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21/10/13: Relatório Focus indica mais inflação e juros maiores ainda para 2013

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Relatório Focus divulgado pelo Banco Central do Brasil referente à pesquisa realizada na segunda semana de outubro de 2013 indica que a taxa básica de juros brasileira será elevada de 9,5% para 10,0% ao ano na última reunião do Copom em novembro, e que inflação básica anual no Brasil subirá de 5,81% para 5,83% até o final do ano.

São Paulo, 21 de Outubro de 2013 – Na manhã desta segunda-feira, o Banco Central do Brasil (BC) divulgou seu relatório semanal com a opinião dos principais economistas em atuação no mercado financeiro brasileiro sobre a taxa Selic, o IPCA, o PIB, balança comercial e a cotação do dólar. O Relatório Focus divulgado nesta manhã refere-se à pesquisa realizada na segunda semana de outubro de 2013.

De acordo com o Relatório Focus, os economistas do mercado financeiro brasileiro subiram, na semana passada, sua previsão para o crescimento da inflação e do PIB neste ano, além de terem elevado sua expectativa para os juros básicos da economia, que deverão atingir dois dígitos (dez por cento ao ano) ainda em 2013.

A interpretação de muitos analistas foi a de que a ata reforçou a ideia de que há espaço para mais aumentos na taxa básica Selic. No Focus de hoje, a mediana das projeções dos cerca de cem analistas para o juro subiu de 9,75% para 10% ao fim deste ano. Para 2014, a mediana avançou de 10% para 10,25%. Assim, o Copom elevaria a Selic em mais 0,50 ponto percentual na última reunião do ano, no fim de novembro, e depois, faria mais um ajuste de 0,25 ponto.

Enquanto isso, piorou a estimativa para a inflação em 2013, que subiu de 5,81% para 5,83%, um valor ainda abaixo da inflação de 2012, de 5,84%. Para 2014, contudo, a estimativa recuou um pouco, de 5,95% para 5,84%. Em 12 meses, a projeção subiu de 6,24% para 6,25%.

Na sexta-feira, o IBGE mostrou que o IPCA-15 de outubro, prévia da inflação oficial, subiu 0,48%, acima do teto das projeções dos analistas. A alta de preços também veio mais espalhada.

 

Inflação

 

Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o Banco Central tem, teoricamente, de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

O presidente do BC, Alexandre Tombini, porém, tem se comprometido somente com a queda da inflação neste ano frente ao patamar registrado em 2012 (5,84%) e com um novo novo recuo no ano de 2014. Embora ainda continue acreditando na desaceleração da inflação neste ano, o mercado prevê, entretanto, crescimento da inflação em 2014 – último do mandato da presidente Dilma Rousseff.

 

Taxa de Juros

 

A maior parte dos analistas do mercado financeiro passou a acreditar que os juros básicos da economia, atualmente em 9,5% ao ano após cinco elevações consecutivas por parte do Banco Central, avançará para 10,0% ao ano na última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central deste ano – marcada para o fim de novembro. Até então, os analistas acreditavam em uma alta menor em novembro: para 9,75% ao ano.

Para o fim de 2014, a estimativa do mercado para a taxa de juros também subiu na última semana, passando de 9,75% para 10,25% ao ano. Ou seja, o mercado passou a acreditar que o BC continuará subindo os juros no ano que vem.

 

Produto Interno Bruto

 

Para o comportamento do PIB neste ano, o mercado financeiro elevou sua previsão de uma alta de 2,48% para 2,50% na semana passada, em linha com as estimativas tanto o Banco Central quanto o Ministério da Fazenda – que preveem uma expansão da economia da ordem de 2,5% neste ano. Para 2014, a estimativa dos analistas para o crescimento da economia permaneceu em 2,20%.

 

Câmbio

 

Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2013 recuou de R$ 2,29 para R$ 2,25 por dólar. Para o fechamento de 2014, a estimativa dos analistas dos bancos para o dólar permaneceu em R$ 2,40.

 

Balança Comercial

 

A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2013 subiu de US$ 1,99 bilhão para US$ 2 bilhões na semana passada. Para 2014, a previsão de superávit comercial recuou de US$ 9,25 bilhões para US$ 8,2 bilhões na última semana.

 

Investimento Estrangeiro

 

Para 2013, a projeção de entrada de investimentos no Brasil ficou inalterada em US$ 60 bilhões. Para 2014, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros continuou em US$ 60 bilhões na última semana.

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