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22/11/13: Ibovespa volta a subir mesmo com crise eminente no setor bancário brasileiro

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São Paulo, 22 de Novembro de 2013 – A onda de pessimismo quanto ao futuro próximo dos ativos de empresas negociados na bolsa de valores brasileira ganhou um novo capítulo nesta sexta-feira com a confirmação do julgamento pelo STF da necessidade dos bancos do país terem que arcar com as correções das cadernetas de poupança referentes às viradas dos diversos planos econômicos implementados no Brasil nas décadas de oitenta e noventa.

Uma definição favorável do STF geraria uma grave crise no setor e um forte impacto no crescimento do país, uma vez que os bancos teriam que arcar com aproximadamente R$ 150 bilhões para compensar seus correntistas de eventuais perdas. O valor corresponde à quase um terço do capital de todas as instituições financeiras brasileiras.

Mesmo com essa nova apreensão, o principal índice de ações da BM&FBovespa fechou em alta nesta sexta-feira, impulsionado pela alta das ações da Vale e do setor de construção, compensando o péssimo desempenho das ações do setor financeiro. O Ibovespa fechou em alta de 0,21%, cotado a 52.800 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,3 bilhões. A ação preferencial da Petrobras também subiu após duas quedas seguidas, e ajudou a levantar o mercado.

A mineradora MMX foi o maior destaque de alta do dia, depois de informar que a trading holandesa Trafigura adiantou 7,3 milhões de euros para uma fornecedora das obras de construção do Porto Sudeste.

Durante o dia, o Ibovespa havia cedido à influência negativa de Itaú Unibanco, Itaúsa, Santander, Banco do Brasil e Bradesco, em meio a temores de que o setor financeiro tenha que arcar com um pagamento bilionário a poupadores após uma eventual decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a correção de cadernetas de poupança nas viradas de planos econômicos.

O resultado do leilão dos aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG) também agradou ao mercado e impulsionou as ações da CCR, cujo consórcio venceu a concorrência pelo terminal de Confins com um lance de R$ 1,82 bilhão. Os papeis da concessionária subiram 1,26% nesta sexta, para R$ 18,25. O leilão é visto como uma medida da capacidade do governo de atrair investimentos e arrecadará R$ 20,8 bilhões.

Já a Ecorodovias, cuja ação não faz parte do Ibovespa, teve seu lance por Galeão superado pelo consórcio formado pela Odebrecht e a operadora de aeroportos Changi, mas teve alta nas ações ainda assim. Os papeis da empresa subiram 2,23%, para R$ 14,24. A Ecorodovias fez apenas um lance pelo aeroporto de Galeão, o terceiro maior, mas bem abaixo do maior, feito pelo consórcio vencedor. Na nossa visão, isso indica que a Ecorodovias preza pela sua disciplina de capital, que era a principal preocupação do mercado em relação a tais leilões.

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