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31/10/13: Ibovespa fecha último pregão de outubro em alta apesar do péssimo desempenho das ações da OGX

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São Paulo, 31 de Outubro de 2013 – O principal índice de ações do Mercado Bovespa encerrou o pregão desta quinta-feira com leve alta, impulsionado pela Petrobras e por ações do setor de siderurgia e mineração. O índice conseguiu fechar em alta mesmo com o péssimo desempenho das ações da OGX, que caíram mais de 30% em seu último dia de negociação na Bolsa de Valores de São Paulo.

Nesta quinta-feira, o Ibovespa subiu 0,15%, fechando cotado em 54.256 pontos.

As ações da Petrobras fecharam em alta após a definição de uma nova metodologia de correção dos preços dos combustíveis ter sido apresentada pela estatal. Após a proposta da nova metodologia, a ação da empresa rompeu a linha de tendência de queda, predominante nos últimos pregões.

As ações do setor de siderurgia também ajudaram a levantar o Ibovespa. As ações da Gerdau ficaram entre as principais altas do índice, após a produtora de aços longos registrar crescimento de 57%  no lucro líquido, impulsionado por maiores vendas e preços de aço no Brasil. Apesar das operações na América do Norte destoarem negativamente, o crescimento de volumes de vendas e de receita por tonelada nos demais mercados compensaram.

Na véspera, a siderúrgica Usiminas também divulgou fortes resultados, o que fez o papel continuar subindo neste pregão. A MMX também foi um destaque positivo, subindo quase 40%, segundo dados preliminares de fechamento.

No outro sentido, as ações da Embraer recuaram, depois de encerrarem o terceiro trimestre com queda no lucro líquido, que também ficou abaixo das expectativas do mercado, apesar de altas no Ebitda e na receita líquida. A Gafisa também ficou entre as maiores quedas. A Moody’s rebaixou o rating corporativo da construtora e incorporadora para “B1”, ante “Ba3” na escala global, e para “Baa3.br”, ante “A3.br” na escala nacional brasileira.

Mas o grande destaque (negativo, infelizmente) do dia foram as ações da OGX Petróleo de Eike Batista. A cotação dos papéis da petroleira OGX teve forte queda, em seu último dia como componente do Ibovespa após a empresa ter feito pedido de recuperação judicial. No entanto, os papeis da OGX tiveram seu preço definido antes do fechamento do pregão por conta do leilão de retirada das ações do Ibovespa.

As ações da petroleira de Eike fecharam o leilão especial para retirada do Ibovespa com queda de 23,52%, valendo R$ 0,13. O leilão, que ocorreu a partir das 16h, foi feito para determinar o preço de saída das ações da petroleira de Eike Batista do Ibovespa. O peso teórico da OGX na carteira do Ibovespa, que era de 2,28% nesta quinta, será redistribuído proporcionalmente entre as outras ações do índice, sem a entrada de novas ações no Ibovespa.

 

Remoção da OGX da carteira de ações teórica do Ibovespa

 

Segundo comunicado da BM&FBovespa, a ação OGXP3 será excluída das carteiras teóricas após o encerramento do pregão regular de 31/10/2013 ao preço determinado pelo procedimento especial de negociação, sendo sua participação distribuída proporcionalmente aos demais integrantes da carteira.

A negociação é uma forma de ajustar o valor da ação e rebalancear o Ibovespa. A saída das ações da OGX, no entanto, vai atingir também os fundos indexados ao Ibovespa e outros índices da bolsa: IBRA, IGC, IGCT, IGNM, ITAG, SMLL e ICO2.

A ação também será excluída do IBRX 100, sendo substituída pela V-AGRO; e do IBRX 50, sendo substituída pela KROTON ON, ambos com ajustes.

 

Nota da OGX é rebaixada para o status de lixo pela Moody´s

 

A agência de risco Moody’s rebaixou o rating corportivo da OGX para “C” de “Ca”, a último da lista de classificação da agência, chamado informalmente de “lixo”, como resultado do pedido da OGX de recuperação judicial. A perspectiva do rating permanece negativa.

Na sequência das ações de ratings de hoje, a Moody´s irá retirar todos os ratings da OGX, em virtude do pedido de recuperação judicial, e não irá mais analisar a companhia.

A agência Moody’s diz que a nota “C” reflete a expectativa fraca de recuperação das notas sem garantias de ativos reais. “Sob análises de diversos cenários de recuperação, a Moody´s espera que a recuperação seja inferior a 20% no caso das notas sem garantias de ativos reais”.

Na justificativa, a Moody’s vê que a empresa dívidas elevadas “em relação ao seu perfil atual de produção mínima”. A OGX tem direito a diversas concessões offshore no Brasil, mas com “valores altamente incertos”.


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