9 -8.9

O segmento de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com maior contribuição para a taxa global, avançou 4,8% frente a dezembro de 2016, configurando-se como a oitava taxa positiva consecutiva em 2017, nessa base de comparação, sendo a maior (8,6%), registrada no mês de outubro. Com isso, a taxa acumulada no ano ficou em 2,3%. O desempenho desse segmento resulta do crescimento do setor industrial, decorrente da maior demanda de serviços, tanto para o transporte de matérias-primas como para a distribuição da produção, bem como do aumento das exportações. Esse crescimento beneficiou as atividades de Transporte terrestre, Transporte aquaviário, e Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio.

O segmento de Serviços de informação e comunicação, representando a segunda maior contribuição para a taxa global de serviços, registrou crescimento de 2,3% em relação a dezembro de 2016, fechando, porém, o ano com uma variação acumulada de -2,0%. Nesse segmento, a atividade de Serviços de tecnologia da informação, com crescimento de 0,5% se destaca com nove variações positivas ao longo de 2017, atingindo 7,9% nos meses de fevereiro, junho e agosto e foi a única a apresentar variação acumulada positiva (2,0%). Outras atividades que também se destacaram no mês de dezembro de 2017 foram Telecomunicações, com crescimento de 2,8% frente a dezembro de 2016 e Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias, com avanço de 1,8%, esta última como resultado da maior demanda de livros escolares e didáticos por parte de governos estaduais e municipais, para o ano letivo de 2018. 

Os Serviços profissionais, administrativos e complementares, com recuo de 3,9%, significaram a maior contribuição negativa para o resultado final do setor de serviços, fechando o ano com variação acumulada de -7,3%. Esse segmento, em especial a atividade de Serviços técnico-profissionais, que abrange os serviços qualificados e intensivos em conhecimento, ressentiu-se da falta de projetos de investimentos, principalmente por parte das empresas industriais e por isso, apresentou as maiores quedas em 2017. Essa atividade recuou 6,4% em dezembro e teve variação acumulada de -12,4%. Os Serviços administrativos e complementares, que abrangem os serviços menos qualificados e intensivos em mão-de-obra, também registraram uma sequencia de taxas negativas em 2017, recuando 2,7% em dezembro e com variação acumulada de -4,5% no ano. Esse segmento também depende de um maior nível de contratação por parte das empresas e dos governos federal, estaduais e municipais, que terceirizam serviços como Limpeza em prédios e domicílios, Segurança e vigilância, Serviços de portaria, escritórios e de recepcionistas, etc.

Os Serviços prestados às famílias mostraram-se bastante oscilantes em 2017, recuaram 3,7% em dezembro e fecharam o ano com variação acumulada de -1,1%, uma retração, porém, bem menos intensa em relação a 2015 e 2016, com -5,3% e -4,4%, respectivamente. A melhora na massa de rendimento real habitualmente recebida, que cresceu 3,6% no trimestre móvel outubro-dezembro de 2017, e a estabilidade nos preços, não resultou ainda em maior demanda desses serviços, evidenciando a prioridade do consumidor para o consumo de bens mais essenciais.

Os Outros serviços recuaram 5,6% em dezembro e ficaram com uma variação acumulada de -8,9%.

 

Volume de Serviços no Brasil por Região

No que concerne aos resultados regionais do setor de serviços em dezembro, com ajuste sazonal, as maiores variações positivas de volume, em relação a novembro, foram registradas em Roraima (15,1%), Maranhão (5,4%) e Espírito Santo (4,6%). As maiores variações negativas foram observadas no Tocantins (-12,7%), Ceará (-3,4%) e Mato Grosso (-2,6%).

Quanto aos resultados sem ajuste sazonal, na comparação com igual mês do ano anterior, Mato Grosso (48,8%), Roraima (10,1%) e Amazonas (8,0%) foram as maiores variações positivas. As maiores variações negativas foram registradas no Tocantins (-18,4%), Ceará (-16,6%) e Amapá (-11,0%)

 

Atividades Turísticas

Em termos regionais, analisando-se os resultados de volume, na série livre de influências sazonais das Atividades turísticas, segundo as Unidades da Federação selecionadas, as variações positivas foram observadas em Santa Catarina (10,2%), Rio Grande do Sul (6,2%), Bahia (5,8%), Minas Gerais (5,7%), Espírito Santo (5,4%), Pernambuco (3,0%), Goiás (1,6%) e Paraná, Rio de Janeiro e Ceará (todas com 1,4%). As variações negativas foram registradas no Distrito Federal (-1,0%) e em São Paulo (-3,8%).

Atividades Turísticas Variação Mensal Variação Anual Acumulado Ano Acumulado 12 Meses
Volume de Serviços 2.8% -6.3% -6.5% -6.5%
Receita Nominal 0.2% 3.8% 4.0% 4.0%

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior sem ajuste sazonal, as variações positivas foram as seguintes: Santa Catarina (19,0%), Pernambuco (16,5%), Ceará (12,0%), Espírito Santo (11,2%), Goiás (10,6%), Minas Gerais (10,2%), Bahia (7,4%) e Paraná (6,8%). As variações negativas foram as seguintes: Rio Grande do Sul (-2,9%), São Paulo (-15,4%), Rio de Janeiro (-15,5%) e Distrito Federal (16,2%).

 

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