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Eike Batista: Será o fim do império EBX?

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O grupo EBX de Eike Batista, que já foi um conglomerado industrial com grandes ambições, começou a desmoronar na última quinta-feira.

O empresário, fundador e força vital por traz do grupo de petróleo, energia, portos, navios e mineração, que nomeou todas as suas companhias com um “X” para simbolizar “multiplicação de riqueza”, saiu da presidência do Conselho de Administração da MPX, empresa de energia e a mais promissora do grupo. A companhia de geração de eletricidade também será renomeada até outubro para se posicionar como fora do grupo EBX.

O movimento tira Eike Batista da MPX num momento em que o valor do seu império, que já foi avaliado em cerca de 60 bilhões de dólares, desintegra-se.

A desconfiança de investidores com as empresas “X” teve início após seguidas frustrações com a produção de petróleo da OGX, que já foi considerada o ativo mais precioso de Eike. No começo da última semana, a OGX decidiu não seguir adiante com o desenvolvimento de algumas áreas na bacia de Campos antes consideradas promissoras.

A OGX tem endividamento acima de US$ 4 bilhões, a maioria em bônus emitidos no exterior. Segundo a fonte, será necessária uma reestruturação dos títulos de dívida em dólares, que vem sendo negociados ao redor de 20% de seu valor de face.

Com situação crítica de caixa e fracasso em parte relevante de sua campanha exploratória até o momento, a OGX tem pela frente, talvez já no próximo mês, o pagamento de quase R$ 400 milhões ao governo pelos direitos em 13 blocos adquiridos na 11a rodada de licitação de áreas de petróleo, realizada em maio.

Fora a OGX, a empresa da holding de Eike em situação mais complicada é o estaleiro OSX, criado para fornecer plataformas de produção à petrolífera. A liquidação da OSX é o destino provável.

Uma vez considerado o homem mais rico do Brasil, a participação pessoal de Eike Batista na EBX diminuiu em mais de US$ 20 bilhões no último ano, enquanto as promessas de poços de petróleo, portos, plantas de geração de energia e navios falharam em se materializar.

A maior parte das ações das empresas do EBX está agora quase sem valor, a dívida é negociada a níveis que sugerem default e investidores líderes questionam a promessa de Eike Batista de investir mais. Com a economia do Brasil em dificuldade, a fraqueza da moeda e a demanda chinesa – força condutora por traz do boom do Brasil na última década – diminuindo, investidores têm pouco apetite por novos investimentos.

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