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Agosto: Ibovespa registra maior alta mensal desde dezembro de 2012

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São Paulo, 31 de Agosto de 2013 – A bolsa de valores brasileira encerrou agosto com sua maior alta mensal desde dezembro do ano passado, registrando uma valorização de 3,68%, a 50.008 pontos. No ano, porém, a queda ainda é de 17,96%.

O mercado, no entanto, continua bastante cético quanto a esse último rali de alta, iniciado em meados de julho, uma vez que os fundamentos da economia brasileira e o cenário internacional continuam assustando os investidores. Nem a divulgação de um crescimento da economia brasileira no segundo trimestre de 2013 acima das expectativas foi capaz de mudar tal consenso. O mercado brasileiro projeta um segundo semestre bem difícil, com forte tendência de alta do dólar e das taxas de juros.

 

Entenda por que o Ibovespa subiu em Agosto

 

O Ibovespa teve em agosto o registro de sua segunda alta mensal consecutiva, impulsionada por dados tranquilizadores da economia chinesa. No entanto, dúvidas sobre o desempenho da economia doméstica ainda pesam bastante nos negócios, mesmo após o PIB brasileiro acima das expectativas no segundo trimestre.

Investidores passaram o mês atrás de barganhas, por enxergar pouco espaço para novas perdas, após o Ibovespa ter fechado a primeira metade do ano com desvalorização de 22,10% – seu pior desempenho semestral desde 2008.

Também ajudaram dados mostrando estabilização da economia da China, importante parceiro comercial do Brasil, que inspiraram um rali de nove sessões consecutivas.

No último dia útil do mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB brasileiro cresceu 1,5% no segundo trimestre ante o primeiro quarto do ano, acima da alta de 0,9% esperada pelo mercado.

 

Entenda por que o mercado não está empolgado com a alta mensal do Ibovespa registrada em Agosto

 

Os investidores seguem bastante céticos quanto ao desempenho da economia doméstica, em meio à confiança frágil de consumidores e empresas e inflação ainda alta, repique do dólar e ciclo de aperto monetário.

A situação do câmbio preocupa bastante. O dólar chegou a disparar quase 20% em quatro meses, o que pode afetar investimentos e prejudicar companhias endividadas em moeda estrangeira.

Em outra frente, a expectativa de uma redução dos estímulos do Federal Reserve, banco central norte-americano, que tem sustentado o fôlego de investidores por ativos mais arriscados, também é um fator de cautela.

O agravamento de tensões internacionais envolvendo a Síria adicionaram ainda este mês um novo elemento de instabilidade ao mercado.

 

 

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