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Empresa alemã E.ON assume controle da MPX

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O conselho de administração da empresa de energia MPX Energia decidiu cancelar a oferta pública de ações da companhia e promover um aumento de capital de R$ 800 milhões de por meio de uma operação privada.

A capitalização será promovida ao preço de R$ 6,45 por ação, valor de fechamento da ação da MPX na última quarta-feira, 03 de julho de 2013.

Uma parcela de cerca de R$ 366,7 milhões da operação será subscrita pela empresa E.ON, que em março fechou acordo para comprar mais 24,5% de participação na companhia de energia, numa operação de cerca de R$ 1,5 bilhão. O restante deverá ser assumido pelo próprio BTG Pactual, que tem atuado como assessor financeiro do grupo EBX, de Eike Batista. O banco de investimentos assinou compromisso para capitalização da empresa caso os atuais acionistas não subscrevam a parcela remanescente.

Com a reestruturação, a empresa alemã E.ON deve passar a deter uma participação de cerca de 38% na companhia. Eike Batista, que renunciou ao cargo de presidente e membro do conselho da MPX Energia, deverá permanecer com uma participação de 24% na companhia.

Jorgen Kildahl, membro do Conselho de Administração da E.ON e até então vice-presidente do conselho da MPX, foi indicado como presidente interino, no lugar de Eike Batista. Em nota, Jorgen Kildahl afirmou que “a E.ON agradece a grande contribuição de Eike Batista na MPX, tornando-a uma das mais atrativas empresas de energia do Brasil, desde sua fundação em 2001. A partir de agora, a E.ON apoiará o contínuo desenvolvimento da MPX e a implementação do seu sólido portfólio de projetos, que desempenhará um papel-chave para a segurança energética do Brasil”.

A empresa informou ainda que vai mudar de nome “para marcar a importância dessa nova fase”. A sede da empresa será transferida para onde funcionam os escritórios da associação entre a MPX e E.ON.

Situação atual da MPX

A MPX Energia é a segunda empresa com maiores prejuízos das empresas de capital aberto brasileiras. O resultado negativo passou de R$ 77 milhões no primeiro trimestre do ano passado para R$ 250 milhões no mesmo período deste ano.

No primeiro trimestre de 2013, a empresa mais que triplicou seu prejuízo, para R$ 250,9 milhões, ante perda de R$ 77 milhões no mesmo período do ano anterior.

Na ocasião, o resultado foi atribuído pela empresa, principalmente, pela compra de energia para “cumprir as obrigações contratuais de Pecém I e Itaqui”. Os custos operacionais dispararam quase quatro vezes, para R$ 312,6 milhões, pesando sobre os resultados mesmo após a receita operacional líquida ter quase triplicado no período, somando R$ 196 milhões.

A empresa também foi prejudicada pelo resultado financeiro, que ficou negativo em R$ 77,8 milhões, ante R$ 6,2 milhões no primeiro trimestre de 2012.

Próximos passos da MPX

Os recursos do aumento de capital serão usados para “fortalecer o balanço da companhia e prepará-la para o crescimento”.

Segundo nota emitida pela própria companhia, a MPX se prepara para participar dos leilões de energia nova do governo federal. A empresa quer participar de diversos leilões do governo para venda de energia térmica e eólica ao longo do ano.

A MPX também precisa de novo capital para financiar cerca de R$ 600 milhões em usinas de geração de energia que irá transformá-la em uma empresa totalmente operacional. Segundo dados divulgados pela empresa, a MPX opera 1.780 MW em empreendimentos de geração de energia no país, com mais 1.114 MW em projetos em construção, além de 10.000 MW em portfólio.

O aumento de capital da empresa deverá ser concluído em 40 dias, disseram executivos da companhia.

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