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PIB: Economia espanhola cai e já acumula oito trimestres de recessão

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Madri, 31 de Julho de 2013 – De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), a economia espanhola registrou contração de 0,1% no segundo trimestre de 2013, quatro décimos a menos que no primeiro, e caiu 1,7% na taxa anual. Com mais este resultado negativo, a Espanha – quarta economia da zona do euro – já soma oito trimestres seguidos de recessão.

Este dado é similar ao divulgado na semana passada pelo Banco da Espanha e melhora em um décimo a comparação anualizada, já que a queda do PIB foi de 1,7% – contra 2,0% do primeiro trimestre.

O resultado interanual continua acima das previsões do governo, que estima uma contração de 1,3% para 2013. A Comissão Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) são, no entanto, mais pessimistas. A primeira prevê uma queda do PIB espanhol de 1,5% em 2013 e o segundo de 1,6%.

Estes resultados se devem a uma contribuição negativa da demanda nacional, compensada parcialmente pela contribuição positiva da demanda externa, explicou o INE.  Ou seja, o dinamismo das exportações ainda não consegue superar a fragilidade do consumo interno em um país com 26,26% da população economicamente ativa desempregada.

Taxa de desemprego na Espanha cai inesperadamente

A taxa de desemprego da Espanha caiu inesperadamente pela primeira vez em dois anos no segundo trimestre.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas, uma forte temporada de turismo ajudou a taxa de desemprego a cair para 26,3 por cento ante 27,2 por cento no primeiro trimestre.

Isso significa 5,98 milhões de pessoas sem trabalho – uma proporção bem maior da população do que qualquer outro país da zona do euro com exceção da Grécia -, mas a queda foi a primeira desde o mesmo período de 2011.

Olhando os resultados por outra ótica

Apesar da queda, tanto o INE quanto o Banco da Espanha estão otimistas de que o país voltará a crescer no terceiro trimestre. O otimismo se deve ao fato da moderação da queda do PIB, que no último trimestre de 2012 foi de 0,8% e nos três primeiros meses de 2013 de 0,5%.

Após sinais de alguma melhora na atividade econômica, incluindo a primeira queda do desemprego em dois anos no segundo trimestre, o ministro da Economia, Luis de Guindos, disse que a recessão chegou ao fim.

Será que os dois anos de contração econômica da Espanha estão realmente mostrando sinais de que chegarão ao fim?  

Muitos economistas não estão convencidos disso. Em um ambiente em que há desemprego de mais de 25 por cento, um dado ligeiramente positivo do PIB não significa, necessariamente, que a recessão acabou.

A melhora no segundo trimestre deveu-se principalmente a fatores temporários, incluindo um primeiro trimestre especialmente fraco e fortes dados comerciais, que incluem o turismo sazonal. O INE informou que o encolhimento dos gastos domésticos no segundo trimestre foi parcialmente compensado pelas exportações.

A economia da Espanha tem estado em recessão por vários períodos desde 2008, quando o estouro da bolha imobiliária afetou as fundações de um dos principais pilares de crescimento do país, a construção, levando o desemprego a máximas recordes e afetando as empresas e abalando o sistema bancário.

 

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