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Semanário Bovespa: Ibovespa fecha última semana de agosto em baixa

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São Paulo, 31 de Agosto de 2013 – A semana foi de tensão nos principais mercados de valores do mundo. Enquanto as principais economias do hemisfério norte começam a dar sinais de recuperação, um novo conflito internacional surge para embaralhar novamente os parâmetros macroeconômicos. Nos últimos dias, todas as atenções voltaram-se para a ameaça dos Estados Unidos atacarem a Síria, em represália à possibilidade, cada vez mais real, do atual governo estar utilizando armas químicas contra civis. Os Estados Unidos acusam o governo de Bashar al-Assad de ser responsável pelo massacre de 1.429 pessoas – 426 delas crianças – num ataque químico em 12 localidades nos arredores de Damasco, capital do país.

Um novo conflito bélico internacional, com a participação dos Estados Unidos e outros países aliados, como Reino Unido, França e Alemanha, acarretaria, fatalmente, a remoção de parte dos recursos utilizados para a recuperação de suas ainda moribundas economias. Investimentos seriam redirecionados para aplicações mais seguras, como o ouro. As cotações do petróleo tenderiam a disparar pelo fato de, mais uma vez, outro país do Oriente Médio – a meca do ouro negro – estar envolvido numa guerra. Mercados emergentes, bastante dependentes de investimentos externos tenderiam a sofrer mais, como o Brasil e a China.

Em meio a essa tensão, o Ibovespa reagiu mal, fechando a semana cotado em 50.008 pontos – desvalorização de 2,70% em relação à semana anterior. O resultado negativo, entretanto, não foi suficiente para ofuscar o bom mês de agosto, quando o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira registrou a segunda alta mensal do ano: 3,68%. O Ibovespa fecha agosto com o melhor resultado mensal desde dezembro de 2012, quando subiu 6,05%. No ano, porém, o Ibovespa ainda registra baixa de 17,96%.

 

Segunda-Feira (26/08/2013) – Ibovespa fecha no vermelho em dia de baixa liquidez

 

O principal índice do Mercado Bovespa fechou esta segunda-feira em queda, pressionado pelas ações da Petrobras e das empresas de construção, com investidores realizando seus lucros enquanto aguardam a divulgação de dados econômicos nos próximos dias.

O Ibovespa fechou a sessão de negociação com desvalorização de 1,47%, cotado em 51.429 pontos, após ter encerrado a última sessão em seu maior nível nas últimas onze semanas. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,2 bilhões.

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Terça-Feira (27/08/2013) – Ibovespa registra forte queda com tensões em relação à Síria

 

O principal índice da bolsa de valores brasileira fechou em forte baixa nesta terça-feira com o clima de tensão que pairou sobre o mercado financeiro global devido à escalada das tensões na Síria.

A possibilidade iminente de um ataque de potências ocidentais contra a Síria para punir o presidente Bashar al-Assad pelo suposto uso de armas químicas contra civis está levando os investidores a fugirem de aplicações mais arriscadas como os mercados acionários. Os investidores também estão aproveitando o clima de mau humor da bolsa de valores para dar continuidade à realização de lucros que caracterizou a sessão da véspera.

O Ibovespa terminou em queda de 2,6%, cotado a 50.091 pontos, ampliando a perda de 1,47% da véspera. A queda foi generalizada, com apenas duas das 71 ações que compõem o índice operando positivamente.

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Quarta-Feira (28/08/2013) – OGX pressiona e Ibovespa registra terceira queda seguida

 

Pelo terceiro pregão consecutivo, o Ibovespa fecha em baixa, terminando o dia abaixo dos cinqüenta mil pontos. O principal índice do mercado de ações brasileiro fechou em queda de 0,45%, a 49.866 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,99 bilhões.

O índice foi pressionado por uma acentuada queda dos papéis da OGX, que tombou mais de 17%, ainda afetada por notícias da terça-feira, quando a petroleira de Eike Batista disse ter desistido da aquisição de blocos que arrematou sozinha na 11ª rodada de leilões de áreas de exploração.

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Quinta-Feira (29/08/2013) – Ibovespa interrompe seqüência de queda e fecha em leve alta

 

O Ibovespa interrompeu sequencia de três baixas consecutivas impulsionadas pela ameaça de novo conflito bélico envolvendo as grandes potências do planeta contra a Síria. O principal índice de ações da bolsa de valores brasileira fechou o pregão com variação positiva de 0,11%, cotado a 49.921 pontos. O giro financeiro da sessão foi de seis bilhões de reais.

A leve alta do Ibovespa foi mais um reflexo das altas registradas nas demais bolsas de valores internacionais do que por um bom desempenho das empresas domesticas.

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Sexta-Feira (30/08/2013) – Ibovespa fecha último pregão de agosto com leve alta

 

A sessão de negociação desta sexta-feira, último pregão de agosto, foi marcada por uma surpreendente divulgação sobre o crescimento econômico do Brasil no segundo trimestre de 2013 e pela negativa do Parlamento inglês de um eventual apoio a um novo conflito do país no Oriente Médio.

O dia começou com a notícia de que o Parlamento da Grã-Bretanha negou apoio aos planos do primeiro-ministro James Cameron de se aliar aos Estados Unidos em um ataque à Síria – país cujo governo é suspeito de utilizar armas químicas para conter uma parcela rebelde da população. Os mercados respiraram aliviados, uma vez que globo passa por um processo de recuperação econômica lenta, gradual e bastante dolorosa.

Mas as boas notícias não pararam por aí. O governo brasileiro surpreendeu positivamente o mercado e divulgou o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2013: crescimento de 1,5% em relação ao mesmo período de 2012. O mercado estimava um crescimento entre 0,8% e 1,3%.

Com essas boas novas, o Ibovespa subiu 0,17%, encerrando a sessão cotado em 50.008. O giro financeiro do dia foi de R$ 9,7 bilhões.

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