São Paulo, 17 de Setembro de 2013 – O principal índice de ações do Mercado Bovespa registrou seu terceiro pregão seguido de alta nesta terça-feira, sustentado pelas ações da OGX, das instituições financeiras e das construtoras.

O Ibovespa (IBOV) fechou com alta de 0,84%, fechando cotado em 54.271 pontos – valor máximo registrado na sessão. Essa foi a maior cotação de fechamento desde 29 de maio. O giro financeiro do pregão foi reduzido, de R$ 6,3 bilhões.

O índice seguiu a direção das bolsas dos Estados Unidos, onde predominou o entendimento de que o Federal Reserve (Fed), banco central americano, irá anunciar na quarta-feira uma redução modesta, de US$ 10 bilhões ao mês, em seu programa de compras de títulos e manterá as taxas de juros próximas do zero.

O Fed divulgará as diretrizes para sua política de estímulos ao fim da reunião de dois dias de seu Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), que começou nesta terça-feira.

Os principais destaques do dia foram as ações da OGX (OGXP3) e do setor bancário, que têm grande peso no índice. Duas companhia do setor imobiliário também se destacaram: PDG Realty (4,08%) e Rossi Residencial (3,77%). As ações do setor de construção estão com uma correlação inversa com as taxas futuras de juros, que têm recuado neste mês devido à valorização do real: os juros menores reduzem os custos de financiamentos e taxas de inadimplência no futuro, o que beneficia as construtoras.

Na outra ponta do Ibovespa, a MMX (MMXM3) registrou a maior queda, ampliando as perdas da véspera, com investidores apreensivos quanto à possibilidade de a mineradora ter que arcar com uma multa bilionária. A mineradora pode ser cobrada em até R$ 1 bilhão por não cumprir um contrato de transporte de minério de ferro firmado com a MRS Logística.