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Fluxo Cambial: Brasil registra forte saída de dólares em agosto

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Brasília, 04 de Setembro de 2013 – Pelo terceiro mês consecutivo o Brasil registra fluxo negativo de dólares na economia. O saldo cambial de agosto quase atingiu a marca de US$ 6 bilhões – a maior marca mensal desde dezembro de 2012. No ano, no entanto, o fluxo cambial brasileiro ainda permanece positivo.

De acordo com dados recentes do Banco Central do Brasil (Bacen), a saída de dólares no país superou a entrada de moeda estrangeira em US$ 5,85 bilhões em agosto – o maior valor para um mês fechado desde dezembro do ano passado, quando US$ 6,75 bilhões deixaram a economia brasileira.

Essa foi a terceira retirada consecutiva de dólares do país. Em junho, US$ 2,6 bilhões deixaram o Brasil e, em julho, outros US$ 1,44 bilhão saíram do país. Deste modo, US$ 9,9 bilhões foram levados para o exterior nos últimos três meses.

No acumulado dos oito primeiros meses deste ano, porém, ainda há mais entrada que saída de dólares na economia brasileira. Neste período, foi contabilizado o ingresso de US$ 2,23 bilhões na economia brasileira. Isso representa uma queda expressiva de 90% frente a igual período do ano passado – quando a entrada de divisas no país somou US$ 22,98 bilhões.

Esse ingresso de valores registrado neste ano, entretanto, segundo operadores, também está relacionado com a captação da Petrobras no mercado externo de US$ 10 bilhões feita em maio. Não há informação exata, porém, sobre quanto desta operação foi, de fato, internalizado no Brasil.

A saída de recursos no país registrada em agosto favorece, em tese, a alta do dólar. Isso porque, com menos moeda norte-americana no mercado, seu preço tende a ficar maior.

O dólar começou a subir com mais intensidade em meados do mês de maio. Com isso, os números do BC contrastam com declarações de integrantes da equipe econômica de que a alta da moeda norte-americana não seria acompanhada da saída de divisas da economia brasileira.

A saída de recursos no país favorece a alta do dólar. Isso porque, com menos moeda norte-americana no mercado, seu preço tende a ficar maior. Além da escassez de recursos direcionados para a economia brasileira, também consequência da retirada de estímulos nos Estados Unidos, a alta do dólar no Brasil está relacionada ainda com as expectativas negativas para o país – que tem se ressentido de um baixo crescimento do PIB e de uma inflação em alta, além de um aumento do déficit das contas externas. E também guarda relação com as movimentações do mercado futuro.

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