Nova Iorque, 01 de Julho de 2013 – De acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI), o setor industrial dos Estados Unidos cresceu em julho no ritmo mais rápido em quatro meses, à medida que a produção e as novas encomendas aumentaram e as empresas contrataram mais trabalhadores.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI) para o setor industrial americano, compilado pelo Markit Economics Research, subiu em julho para 53,7, o maior nível desde março. O dado ficou acima dos 51,9 na leitura de junho. Leitura acima de 50 indica expansão.
Segundo o índice de compra publicado pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM), a atividade industrial nos Estados Unidos registrou uma aceleração mais acentuada que o previsto. O índice subiu a 55,4, uma alta de 4,5 pontos em relação ao mês anterior, acima das expectativas dos analistas, que projetavam um aumento de 51,5 pontos.
Pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos sofrem grande queda
Os pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos sofreram uma grande queda, a 326.000, na semana que terminou em 27 de julho, alcançando o nível mais baixo desde janeiro de 2008, segundo dados de variações sazonais divulgados nesta quinta-feira pelo Departamento de Trabalho.
Os analistas previam uma leve alta da demanda a 345.000, contras os 343.000 pedidos registrados na semana que terminou em 20 de julho.
Mercados reagem positivamente à divulgação do PMI dos Estados Unidos e dos pedidos de auxílio-desemprego
As bolsas de valores mundiais subiram nesta quinta-feira, depois que os dados oficiais de atividade industrial dos Estados Unidos vieram melhores que o esperado. A queda de dezenove mil pedidos de auxílio-desemprego na semana passado também animou o mercado.
O crescimento da atividade industrial na maior economia do mundo reforça as visões de que o crescimento econômico irá acelerar no segundo semestre do ano. No entanto, o aumento da força na economia no início do terceiro trimestre mantém as expectativas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, começará a reduzir seu estímulo monetário ainda neste ano.
Os dados da indústria e a melhora das condições do mercado de trabalho de maneira estável sugerem que a economia começou bem o terceiro trimestre. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acelerou para uma taxa anual de 1,7 por cento no segundo trimestre ante o ritmo de 1,1 por cento nos três primeiros meses do ano.
Em mais um relatório divulgado nesta quinta-feira, o Departamento do Comércio mostrou uma queda inesperada nos gastos com construção em junho. Economistas não estavam muito preocupados com a queda, notando que as despesas com construção de maio e abril foram revisados para cima.