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Selic: Bacen eleva taxa básica de juros para 9% ao ano para tentar conter a inflação

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Brasília, 28 de Agosto de 2013 – Nesta quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central do Brasil elevou mais uma vez a taxa básica de juros da economia brasileira. O Bacen concedeu um aumento de meio ponto percentual, elevando a taxa Selic para nove por cento ao ano.

Ao explicar a decisão de aumentar pela quarta vez seguida a Selic, o Comitê de Política Monetária do BC repetiu o comunicado utilizado nas duas últimas reuniões, dando a entender ao mercado de que elevará novamente a taxa em 0,5 ponto percentual na próxima reunião, em outubro.

A decisão do banco central foi unânime e veio em linha com as expectativas do mercado. A duração do atual ciclo de aperto monetário, no entanto, dependerá do comportamento do câmbio e da economia brasileira daqui para frente.

O atual ciclo de aperto monetário teve início em abril, depois que o índice oficial de inflação estourou o teto da meta do governo no acumulado em 12 meses em março. Na ocasião, o Copom tirou o juro da mínima histórica de 7,25 por cento, com uma alta de 0,25 ponto percentual, que foi seguida por aumentos de 0,50 ponto percentual.

Com a recente disparada do dólar, as expectativas sobre um processo de aperto monetário mais longo começaram a ganhar força. O aumento da inflação no Brasil também é outro fator de preocupação, ainda que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tenha perdido força nos últimos meses.

Além do dólar e da inflação, o Banco Central também está de olho no desempenho da economia brasileira, que ainda não deslanchou, abalada pela queda na confiança na política econômica. Outro fator que será levado em consideração daqui para frente são os próximos passos do Federal Reserve, banco central norte-americano, sobre quando começará a reduzir seu programa de estímulos, dúvida que tem afetado os mercados financeiros mundiais. O Fed se reúne em setembro e muitos acreditam que ele pode começar a retirar seu programa no mês que vem.

Nova caderneta de poupança volta a render mais com a alta dos juros

Após cerca de 15 meses, a caderneta de poupança volta a registrar um rendimento de 6,17% ao ano independentemente da variação da Taxa Referencial (TR). Isso acontece porque os juros básicos da economia brasileira, fixados pelo Banco Central, subiram para nove por cento ao ano.

Em maio do ano passado, o governo mudou as regras de remuneração da poupança. O rendimento passou a ser atrelado aos juros básicos da economia, rendendo 70% da aplicação, mais a Taxa Referencial, quando a taxa básica fixada pelo Banco Central estiver igual ou abaixo de 8,5% ao ano. Isso para aplicações feitas de 4 de maio de 2012 em diante (nova poupança).

Até então, com a Selic em 8,5% ao ano, o rendimento da poupança, para as “novas aplicações”, estava em 5,95% ao ano, mais a variação da taxa referencial – que está em zero ou pouco acima disso (rendendo, somente para alguns vencimentos, 6,17% ao ano).

 

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