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Mercado Bovespa - 25/02/14

Nesta terça-feira, o Ibovespa não resistiu à forte pressão exercida por seus dois motores propulsores (Petrobras e Vale) e fechou em baixa. O índice terminou a sessão cotado em 46.715,91, registrando uma perda de 1,43%.

Tanto a Petrobras quanto a Vale terão seus resultados de 2013 divulgados esta semana. No caso da mineradora, apesar do mercado contar com um bom resultado operacional em função da alta do dólar e do minério de ferro, algumas despesas financeiras ameaçam o lucro líquido da empresa. As preocupações com a desaceleração da economia chinesa por conta da retirada gradual da cessão de crédito também ajudaram a derrubar os valores da VALE5 e da VALE3.

Já a Petrobras continua o seu calvário de produção (em) baixa, falta de confiança do investidor e gastos cada vez mais altos comprando combustível no mercado internacional (dólar) para abastecer o mercado interno (real). A divulgação do balanço anual de 2013 apenas confirmará o que os preços das ações da companhia ja apontam. A preocupação dos investidores agora recai sobre a melhora na produção de 2014 em diante. 

Ibovespa (IBOV) FEC ABE VAR MAX MIN
25/02/14 46.715,91  47.388,11 -1,43% 47.388,11 46.613,59
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Panorama do Mercado

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda nesta terça-feira, influenciada pelos temores em relação ao setor imobiliário da China e puxada pelas ações da Vale (VALE3 e VALE5) e da Petrobras (PETR3 e PETR4), que divulgam os resultados de 2013 nesta semana.

A desvalorização da Bovespa também seguiu os mercados europeus e os índices futuros norte-americanos.

O Ibovespa (IBOV), principal indicador da bolsa paulista, perdeu 1,43%, para 46.715 pontos.Veja cotação

Na semana, a bolsa acumula perda de 1,4% e no mês, de 1,94%. No ano, a desvalorização está acumulada em 9,3%.

A mineradora Vale ficou entre as principais influências negativas sobre o Ibovespa, caindo cerca de 3%, depois de recuar forte na véspera em meio a preocupações sobre o resultado da empresa no quarto trimestre, que será divulgado na quarta-feira. O mercado espera que o resultado seja prejudicado pela inclusão do programa de refinanciamento de dívidas tributárias (Refis) no balanço anual da companhia.

Também houve influência do preço do minério de ferro para entrega imediata na China, que caiu para US$ 119, influenciando a queda de ações de mineradoras ao redor do mundo, como Rio Tinto e Anglo American. O movimento ocorre em meio a temores sobre a desaceleração da concessão de crédito no setor imobiliário chinês, que poderia provocar uma redução da demanda da China por aço.

Já as ações da Petrobras, que divulga o resultado após o fechamento dos mercados, também caíram por volta de três por cento ante as expectativas negativas em relação à performance em 2013. Os papeis da petroleira têm sido influenciados por especulações de novo reajuste de combustíveis e o planejamento estratégico de longo prazo que deve ser divulgado junto com o balanço.

Ainda na área corporativa, a ação da empresa de logística ALL (ALLL3) registrou a maior queda do Ibovespa, devolvendo parte da alta de 8,9% da véspera, quando disparou após anúncio de proposta para se unir à Rumo Logística, da Cosan (CSAN3).

A ALLL3 foi influenciada pelas incertezas sobre o processo de fusão e a notícia de que os fundos de pensão Previ e Funcef e o fundo de investimento BRZ não gostaram da oferta apresentada pela Cosan. No acordo de acionistas da empresa, ao menos dois dos quatro fundos, que detém participação na empresa, precisam dar aval à operação.

A maior alta do dia, de mais de cinco por cento, ficou por conta de Anhanguera Educacional (AEDU3), em movimento de ajuste depois de recuar fortemente nas últimas duas semanas em meio a especulações sobre possível cancelamento da fusão com a Kroton (KROT3). Muitos fundos que ficaram vendidos apostando na queda das ações da companhia. Porém, como foi se dissipando a possibilidade de o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) reprovar a fusão, os mesmos fundos estão cobrindo suas posições, comprando as ações.

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