Washington, 04 de Setembro de 2013 – Impulsionado pelo gradual aquecimento do consumo doméstico, as importações norte-americanas subiram fortemente em julho. Apesar de ser um bom indicador de sucesso das medidas de estímulo adotadas pelo banco central do país, o aumento das importações também possuem seu outro lado: o peso negativo que exercem sobre a balança comercial. Em julho, o déficit comercial americano subiu para US$ 39,1 bilhões.
De acordo com o Departamento de Comércio dos Estados Unidos, o déficit comercial do país aumentou 13,3% em julho, para US$ 39,1 bilhões. O resultado ficou um pouco acima da expectativa do mercado, que projetava um aumento para US$ 38,7 bilhões em julho. O déficit de junho na balança comercial foi revisado para US$ 34,5 bilhões, ante US$ 34,2 bilhões divulgado anteriormente.
Ao ser ajustado pela inflação, o déficit comercial subiu para US$ 47,7 bilhões, ante US$ 43,8 bilhões em junho. Essa medida entra no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB). A média móvel de três meses do déficit comercial, que exclui a volatilidade mensal, diminuiu para US$ 39,1 bilhões nos três meses até julho, ante US$ 39,3 bilhões no período anterior.
O crescimento das importações em julho, que refletiram aumentos nas ofertas industriais, nos automóveis e nos bens de consumo, sugeriram certo fortalecimento na demanda doméstica.
As importações de bens e serviços cresceram 1,6%, para US$ 228,6 bilhões. As importações de automóveis, peças e motores ficaram em julho no nível mais alto já registrado.
As exportações de bens e serviços tiveram queda de 0,6%, para US$ 189,4 bilhões em julho. Entretanto, as exportações de produtos derivados do petróleo atingiram máxima recorde.
A fraca demanda externa, especialmente na Europa, tem causado um declínio no crescimento das exportações depois que o comércio ajudou a tirar a economia dos Estados Unidos da recessão de 2007 a 2009.