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Brasil: Banco Central eleva taxa Selic para 9,5% ao ano

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Brasília, 09 de Outubro de 2013 – O Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil divulgou no início da noite desta quarta-feira sua decisão sobre o novo patamar da taxa básica de juros do país. A autoridade financeira brasileira decidiu elevar a taxa Selic em meio ponto percentual, de 9,0% para 9,5% ao ano. A decisão foi unânime, sem viés e ficou em linha com o esperado pelo mercado financeiro.

Além de ser um movimento amplamente esperado pelos analistas do mercado financeiro, a nova elevação da taxa básica de juros indica que o Banco Central do Brasil (BC) deve manter o ritmo de aperto monetário para combater a inflação ainda pressionada.

No breve comunicado, o Comitê de Política Monetária (Copom) repetiu a mesma redação pela quarta reunião consecutiva, o que eleva a chance de o mercado precificar, ao menos, mais um ajuste de meio ponto na reunião de 28 de novembro.

“Dando prosseguimento ao ajuste da taxa básica de juros, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 9,50% ao ano, sem viés. O Comitê avalia que essa decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano”, diz o comunicado.

 

Perspectivas para a próxima reunião do Copom em 28 de Novembro de 2013

 

Cresce cada vez mais entre os agentes econômicos a expectativa de que a taxa Selic possa voltar ao patamar de dois dígitos, algo que não se vê desde janeiro de 2012, por conta da inflação ainda elevada, e que este ciclo de aperto possa se estenda por mais tempo.

A pesquisa Focus do BC mostrou no início dessa semana que as Top 5, instituições que mais acertam as estimativas, veem a Selic subindo a 10,5% ao ano até fevereiro de 2014, com uma elevação de 0,5 ponto em novembro, na última reunião do Copom neste ano, e outras duas altas de 0,25 ponto em janeiro e em fevereiro.

Mas, pelo menos por enquanto, a maior parte do mercado acredita que a taxa Selic irá somente a 9,75% e ficará neste patamar ao longo de 2014.

O IPCA fechou setembro com alta de 5,86% em 12 meses, no menor patamar desde dezembro passado, mas ainda longe do centro da meta de inflação do governo, de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.

O próprio BC, em seu último Relatório Trimestral de Inflação, previu que a inflação não deve ceder tão cedo, ficando em 5,8% neste ano e 5,7% em 2014. O presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, vem reiterando que o objetivo é trazer a inflação para a meta de 4,5%, mas sem colocar prazos. A elevação dos juros para combater a inflação tem impacto negativo no crescimento econômico, justamente em um momento em que a economia brasileira não dá sinais consistentes de recuperação.

 

Caderneta de Poupança segue interessante mesmo com a nova alta do juro

 

Mesmo com a elevação da taxa básica de juros para 9,5% ao ano, por conta da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), os rendimentos da caderneta de poupança vão continuar interessantes frente aos fundos de renda fixa.

Desde o fim de agosto, a poupança voltou a registrar um rendimento de 6,17% ao ano independentemente da variação da Taxa Referencial (TR).

A caderneta de poupança tem seu ganho garantido por lei (TR + 6,17% ao ano) e não sofre qualquer tributação diferentemente dos fundos de renda fixa que possuem tributação do imposto de renda sobre seus rendimentos, sendo maior esta tributação quanto menor for o prazo de seu resgate além de ter a cobrança da taxa de administração cobrada pelos bancos.

A poupança só perderia para os fundos de investimento, independente do prazo de resgate, quando a taxa de administração cobrada pelos fundos for a mais baixa (de 0,50% ao ano), que normalmente para aplicações de valores maiores acima de R$ 50 mil.

 

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