ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for discussion Cadastre-se para interagir em nossos fóruns de ativos e discutir com investidores ideias semelhantes.

Setembro: Ibovespa sobe 4,65% e registra melhor trimestre desde o início de 2012

LinkedIn

São Paulo, 01 de Outubro de 2013 – A bolsa de valores brasileira registrou em setembro sua terceira alta mensal consecutiva e encerrou o trimestre com seu melhor desempenho desde os três primeiros meses de 2012, dando continuidade ao movimento, iniciado em julho, de recomposição do preço de suas principais ações.

No entanto, o cenário internacional nebuloso e a falta de catalisadores no cenário interno induzem os especialistas a prever um comportamento lateral do índice Ibovespa até o fim do ano.

O Ibovespa fechou o mês de setembro cotado em 52.338 pontos – uma valorização de 4,65%. O bom desempenho no mês estende o ganho do trimestre para 10,29%. No ano, o Ibovespa ainda registra queda de 14,13%.

Numa sessão de perdas dos mercados globais, o Ibovespa recuou 2,61 por cento nesta sessão, a 52.338 pontos. Ainda assim, teve valorização de 4,65 por cento no mês, estendendo o ganho do trimestre para 10,29 por cento. No ano, a queda ainda é de 14,13 por cento.

O desempenho positivo em setembro foi praticamente garantido na primeira semana do mês, quando o índice teve sua maior alta semanal em quase dois anos, graças a dados robustos da China e ao bom desempenho das ações da Petrobras, que foram impulsionadas por rumores sobre reajuste no preço dos combustíveis.

A decisão do banco central norte-americano de manter os estímulos monetários, que tem sustentado os fluxos para ativos de riscos, também ajudou a acalmar os ânimos de investidores.

O mês também foi marcado por um forte fluxo de investidores estrangeiros no mercado a vista, que chegou a 4,9 bilhões de reais em 19 de setembro, segundo dados pela BM&FBovespa.

Na avaliação de especialistas, porém, o avanço do Ibovespa no trimestre foi muito mais resultado de uma recomposição de preços do que uma mudança de tendência, depois de o índice beirar os 45 mil pontos no início de julho.

Diante da forte subida dos preços das ações do Ibovespa neste trimestre, já não é mais possível afirmar que o mercado acionário brasileiro está barato. Assim, as expectativas para o desempenho do Ibovespa para o terceiro trimestre são pouco animadoras, principalmente se considerarmos que o quadro econômico do país não se alterou. Perspectivas turvas para o cenário internacional também adicionam um viés negativo para o mercado, em um momento em que impasses políticos nos Estados Unidos têm chamado atenção.

Até a meia noite do último dia de setembro, legisladores norte-americanos precisavam chegar a um acordo para seguir financiando órgãos e programas governamentais a partir de 1o de outubro, e evitar a primeira paralisação parcial do governo em 17 anos. O país precisava aprovar ainda um acordo para elevar o teto de seu endividamento até 17 de outubro, a tempo de evitar um calote.

Apesar de o banco central dos EUA ter decidido adiar a redução de seu programa de estímulos, a maior parte do mercado segue convencida de que a autoridade monetária deve começar a diminuir suas compras de títulos em breve, outro fator que trazia cautela a investidores.

Outro fator que pesou bastante no desempenho do índice Ibovespa em setembro foi a alteração de sua composição. Desde 02 de setembro de 2013, a BM&FBovespa aumentou o peso da OGX Petróleo na carteira teórica de ações de seu principal índice. A mudança trouxe forte volatilidade diária para o índice, uma vez que as ações da OGX estão valendo atualmente menos de um real, o que faz com que qualquer variação de 0,01 centavo gere forte oscilação na cotação do Ibovespa.

 

Deixe um comentário