ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for charts Cadastre-se para gráficos em tempo real, ferramentas de análise e preços.

Brasil: Valorização do dólar deve reduzir déficit comercial de produtos industriais

LinkedIn

São Paulo, 07 de Setembro de 2013 – Desde 2007, empresários do setor industrial e exportadores vêm convivendo com o saldo negativo na balança comercial de produtos manufaturados produzidos no Brasil.

O déficit contínuo e elevado reflete a perda de competitividade dos produtos industrializados brasileiros, tanto no mercado interno como externo, por conta da valorização do real frente o dólar registrada nos últimos anos e agravada pela crise economica mundial.

Em 2005, o Brasil ainda registrava superávit comercial de manufaturados, de 7,8 bilhões de dólares. Mas há cinco anos, o saldo se tornou negativo, saltando de um déficit de 9,2 bilhões de dólares em 2007 para déficit de 94 bilhões de dólares em 2012.

De setembro de 2012 a agosto de 2013, o déficit comercial de produtos manufaturados atingiu a cifra recorde 105,2 bilhões de dólares. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), as importações de produtos industrializados atingiram 195,1 bilhões de dólares nos últimos doze meses encerrados em agosto, enquanto que as exportações tiveram uma performance bem mais fraca, chegando a 89,9 bilhões de dólares no mesmo período.

No início do 2013, a previsão para o déficit na balança dos manufaturados era ainda pior: de 110 bilhões de dólares. A redução do déficit para 105 bilhões de dólares só foi possível diante da perspectiva de valorização do câmbio.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), o dólar comercial cotado a 2,30 reais beneficiaria 30% dos exportadores brasileiros. Se a cotação da moeda norte-americana subir para 2,40 reais, 60% dessas empresas seriam beneficiadas.

Por outro lado, com a valorização da moeda norte-americana, as importações de produtos industrializados tenderiam a perder atratividade. A tendência seria de melhora da competitividade do produto nacional no mercado interno. Nas exportações esse efeito demanda um pouco mais de tempo, mas fatalmente também haverá melhora da competitividade e da margem de remuneração.

Deixe um comentário