Desempenho do Ibovespa em 2014
Como foi o desempenho do Ibovespa em 2013?
O Ibovespa encerrou 2013 com uma queda acumulada de 15,5%. O cenário fica ainda pior quando comparado aos resultados das bolsas norte-americanas, cujos principais índices – Dow Jones e S&P 500 – encerram o ano com alta acumulada de 26,5% e 29,6%, respectivamente.
A performance aquém do esperado da bolsa de valores brasileira ocorreu, principalmente, devido a fatores domésticos, entre eles o fraco desempenho econômico, o desequilíbrio fiscal, a ingerência do governo em setores importantes e eventos pontuais em algumas empresas listadas na BM&FBovespa.
Quais são as perspectivas para o Ibovespa em 2014?
O ano de 2014 promete ser um ano de muita volatilidade. Além de o ano ser menor, em razão da Copa do Mundo e demais feriados nacionais, é um ano eleitoral e isso gera muita incerteza.
Mesmo assim, nem tudo está perdido para o Ibovespa ao longo de 2014. Em um cenário de queda, é possível encontrar boas opções de investimentos no longo prazo.
É preciso estar atento às notícias que são divulgadas sobre as empresas e os setores. Ter paciência e perseverança será essencial em 2014.
Variação Mensal do Índice Bovespa
2014 | Fechamento | Variação (%) |
JAN | 47.638 | -7,51 |
FEV | ||
MAR | ||
ABR | ||
MAI | ||
JUN | ||
JUL | ||
AGO | ||
SET | ||
OUT | ||
NOV | ||
DEZ |
Janeiro - Ibovespa fecha o primeiro mês de 2014 com baixa histórica
O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou o último pregão do mês no campo positivo, acima dos 47 mil pontos, mas teve o terceiro mês seguido de queda, registrando o pior desempenho para o mês de janeiro desde 1995, quando recuou 10,77%.
Em janeiro de 2014, o Ibovespa desvalorizou-se 7,51%, acumulando em um único mês quase a metade do prejuízo de 15,5% registrado pelo índice em 2013. O resultado do mês foi amplamente prejudicado pelo cenário global de aversão ao risco e pela desconfiança de investidores em relação ao Brasil.
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Cenário para o mercado de ações no início de 2014
A decisão das agências de classificação de risco Standard & Poor’s, em junho, e da Moody’s, em outubro, de colocar em observação o rating soberano do Brasil, reforçaram o temor dos investidores. As duas agências citaram o fraco crescimento da economia, a política intervencionista e a deterioração da relação dívida/PIB como os principais fatores que poderão comprometer a manutenção da nota.
Mesmo assim, os estrangeiros foram os maiores investidores no ano, com compras líquidas de aproximadamente R$ 12,6 bilhões. Por outro lado, os investidores locais, com destaque aos Institucionais e Pessoas Físicas, foram os grandes vendedores, com saída líquida de R$ 8,4 bilhões e R$ 5 bilhões, respectivamente.
Segundo o último Boletim Focus de 2013, divulgado pelo Banco Central, a perspectiva para 2014 não é das melhores. Espera-se uma inflação (IPCA) ainda longe do centro da meta, em 5,98%, juros elevados, com taxa média de 10,47%, e um PIB com modesto crescimento na casa dos 2%.
A ingerência do governo, como no caso do reajuste nos preços dos derivados de petróleo, que afeta diretamente o resultado da Petrobras, também atrapalha o desempenho do principal índice de ações brasileiro. O investidor não gosta de ser surpreendido no meio do caminho. E quando isso parte do governo é ainda pior, pois aumenta a desconfiança em relação a possíveis novas intervenções. O investidor deseja, basicamente, estabilidade.
A decepção com as empresas do grupo EBX de Eike Batista, em especial, a OGX, que pediu recuperação judicial, foi outro evento que aumentou o grau de incertezas dos investidores. As ações da companhia deixaram de fazer parte da carteira teórica do Ibovespa e, ao longo do ano, despencaram mais de 90%, fazendo o índice despencar. A MMX, outra empresa do grupo, também desceu a ladeira, fechando o ano com queda de 84,27%.
Externamente, o Federal Reserve (Fed) já anunciou que vai começar a diminuir o programa de compra de ativos para estimular a economia. O valor do estímulo mensal deve sofrer uma redução mensal de US$ 10 milhões a partir de janeiro de 2014. O BC dos EUA também indicou que a taxa de juros do país não subirá antes do desemprego cair abaixo de 6,5% e a inflação superar 2,0%. De acordo com o ministro da Fazenda brasileiro, Guido Mantega, a alteração deve contribuir para uma menor volatilidade na taxa cambial.
Variação Percentual Mensal do Ibovespa
Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | |
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2014 | -7,51 | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - |